Capítulo 1

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Lili Reinhart

- PI PI PI PI PI...- o dispertador já estava tocando a 10 minutos sem parar.

-Tá bom,tá bom, já acordei
- Digo para mim mesma, com o meu querido humor matinal e com os meus pensamentos fluindo a essa hora da manhã.

Infelizmente chegou a hora, eu jurei para mim mesma que nunca mas voltaria para essa cidade, e para de aquele inferno de escola e bom, olha a onde eu estou. Essa noite eu mal consegui pregar os olhos, a minha ansiedade não permitiu.

As vezes temos que enfrentar nossos demônios e os meus demônios, são um grupo de idiotas formados por uma dúzia de líderes de torcidas ricas e mesquinhas e o time inteiro de de futebol americano, otários.

Bom pelo menos o meu outro demônio, o meu querido e filha da puta padrasto e estuprador, está bem longe de mim e da minha filha.

Desde quando essas coisas começaram a acontecer comigo, eu nunca, nunca mais me senti a vontade de usar roupas curtas, e por isso roupas super largas começaram a fazer parte do meu cotidiano.

Eu tenho tanto medo daquilo acontecer comigo novamente, de ter que passar pela aquela dor horripilante de ser tocada contra sua vontade. Eu me sinto suja desde então, quando eu me olho no espelho, não consigo mais me enxergar sem todas aquelas marcas.

Ninguém realmente sabe da minha história, exceto minha mãe, porém ela não acreditou em mim quando eu contei que estava sendo estuprada pelo marido dela, ela falava que eu era uma "putinha" por ficar dando em cima dele.

A única pessoa que sabe que engravidei, e que Maya é a minha filha, sou eu e as pessoas que moram na clínica para jovens gestantes.

- Meu Deus me perdi nos meus próprios pensamentos,bvou chegar atrasada.- vou na cama e dou um beijinho na cabeça da Maya.

Ela abre aqueles grandes olhos verdes esmeraldas, e faz uma careta, e começa a chorar.

Sorrio.

Pego ela no colo,e ela deita a cabeça no meu ombro, enquanto ainda resmunga.

Ela definitivamente odeia acordar cedo.

- Vamos tomar banho com a mamãe, gatinha? - pergunto, e vou em direção ao banheiro.

(...)

- filha mamãe vem te buscar mais tarde, te amo. - Dou um beijinho na sua cabeça e saio com os olhos marejados por deixar ela, eu sei que vou ver ela mas tarde, porém eu já me apeguei tanto.

(...)

Chego em frente a escola e o diretor Hunt já está na porta me esperando.

Ele está bem mas velho do que da última vez que eu o vi.

- Senhorita Reinhart, bem vinda de volta a escola. - Ele fala me estendendo a mão e eu o comprimento gentilmente.

- Sr.Hunt quanto tempo, e obrigado. Bom, aonde posso pegar meus horários?- Falo e ele parece pensar.

- Está dentro do seu armário, passe na secretaria pegue a chave e abra, e espere o sinal da Segunda aula tocar, ok? - Ele diz e eu assisto

- Tudo bem, tchau. - falo, porém ele não me responde e sai.

Continua estranho como sempre.

Rio dos meus próprios pensamentos e vou pra secretária

- Olá srt, carter, vim pegar minha chave. - Falo me apoiando no balcão.

- Ah oi, tudo bem. aqui está- fala ela me entregando a chave

Saio e vou dá uma volta na escola, antes do sinal tocar.

Vou no banheiro, e percebo que não mudou absolutamente nada.

vou em direção a cabine que eu ficava na hora do intervalo e me sento
Coloco meus fones ponho a música como nos velhos tempos...

Someone You Loved...eu amo essa música.

Começo a cantar junto com a Musica.


"Estou afundando e desta vez temo que não haja ninguém pra me salvar
Esse tudo ou nada realmente me deixa louco
Eu preciso de alguém para curar, alguém para conhecer
Alguém para ter, alguém para segurar
É fácil dizer, mas nunca é o mesmo
Acho que eu meio que gostava do jeito que você entorpecia toda a dor

Batuco em cima do meu caderno.

Agora o dia sangra no anoitecer
E você não está aqui pra me ajudar a passar por tudo isso
Eu abaixei minha guarda e então você puxou o tapete
Eu estava me acostumando a ser alguém que você amava...."

Amava...

Por algum motivo eu já estava me debulhando em lágrimas.

O sinal bateu e eu sai direto para sala limpando as lágrimas na manga da blusa.

Bato na sala com o coração acelerado.

Agora eu estou literalmente muito nervosa.

- Pode entrar!- Alguém fala e eu entrei e todos da sala olharam pra mim com uma expressão totalmente surpresa, nessa hora eu já estava parecendo um pimentão de tão vermelha.

- bom alunos, essa é a Lili.
Ela já estudou aqui há uns dois anos atrás, foi embora porém voltou. Seja bem vinda de volta, srt. Reinhart. - Ele fala sorrindo e eu retribuo.

Porém, o sorriso se desmancha aos poucos quando, olho lá para o fundo.


O medo ferveu de imediato no meu sangue, as pessoas que ajudaram a foder com o meu psicológico, os meus demônios tem nomes e sobrenomes e uns nítido sorrisos encapetado nos lábios de cada um deles.

E os piores obviamente,
Cole Sprouse e Madelaine Petsch.

Parece que estou de volta ao inferno, e eles dois são os soberanos de todo mal
.

..

Capítulo não revizado desculpe se estiver erros.

The Consequences Of a Secret - SprousehartOnde histórias criam vida. Descubra agora