3 - Meu Amigo

94 21 153
                                    

No dia seguinte, Dylan teve alta e foi para sua casa, que, ainda estava uma bagunça da festa passada; Caleb não teria voltado para a casa após pegar as roupas, então não teve tempo de arrumar.

— Minha nossa! — disse abrindo a porta da frente — Essa casa está uma verdadeira bagunça! — dizia arrastando com o pé uns copos e objetos aleatórios espalhados pelo chão.

— Deixa que eu te ajudo.

Na tentativa do recém-hospitalizado se abaixar, seu irmão mais velho o impede, levantando-o com dificuldade.

— Não, você vai para cama! — concordou com a cabeça.

Com dificuldades, subiu as escadas, tirou seu casaco e se debruçou pela janela, enquanto do outro lado da rua via uma garota de cabelos ruivos e ondulados passando com alguém que aparentemente era seu irmão, por ter os mesmos traços.

— Vou passar na lanchonete para pegar um café e vou para faculdade. — disse Alya para Teo.

— Você só vai querer o café ou vai querer mais alguma coisa? — falou enquanto empurrava de lado sua irmã que era metade de seu tamanho.

— Sai para lá garoto, eu quero é o café! — entre risadas eles se despediram, indo cada um para um lado.

Depois de alguns quarteirões, a menina logo chega na lanchonete, empurrando a porta de vidro da frente. Ela olhava de um lado para o outro, mas não encontrava o menino misterioso.

— Bom Dia. — disse um pouco desanimada por não encontrá-lo.

— Bom Dia! — respondeu a simpática atendente de uniforme e um cabelo crespo lindo, porém preso por uma rede.

— Aquele outro garçom, ele está por aqui? — disse olhando para baixo, pois estava com muita vergonha da pergunta.

— Ah, o Thomas!? — cora em descobrir seu nome — ele só vem na parte da noite.

— Ah, claro! Obrigado. — respondeu envergonhada — Um café, por favor.

Após pegar seu café, ela pega um transporte público para ir até à Universidade CJFK, era a mais severa e prestigiada faculdade da região.

Assim que chega, vê bem de longe uma garota loira, que estava sentada separada de todos; muitos olhavam para ela com pena, ou até rindo, mas ela realmente não parecia se importar nem um pouco com aquilo.

Vendo aquela cena, Alya decidiu ir até ela para descobrir o que estava acontecendo.

— Oi, posso sentar aqui? — falava se aproximando.

— Claro. — secava suas lágrimas.

— O dia está bonito hoje né? — tentava puxar assunto.

— Nem para todos. — encolhe suas pernas, ela não estava em um bom dia.

— Porque o dia não está bonito para você? Olha esse sol!

— Eu não quero falar sobre isso.

— Desculpa, mas as coisas vão melhorar. Como dizia meu avô: "a vida pode ser como um dia chuvoso, a menos que eu deixe a minha luz brilhar."

— Obrigado. — disse entre lágrimas e soluços.

— Que isso! É o meu trabalho! Aliás, prazer, me chamo Alya.

— Melanie.

Às duas trocam um sorriso enquanto se distanciava. Melanie não teria psicológico para assistir aulas complexas agora, mas também não aguentava mais ficar no hospital, muito menos voltar para sua casa que agora é uma cena de crime; então tudo que a resta é ficar no campo e ver as pessoas passando e sorrindo, enquanto a tristeza tomava seu coração.

O Time Dos Fracassados ​​[EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora