O Corvo ( Série Criaturas Noturnas - Livro 3 ) Concluída

Capítulo 7

Boa tarde pessoal! Tudo bem? 

Olha eu aqui de volta. 

Boa leitura e vamos lá. 

Capítulo 7 — O corvo

— É impressão minha ou a garota está mexendo muito com você? — A voz veio ao dele. Enquanto observava de longe a senhorita Evans se distancia cada vez mais da mansão.

— Eu acho que você deveria cuidar da sua vida, Isabelle. — Ele disse suspirando e passou as mãos no cabelo.

— Sinto a carga de desejo em você grande, quer dizer está excitado. — Ela sorriu alegremente parecendo gostar de vê-lo agitado.

Bram praguejou baixo.

— Eu esqueço que vocês podem sentir as coisas.

A cigana sorriu e levou um dedo sobre a bochecha como se estivesse pensando e então olhou para ele.

— Se Gwendollyn jogou mesmo uma maldição em você, não tem como reverter, sabe disso né.

Ao ouvir o nome da bruxa ele estremeceu de raiva, se encontrasse Gwendollyn Baldrick iria esgana-la, até ela tirar aquela bosta de maldição?

— Sei. — Resmungou taciturno. — Por que não vai perturbar outro, cigana?

— Zaniel não está aqui, é legal ver vocês dois desse jeito. — Comentou Isabelle de um jeito divertido.

Bram a deu um olhar profundo e saiu de perto dela antes que a esganasse. Ele aumentou os passos e foi em direção ao escritório, queria ficar um pouco sozinho e organizar as ideias, aquela menina estava mexendo muito com ele, muito mais do que gostaria, era impossível ficar sem provoca-la e gostava de ver como ela ficava vermelhinha quando sussurrava algo no ouvido dela.

As coisas que sentia vontade de fazer com ela, tudo isso era puramente sexual, nunca havia desejado ninguém dessa forma antes, e olha que de luxuria entendia muito bem. Porem, agora era diferente, ele estava sendo seduzido também. Deveria se manter afastado, mas nem isso conseguia, o corpo dele pedia para ficar perto do dela, e o cheiro... podia sentir o quando ela estava excitada. Lambeu os lábios novamente. Imaginando ter aquele corpo feminino debaixo do seu e...

Oh Droga, não podia sentir aquelas coisas e nem mesmo pensar naquilo.

Parecia que a senhorita Evans foi feita para ser sua perdição, e a mais pura prova para a tentação também. Ele foi até a janela e olhou para o céu.

— Eu não vou cair nisso pai, sei o que está fazendo, não vou entrar nesse jogo, e vou provar que sou digno de novo.

Então ele fechou as cortinas do escritório, deixando o ambiente inteiro escuro. Balançou a cabeça e foi até o armário com bebidas, teria que tirar aquela vontade de ter a Selena Evans sobre si em todos cantos da mansão e talvez uma dose de uísque iria ajudar naquilo.

* * *

No começo tarde Selena deu graças a Deus por quando ter chegado a madrasta não esta em casa, não estava com nenhuma paciência para lidar com Felícia agora, e também queria um tempo para pensar; a saudades do seu pai já estava forte e queria entender aqueles surtos emoções dentro de si, saber que ficaria algumas horas dentro da mansão com aquele homem a deixava extremamente agitada e nervosa. Sentou-se um pouco na cadeira que pertencia a Christian e respirou fundo, teria que se controlar perto dele.

E com certeza iria.

Ela escutou uma batida na porta da frente da casa e levou um susto, não esperava nenhuma visita aquela hora, levantou da cadeira e foi até a porta, olhou para Dafne parada a sua porta e então a amiga lhe deu um abraço forte e apertado.