Há esses momentos, ligeiros, efêmeros, onde o ser transborda o corpo.
Os primeiros cantos dos pássaros na aurora do dia marca meu momento de transbordar. O fino raio de luz que atravessa a janela enche meu quarto de um tom amarelo, simpático.
Lhe ver de perto me causa uma ânsia extraordinária. Tão perto, tão distante, como se faltasse um parte minha. Ser um contigo, meu primeiro desejo. Tuas sardas me tiram um sorriso besta que parece durar uma eternidade. Um infinito de felicidade preenche cada segundo.
O cotidiano puxa meus ossos para que eu levante, o tempo corre agora como corria antes, sem mais infintos, apenas tic-tac do relógio.
Começou mais um dia.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Crônicas #1
PoezieCrônicas curtas, escritas sem muito planejamento. Minha alma em texto.
