XVI - Discernimento leviano

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Surdo aos bulícios noturnos;
Agindo como se eu nunca houvesse recomeçado,
Com medo de navegar em qualquer vento.

Com o espírito agitado, preso...
Atado aos meus tormentos,
Provei do bálsamo ao veneno.
„Que falta me faz ser pleno?"

Se está ruim minha cabeça,
Pior está meu peito;
Pois então a minha ferida,
Abriu novamente em meu leito!

Me vem um súbito sorriso,
Mas um sussurro soprou em meus ouvidos:
- São devaneios? São assombros?
E encolho os ombros.

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⏰ Última atualização: Apr 27, 2022 ⏰

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