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- O quê que podemos fazer para eles acordarem? - perguntou Davina.
- Eu não sei, foi por isso que vos chamei aqui, para descubrirem o mesmo. - disse Alaric.
- Há algum lugar aqui na escola que podemos passar as noites até eles acordarem? Só iremos saír de Mystic Falls até saber que ela está segura e salva. - disse Freya.
- É muito arriscado, não quero correr o risco de vocês magoarem algum aluno, há crianças aqui, que estão a tentar abraçar as suas identidades sem medo. - comentou Alaric.
- Eu ouvi dizer que a escola precisa de professores, e se ficarmos temporariamente a substitui-los? - perguntou Marcel.
- Eu não sei, ainda penso que é perigoso, dêem me algum tempo para pensar. - disse Alaric.
- Nós não temos tempo, daqui a nada a Hope faz 18 anos, e nós pretendíamos fazer um enorme baile em comemoração. - disse Rebekah.
- Eu repito, dêem me algumas horas, eu deixo vos passar aqui a noite, mas acerca do outro assunto vou refletir melhor, a Hope tem uma colega de quarto, portanto, irei arranjar outros quartos separados para vocês. - concluiu Alaric.
Alaric levou os até 2 quartos vazios com camas suficientes para eles todos passarem a noite. Após isso Alaric sai dos quartos e vai ter com sua filha Lizzie no dormitório dela.
- Boa noite Liz. - disse Alaric abrindo a porta do quarto.
- Boa noite pai. - disse Lizzie um pouco triste.
- Eu tenho notado que nestas semanas andas muito fora de ti e tens tido demasiadas crises, diz me o que se passa, podes desabafar comigo se quiseres Lizzie eu sou teu pai. - disse ele pondo a mão no ombro da filha.
- É por causa da Josie e da Hope, eu estou mesmo com medo de elas não acordarem, ou elas morrerem, eu não quero pensar nisso, eu passei 10 anos a tentar construir uma amizade com a Hope para ela ser esquecida por causa de Malivore, e agora ela não acorda, está sempre a acontecer algo mau connosco. Eu sou um íman de coisas más e perigosas é horrível desculpa, pai, é tudo por minha culpa. - disse Lizzie irritada com ela própria soltando uma lágrima.
Alaric olhou para sua filha e apenas deu lhe um abraço apertado, eles ficaram no abraço durante 1 min e 10 segundos, Lizzie sentia se mesmo mal pela situação, ela pensara que tudo o que estaria a acontecer era culpa dela, nestes 4 meses ela mudou bastante, ela estava tentando ser uma melhor pessoa para ela própria e para Josie.
Mystic Falls (passado) 20 de Novembro de 1986
Josie e Landon saíram do acampamento após uma hora e meia. Eles tinham perdido a noção do tempo e tinham ficado a conversar, e Landon até lhe mostrou uma música que estava a compor. Enquanto que Hope e Clarke estavam a sair da cela do Stefan, e foram até à sala e sentaram se nos sofás.
- Até fazemos uma boa equipa. - disse Hope.
Clarke riu. - Parceiros? - perguntou ele.
- Parceiros. - disse Hope sorrindo.
De repente eles começaram a escutar um barulho desconhecido, parecia vindo de um monstro ou outra criatura qualquer, então eles saíram da Mansão Salvatore e foram até lá verificar.
- Wow, eu vou matá-la. - disse Hope um pouco assustada.
- Acho que não é hora de te armares em heroína Hope. - respondeu Clarke.
Hope apenas revirou os olhos e perguntou: - O que és tu?
- Eu sou uma Syren, uma das únicas de minha espécie. - disse a mulher misteriosa.
- Eu ouvi falar de ti, tu consegues controlar a nossa mente, mas, porquê que estás aqui? - perguntou Clarke.
- Para vos informar. - respondeu ela com um feitiço.
- Terra Mora Vantis, Quo Incandis. - recitou Hope enfeitiçando a Siren.
- O que raio me fizeste? - perguntou a Syren assustada e confusa.
- Um simples feitiço para te paralisar. - disse Hope com um sorriso.
- Esperta, mas eu sou inteligente. - disse ela se soltando do feitiço.
- C-c-omo é que raio fizeste isso??? - perguntou Hope completamente indignada.
- Estamos num sonho lembras te? - questionou a Syren sarcasticamente. - Ah, e o meu nome é Diane. - disse ela com um sorriso irónico.
Clarke olhou para a criatura e revirou os olhos.
- Mas o quê que estás a fazer aqui exatamente? - questionou Clarke novamente.
- Basicamente eu vim vos informar. - disse a Syren.
- E porquê que acreditaríamos em alguma palavra saída de ti? - perguntou Hope com expressão sarcástica.
- Porque as únicas opções que têm é: ouvirem me ou não me ouvirem, vocês fazem a decisão. - disse Diane.
- Nós preferim..... - respondeu Hope quando Clarke a interrompeu colocando a sua mão no ombro de Hope e disse:
- Nós iremos te ouvir. - disse Clarke.
- Porquê que me interrompeste?
- Eu já sabia o que ias responder, e nós precisamos de respostas rapidamente. - disse Clarke com um pequeno sorriso, ele reparou que ainda tinha a sua mão no ombro de Hope, e ele apenas retirou a, e eles trocaram vários olhares entre si deixando um silêncio.
- A pessoa que vos pôs aqui quer as vossas almas. - disse Diane interrompendo o estranho silêncio.
Hope começou a rir.
- Isto é uma piada certo? - perguntou Hope. - Eu espero mesmo que seja um piada. - disse ela com um sorriso irónico.
Clarke olhou para ela, a Mikaelson sorria raramente, e era estranho porque quando a mesmo sorria, automaticamente Ryan sentia um sentimento de conforto e alívio, uma coisa que ele nunca tinha sentido com ninguém, empatia.
- Quem me dera que fosse uma piada, mas quem seja que tenha vos mandado para aqui, ou orquestrou o plano todo e coisas, certamente quer vos mortos, e a vossas almas. - disse Diane.
- Eu não percebo, os poderes estão incluídos nas nossas almas? Ou por sermos criaturas sobrenaturais? - perguntou Clarke.
- Não não, a vossa alma e os sentimentos são a coisa mais Humana que vocês possuem, mas eu não sei o que ele ou ela quer, isto é a única coisa que me informaram. - respondeu a Syren.
- Eu não tenho alma, eu sou literalmente feito de lama, nada disto faz sentido. - argumentou Ryan.
- É nisso que te enganas, tu és mais humano do que pensas Ryan Clarke.
Quando a Syren soltou estas simples palavras de sua boca, Clarke estava perdido e confuso, ele tinha passado a vida toda a pensar que era um bastardo sem coração e vazio por dentro, que não podia possuir alma ou sentimentos reais, e agora ela lhe dizia isso, depois de 800 anos, ele nunca tinha percebido isso.
