3. Os Papéis São Anunciados.

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notas iniciais:

oizinho <3

demorei mais do que o esperado, né? :/

me desculpem! eu fiquei dois meses sem celular para descansar a tendinite da mão e depois quando voltei, em março, dei prioridade para none porque ela já estava há mais tempo sem atualização. e, apesar de os capítulos de cisne negro já estarem "prontos", eu não consigo postar sem dar uma boa revisada. afinal, tirei ela justamente para revisar :)

a quem for ler isso aqui, te desejo forças

e boa leitura!

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A caminhada de vinte minutos é preenchida pelas perguntas curiosas de Lisa e Jisoo, seguida das respostas tímidas e com direito a sorrisos frouxos e bochechas coradas de Jennie.

Elas não calam a boca durante todo o trajeto e isso dificulta as coisas para Rosé, que termina andando atrás, chutando uma pedrinha, enquanto as duas, rodeavam Jennie.

No começo ela até tenta participar fazendo perguntas do tipo: "E onde vai ser?" ou "Um parque de diversão? Que legal" "Ele vai te achar linda, Unnie. Não se preocupe com isso", mas depois de um tempo sua energia esgota e Rosé coloca os fones no ouvido, dá play em More Than This e aumenta o volume só para não escultar mais nada sobre o assunto.

Porém, quando chegam na casa de Jisoo fica impossível de evitar, porque as três sobem a escada correndo e a puxam junto. Ela não podia negar senão o que pensariam? Que ela estava com inveja? Bem.... Ela estava, mas ninguém precisava saber disso.

No final, Rosé vai, mas assim que surge uma brecha, escapa do quarto com a desculpa que iria tomar água e já voltava.

Só que ela não volta.

— Ela tem que colocar algo mais confortável, Ji.

— Ela não pode ir com uma roupa tão simples, Lisa-ah.

— É um parque de diversões, Unnie. Não dá para ir chique.

Mas, também não dá para ir com um suéter de vovó.

É seguro dizer que Lisa e Jisoo estavam um pouco... exaltadas. A briga para ver quem escolheria a roupa já durava há quinze minutos e Rosé ouvia tudo do andar de baixo, sentada no balcão da ilha, enquanto comia uma maçã e encarava os próprios pés.

— Elas não conseguem concordar nem para escolher um simples brinco — a voz de Jennie soa brincalhona e Rosé dá um pulinho no lugar. Seu coração quase para, mas ela disfarça sorrindo sem mostrar os dentes.

Já era automático sorrir sempre que olhava para Jennie, era sua pré-configuração de fábrica mesmo quando ela não queria sorrir. Por mais que seu ego doesse e por mais que quisesse chorar, seu coração batia depressa só de ver Jennie atravessando a sala, indo na direção dela.

— Ah... — Rosé desvia o olhar para a maçã, mas não consegue nem engolir.

Todas às vezes, ela travava.

Sempre que Jennie estava perto, principalmente quando estavam só as duas, ela travava.

Era como se Jennie, de alguma forma, fosse um imã e ela uma bussola que se descontrolava sob a menor proximidade.

Cisne Negro: Um Musical Chaennie | (longfic) |  • pcy + kjnOnde histórias criam vida. Descubra agora