(Capítulo 02)

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Quando despertei de meu sono, percebi que não estava mais na varanda da casa, não está mais ventando, estou deitada sobre algo macio, sinto algo sobre minha testa, abro os olhos encontrando um teto de madeira, franzi o cenho confusa, retirei o que está em minha testa, um pano úmido, me sentei no que reconheci como cama, olhando ao redor pude constatar que estou em um quarto, eu diria que estou na casa daquele homen que me ajudo, no quarto dele pra ser mais exato.

- Bom, só tem um jeito de saber.

Sai de cima da cama, caminhei pra fora do quarto, explorei a casa toda achei facilmente a sala, tive a confirmação que é a casa do desconhecido, graças as armas dele que estão ali.

- Ele me carrego da varanda para seu quarto, isso é estranho, ele mesmo me expulsando daqui as pressas, mas irei agradece-lo depois, agora - olho ao redor - onde está as minhas coisas?

Ando pela sala toda mas não encontro minha cesta com as minhas coisas, decido procurar na cozinha, ao entrar no cómodo vejo o livro de minha mãe, a adaga do meu pai e minha cesta em cima da mesa, me aproximo rápido da cesta, respiro aliviada quando vi que os utensílios que uso para prepara os remédios ainda estão ali, pelo menos ele não roubo nada dessa vez.

- Eu preciso pensar em alguma explicação antes que ele chegue - abraço o livro contra meu peito - ele não vai acreditar em qualquer desculpa.

- Não vou mesmo.

O susto que levei me fez deixar o livro cair, me viro rapidamente na direção da voz, o desconhecido segurava dois baldes de água cheios, ele continua com seu semblante indecifrável.

"Quando foi que ele chego? Eu não escutei ele se aproximar"

- Você vai pegar o livro ou vai deixa-lo no chão? - perguntou colocando os baldes em cima da mesa.

Não respondi a pergunta, peguei o livro meio que sem graça com a situação.

- Posso saber o por que de você estar na minha varanda ontem a noite? - Ele se viro na minha direção, cruzou os braços esperando minha resposta.

- Eu não tinha onde ficar, o vilarejo não tinha mais lugares pra passar a noite - coloco o livro em cima da mesa - eu entrei na floresta e acabei chegando aqui, resolvi dormi na sua varando porque achei que seria mais seguro pra mim - resolvi contar a verdade.

- A floresta é muito fria a noite, você vai fica mais doente do que já está - explicou calmamente.

Levo minha a testa dele, no entanto, antes que eu consiga tocar a pele pálida, o homen agarro meu pulso com uma certa força, não me machuco mas o aperto me incomodo. Os reflexos dele são rápidos, quase não vi ele segura meu pulso, olho para seu rosto as expressões dele não era nada boa, eu diria que ele está me repreendendo com um simples olhar, engoli em seco.

- O que pensa que está fazendo? - perguntou serio.

- V-Vou medir minha temperatura com a sua, para ver se estou com a febre muito alta.

- Deixa que eu faço isso.

Ele solto meu pulso, colocou sua mão na própria testa e a mão livre na minha testa, assim que a mão dele toco minha pele, um pequeno choque térmico me percorreu, sua mão está muito gelada enquanto a minha pele está quente, ficamos em silêncio por alguns segundos, esperando uma resposta.

- Sua temperatura está muito alta - afastou a mão de mim - é isso que da dormir lá fora.

- Você teria deixado eu dormi aqui se tivesse pedido pra você? - pergunto já sabendo a resposta.

- Sim.

- O que?! - digo surpresa, pensei que ele diria o contrario.

- Por mais que eu não goste de está no meio de outras pessoas, eu não me importo em deixar alguém passar uma noite na minha casa, eu não sou ruim a esse ponto, agora isso não importa mais, só quero saber como vamos cuidar da sua febre, eu não sou medico.

Você Confia Em Mim? °Min Yoongi°Onde histórias criam vida. Descubra agora