Capítulo 2 - penultimo

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ATENÇÃO: Eu tinha dito que dividiria o conto em duas partes, mas resolvi colocar em três, pois estava escrevendo e vi que demoraria um pouco para concluir, então vocês ficariam ainda mais tempo sem atualização, sendo assim, aqui está a penúltima parte do conto. Espero que gostem.

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Com o passar dos dias, Christian decidiu começar a ler alguns livros e ir em uma psicóloga para poder melhorar a sua autoestima. E quem sabe assim, conseguir se declarar para Ana, mesmo que receba um não por ele não ter o físico dos homens ao qual ela se relaciona.

Passado diversos dias, ele resolveu tentar uma aproximação maior com Anastásia, ultrapassando o estágio chefe/funcionário.

Respirou antes de bater na porta dela e logo ouviu ela pedindo para entrar.

— Senhora Steele.

— Oi, Christian.

— Podemos conversar?

— Claro. Sente-se.

— Obrigado. – disse se sentando a frente dela. — Bem, eu queria conversar com você, digo, com a Senhora.

— Claro. Sobre o que se trata?

— Eu, bem.. ahn – ele estava nervoso.

— Tá tudo bem? Você parece nervoso.

— Tá sim, bem, eu posso te chamar para almoçar?

Ana não entendeu. Por que ele estava perguntando se podia chama-la para almoçar e não definitivamente chama-la?

— Por que não poderia?

— Porque não é um almoço para tratar de assuntos da empresa.

— Não há problema.

— Tudo bem. Pode ser hoje?

— Claro.

— Então a gente se vê na hora do almoço ou nos encontramos no restaurante?

— Podemos ir juntos.

Ele acenou e disse que se veriam daqui a pouco. Voltou para sua sala não acreditando que ela aceitou e quando sentou-se em sua cadeira ficou questionando o porque dela ter aceitado.

Ficou martelando isso na cabeça por um bom tempo e quando percebeu já era a hora do almoço. Sem uma resposta concreta, ele foi mesmo assim.

Se encontraram na frente do elevador.

— Nós podemos ir no próximo a empresa igual da última vez? – ele perguntou.

— Podemos sim.

Eles foram caminhando por ser bem próximo a empresa e ao chegarem no local e terminarem de fazer o pedido, ela o notou muito nervoso.

— Hm, Senhora Steele, eu.. ahn.

— Christian, você não precisa ficar nervoso. O que quer me contar?

— Nada, eu queria apenas conversar, mas eu não sei como puxar assunto com a senhora. – disse envergonhado.

— Vamos começar então removendo o "senhora", tudo bem? – ele acenou. — Ótimo. Então, eu posso começar com um assunto, o que me diz? E quando se sentir melhor, você pode falar sobre o que quer.

— Claro, por mim está ótimo assim.

— Por que resolveu se tornar o meu assistente pessoal e não de alguma outra pessoa?

— Porque eu admiro o seu trabalho e sua competência. Você é ótima no que faz e eu queria ver se você era isso tudo que dizem mesmo ou se era as pessoas que faziam o trabalho para você, mas no primeiro dia eu já via a profissional que era e via que meu trabalho não seria nada puxado, acredito que se eu não pegasse para ler algum de seus e-mails ou algum rascunho de livro, eu viveria sentado o meu expediente inteiro na minha cadeira.

Meu Número É Você (Respostando)Onde histórias criam vida. Descubra agora