O calor em suas veias pulsava e se tornava cada vez mais intenso. Sarada já não sabia distinguir se era de febre ou de emoções completamente novas. Tudo tomava conta do seu corpo, da ponta dos pés ao seu fio de cabelo mais longo. Boruto a abraçava por dentro do roupão, roçando os braços em suas costas, apenas a fina camada de tecido da camisola os separando de estar mais pele a pele. Ao mesmo tempo o jovem se aventurava em beijá-la em outros locais do rosto, lentamente se direcionando até o seu pescoço. Sarada estava se concentrando para não se desesperar dessa vez. Os dois estavam apenas se beijando, mas ela já se encontrava exasperada, ofegante, cheia de vontades. Imaginou envergonhada se Boruto a via assim, parecendo uma garotinha de treze anos em início da puberdade, molhando a calcinha por alguma boy band coreana de revista adolescente. Ela sabia que sua falta de experiência ia lhe por em apuros um dia.
A jovem abraçou Boruto pela nuca, encostando todo o seu corpo nele, absorvendo seu aroma, memorizando-o e distanciando os pensamentos ruins. Não importava o que ela estava parecendo, ele fez todo um esforço em vê-la e em estar com ela naquele momento. Sarada estava feliz de verdade, isto estava acontecendo e melhor do que ela poderia imaginar. Boruto desceu o rosto um pouco mais, beliscou a clavícula com os lábios e então parou abruptamente. Levantou o rosto e seu nariz roçou o de Sarada. Ela pescou um olhar de seriedade vindo dos brilhantes olhos azuis.
"Sarada, quer mesmo fazer isso?" Perguntou. Mais do que tudo nesse mundo, ela quis responder prontamente, mas não podia nem precisava. Sua mente sempre devastada em loucuras demais, fora da realidade. Sarada segurou gentilmente o rosto do loiro em suas mãos e o beijou apaixonadamente, logo depois o fitou e acenou com a cabeça. Ela pode observar por um centésimo os olhos de Boruto brilhando como fogos de artifício e no centésimo seguinte o coração dela pulando uma batida quando o jovem a levantou no colo, pondo suas pernas para cima e as posicionando em volta de sua cintura. Ela o encarou surpresa e completamente enrubescida. Ele apenas sorriu de volta. Ajoelhou e a deitou no sofá logo a frente, posicionou o próprio corpo em cima dela e iniciou outro beijo enquanto uma das mãos passeavam em sua cintura. Boruto pos um pouco mais de peso em Sarada e apesar de ter uma calça jeans entre eles, ela pode sentir um volume entre suas pernas, acordando uma descarga elétrica até em cima.
Boruto parou de beijá-la e levantou parte do corpo para tirar o casaco e a camisa. Sarada não pode deixar de notar o abdômen firme do jovem, chegando a salivar. É, ela estava realmente se portando como uma adolescente de treze anos afinal.
"Já que é a sua primeira vez, eu posso conduzir?"
"Claro, faça as honras..." Sarada respondeu com sinceridade. Tinha que aproveitar a estranha quantidade de coragem que ela estava tendo nos últimos minutos. Boruto abaixou seu corpo nela novamente e a garota percebeu instantaneamente a falta que o calor dele fez por apenas alguns segundos. Ele voltou a beijá-la devagar e a fez gemer ao tocar com a mão ainda mais morna que o corpo em sua cintura e ir subindo até encontrar seu seio. Com o polegar ele massageava o mamilo e agora era ele quem emitia pequenos sons de prazer. Sarada estava gostando daquilo e resolveu ter um pouco de iniciativa. Ela levantou a cintura e com uma mão livre e levantou o tecido de sua camisola até o umbigo. Boruto entendeu o recado e passou a mão que a acariciava por dentro agora que tinha melhor acesso, a fazendo gemer mais um pouco. Ela continuou trazendo pra cima a peça de roupa, mas Boruto a parou, negando com a cabeça.
"Ainda não...Eu gosto de um pouco de suspense." Ele explicou. Sarada devia ter sacado isso depois de todo aquele teatro dele no telefone. Diferente do jovem, ela estava que não se aguentava, mas teria que dançar conforme a música diante da sua inexperiência na área. Boruto abriu o botão e desceu o zíper da calça deixando sua boxer volumosa à mostra e Sarada aproveitou o momento de distração dele para agarrá-lo entre as pernas, dando a entender que ela podia aceitar o suspense que ele queria, mas não por muito tempo. O loiro soltou uma risadinha e voltou a dar-lhe atenção, dessa vez com feição brincalhona e sobrancelhas envergadas. Ele começou a balançar a cintura lentamente, pra frente e pra trás, roçando a boxer e o conteúdo dela na lingerie de Sarada. A garota estava morrendo, Sarada em pensamentos queria se despir completamente e agarrar naquele corpo sarado até seu tesão finalmente cessar. Mas o que ele estava fazendo, dando a ela de provar do próprio veneno, oh, ele estava a matando. Ela arfava e gemia baixinho em resposta, mas tudo o que Boruto fazia era instigá-la ainda mais, se divertir com o seu sofrimento. A morena chegava a se sentir zonza tamanho era o calor e a libido e o agarrou pelo pescoço, o beijando em seguida. Ele cortou o ato logo e a olhou preocupado.
