MAYBE (MUKE CLEMMINGS)

Capítulo quarenta e oito

Luke tinha um sorriso largo em seus lábios. Não estava acreditando que se desse dois passos estaria com seu corpo colado ao de Clifford. Hemmings estava completamente maravilhado com a aparência do menino de cabelo vermelho. Ele era lindo.

- Vai ficar só me olhando ou vai me dar um abraço? - Luke se arrepiou com a voz rouca de Michael. Era melhor do que ele imaginava.

- Você é chato. - Luke rolou os olhos, mas ainda continha o sorriso em seus lábios.

- Cale a boca. - Michael sorriu e puxou o outro garoto para um abraço. - Você é alto.

- Você que é baixo. - murmurou contra o pescoço de Clifford, que se arrepiou. - Seu abraço é bom.

- Obrigado. O seu também é muito bom. - Michael soltou uma leve risada. - Vamos sentar, estou com fome.

- Gordo. - Luke desfez o abraço.

- E gostoso também. - Clifford piscou.

- Vejo que você é igual tanto na vida real como por mensagem. - Luke comentou enquanto se sentavam.

- Sou apenas eu mesmo quando estou com você. - Michael disse, sorrindo.

- Puta merda, Michael. Você é perfeito demais. - Michael sorriu em agradecimento.

Os dois garotos ficaram se encarando por longos minutos, apenas se analisando. Luke queria guardar cada mínimo detalhe de Michael. O menino era tão perfeito. Seu cabelo vermelho em contraste com sua pele branca era perfeito. Os olhos verdes de Michael eram maravilhosos, Hemmings não reclamaria se pudesse ver esses incríveis olhos todas as manhãs. E também não se reclamaria se pudesse beijar os lábios fartos e rosados de Clifford.

- O que você vai querer comer? - Michael perguntou, quebrando o silêncio.

- Milk-shake e fritas. - Luke sorriu, como uma criança.

- Ok. Vou ir fazer o pedido, já volto. - Luke assentiu e observou Michael ir até o balcão.

Luke estava pirando. Ele abraçou o garoto por quem estava se apaixonando, era surreal. O abraço de Clifford era maravilhoso, seu cheiro também era maravilhoso. Michael muito mais do que ele esperava. Michael superou todas suas expectativas. Ele era perfeito. Perfeito para Luke.

- Acorda, Hemmings. - Michael falou, colocando as duas bandejas na mesa.

- Foi mal, eu estava apenas pensando. - Luke respondeu, pegando sua bandeja.

- Pensando em?

- Em como tudo isso é surreal. - Michael arqueou a sobrancelha, não entendo. - Tipo eu realmente te abracei. Isso é muito surreal.

- Eu te entendo. - Michael disse, enquanto comia uma batata. - Tipo, nunca pensei que iria conhecer você.

- Eu ainda não acredito que você esta bem aqui na minha frente. É inacreditável.

- Eu sei! - Os dois riram.

Os dois comeram em meio a risadas e conversas banais. Um tentando descobrir mais sobre o outro. Após terminarem de comer, os dois garotos foram até uma pracinha e se sentaram em um banco.

O silêncio se instaurou e eles ficaram se olhando, com largos sorrisos em seus lábios.

- Você tem um piercing. - Michael quebrou o silêncio.

- Eu tenho. - Luke involuntariamente mordeu seu piercing labial.

- O que restou da minha sanidade foi pra puta que pariu agora. - Michael sorriu.

- Por que?

- Porque nesse momento estou imaginando como deve ser beijar você com esse piercing. - A voz de Michael estava baixa. - Sério, você é mais bonito do que eu imaginava.

- Eu estou surtando por dentro. - Luke falou, corando.

- Você é sexy pra caralho com esse piercing. Sério, esse seu piercing me fez perder toda a linha do meu raciocínio.

- Pare com isso. - Luke estava com as bochechas coradas. Michael estava achando adorável. Era incrível como Luke conseguia ser fofo e sexy ao mesmo tempo.

- E sabe o que é pior? - Luke negou com a cabeça. - Você tem o costume de ficar mordendo seu piercing e isso tira a minha concentração e eu tenho vontade te jogar em uma parede e fazer coisas que te deixariam sem andar por uns dois dias.

Luke se engasgou com a saliva e corou mais ainda, como se fosse possível. Abaixou a cabeça e esperou que suas bochechas mudassem de tonalidade.

Michael, sem pensar, puxou Luke para um abraço, o surpreendendo.

- Você é muito fofo. - Michael falou. - Vontade de morde.

- Ah! Falando em morder... - Luke se afastou um pouco e deu uma mordida na bochecha esquerda de Clifford.

- Ei! Por que fez isso? - Michael tentou soar sério, porém seu sorriso o entregava.

- Porque eu falei que iria te morder quando te conhecesse.

Clifford sorriu, levando suas mãos até o rosto de Luke.

- Obrigado.

- Por que? - Luke perguntou, confuso.

- Por ter me salvado. - Michael sorriu, fraco.

- Ah foda-se. - Luke sussurrou, levando suas mãos até a nuca de Michael e o puxando para um beijo calmo.

O beijo estava sendo melhor que o esperado. Suas bocas se moviam em perfeita sincronia. Suas línguas se envolviam preguiçosamente. Era um beijo sem pressa, mas com muito sentimento.

Os dois se separam, Michael mordeu o lábio inferior de Luke e o foi soltando lentamente.

- Seu beijo é igual a você. - Michael sorriu, fazendo um leve carinho nas bochechas coradas do loiro. - Perfeito.

Luke quase morreu com tanta fofura. Michael era, simplesmente, perfeito.

Luke sorriu e os dois voltaram a se beijar. Eles queriam poder pausar o tempo e ficar ali pra sempre.

A tarde passou rápida, entre beijos e carícias. Luke não queria ir embora, mas sua mãe não gostava quando ele chegava tarde.

- Eu preciso ir.

- Não. - Michael choraminga. - Fica mais um pouco.

- Infelizmente não posso. Minha mãe me mata se eu chegar tarde.

- Que saco.

- Sim, mas a gente vai se ver de novo, né?

- Claro que sim. - Michael sorriu. - Agora que eu provei seu beijo não quero viver sem ele.

- Caramba, Clifford! Pare de ser fofo. - Michael riu e deu um selinho em Luke. - Tenho que ir embora.

- Okay, eu te acompanho até o ponto de táxi. - Os dois se levantaram e Michael logo tratou de entrelaçar sua mão com a de Hemmings.

Luke abriu um largo sorriso ao olhar suas mãos juntas. Ele estava feliz. Michael o fazia feliz. Luke achava que era impossível se apaixonar por uma pessoa apenas por mensagens, mas agora tem a certeza de que é possível, pois Luke se apaixonou por Michael através de simples mensagens. E Hemmings teve a certeza que estava apaixonado quando entrou no táxi e sentiu a falta de Michael, do abraço e do beijo do menor. Ele nunca se sentiu assim antes e não sabia como lidar com todo esse sentimento, mas ele iria tentar.

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AEE ELES SE ENCONTRARAM!!! Ouço um aleluia? Hdjdjdjsksisn Espero que vocês tenham gostado desse encontro fiz o meu melhor ;) e quero dizer que a fic já esta acabando, só mais alguns capitulos e acaba