Fourth

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𝔼u posso até ser calma, mas não tenho sangue de barata, minha reação não foi tão exagerada, Lauren inferniza minha vida desde que entrei aqui, dia após dia, mas hoje ela quase me deixou cega, meu olho estava enorme e ficando escuro já.

Estávamos as duas, lado a lado na sala do diretor, e Tio de Lauren, então eu sabia que seria expulsa e só pedia aos santos para que Dinah conseguisse ir para o outro colégio comigo.

Lauren estava com os lábios cortados, e com a marca de meus dedos em seu pescoço e braços, ela parecia estar bem tranquila com a situação e eu não fico surpresa afinal era o Tio dela ali, eu que estava ferrada.

—  Eu quero que vocês me expliquem novamente, o porque disso ter acontecido —  o homem perguntou sério.

—  Já falei, a gente se pegou, ela tentou me matar —  Lauren deu de ombros olhando fixamente o homem.

—  Cabello? —  me olhou para que eu começasse minha versão.

—  Ela me atacou, jogou a bola em mim e ainda me deixou toda arranhada!—  levantei um pouco minha blusa, mostrando minha barriga toda arranhada e até com algumas partes sangrando um pouco.

—  VOCÊ estava me enforcando, queria que eu te abraçasse?!—  Lauren se virou para mim sorrindo debochada.

A encarei com a mesma intensidade, fechando minha mão, querendo bater nela novamente.

—  É a primeira vez que acontece isso em anos! —  o homem massageou a têmpora nos olhando—  Vocês vão ficar suspensas.

—  Oque?!—  Lauren exclamou e eu estava até chocada, achei que iria ser expulsa, não suspensa —  Eu fui a vítima!

— Uma semana! E quando voltarem e se isso acontecer novamente, expulsão, estão me ouvindo?! Para as duas! E eu vou chamar o responsável de vocês! Terei uma conversa séria com as duas, agora vão esperar na recepção, e só vão ir embora quando o responsável de vocês vierem buscar!

Eu não falei mais nada, apenas peguei minha mochila que tinha sido trazida por um aluno e me levantei, saindo da sala e indo me sentar em um dos bancos da recepção, após alguns gritos e belos minutos, Lauren também saiu, e se sentou ao meu lado braços cruzados.

Eu estava apreensiva, minha mãe ia querer me matar, por arrumar confusão na escola a ponto de quase ser expulsa e isso nunca tinha acontecido.

E Dinah provavelmente ia querer me beijar por ter batida na Lauren, já que ninguém tinha coragem de enfrentar ela.

Ainda tinha a questão do que Lauren faria, sim, ela não iria deixar isso baixo, iria querer se vingar, e iria ser coisa grande, eu esperava que o soco que ela tinha levado fosse o suficiente para me deixar em paz mas eu duvidava disso, essa garota tinha problemas sérios.

Ao contrário do que eu pensei, Lauren não falou nada, ficou quieta, sentada ao meu lado, olhando fixamente para um ponto da parede, me deixando até com medo, não ficaria surpresa se ela tirasse uma faca da mochila e tentasse me matar nesse exato momento.

Demorou meia hora para a minha mãe chegar, e uma hora para a de Lauren chegar, as duas ficaram um bom tempo na sala do diretor e Lauren quieta durante todo esse tempo.

Eu fiquei surpresa quando vi a mãe dela, as duas eram bem parecidas, até no olhar esnobe, quando a porta foi aberta, e os três saíram sérios, minha mãe veio até minha, avaliando meu rosto.

—  Por Deus filha! Você está bem? —  concordei com a cabeça e logo senti um tapa no meu braço —  como que você me apronta isso, menina?

—  Não foi minha culpa!

—  Vamos conversar sobre isso no carro Camila! —  se virou para o diretor e acenou com a cabeça —  pode deixar que essa menina não vai aprontar mais!

A mãe de Lauren apenas bateu no braço do diretor e olhou para a garota ao meu lado que estava séria.

—  Vamos —  fez um sinal com a cabeça e Lauren se dizer mais nada, só pegou sua mochila e seguiu a mãe dela.

—  Você está péssima filha! Vamos para o hospital agora! —  minha mãe se despediu do diretor e me puxou até a saída da escola, quando chegamos no fusca da minha mãe, ela fechou a porta e me olhou —  Pelo menos a outra garota ficou pior—  negou com a cabeça me fazendo rir.

—  Você está péssima filha! Vamos para o hospital agora! —  minha mãe se despediu do diretor e me puxou até a saída da escola, quando chegamos no fusca da minha mãe, ela fechou a porta e me olhou —  Pelo menos a outra garota ficou pior—  negou com...

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A Vadia Da Minha CrushOnde histórias criam vida. Descubra agora