II - O Ser

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Disparei - destas criaturas sem face;
À medida que o Outono expirava.
Não exprimirei mais a ânsia,
De sobreviver com está humanidade.

Que oxida, padece e putrefaz...
Os anseios, as diligências e os deleites,
De uma sociedade pertubada;
Na qual, cada um faz teu caos.

Estas criaturas - desalentadas, mas afáveis;
Possuem dentre teus lábios polidos,
Fios de maldade, que adoecem,
cada mente sã deste recinto!

Saio furtivamente,
Mas para o meu espanto,
Há na minha frente - A face inexistente,
Do meu próprio ser!

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