I̶r̶o̶n̶ ̶D̶o̶o̶r̶

Entregue

Daehwi introduziu-se no local de aparência rústica, se sentiu alarmado quando encontra-se indivíduos demais para um início de quarta-feira, marchou entre os guardas e parou em frente à minúscula recepção, abandondonando seus documentos sobre a superfície de porcenala e transparecendo um sorriso amigável.

- Olá, Bom dia.

- Me desculpe, menino... Mas nós não estamos recebendo visitas hoje.

Foi recebido brevemente pela mulher atrás do balcão, Seu olhar severo deteriorou o último pensamento corajoso que Daehwi carregava com si e suas pernas tiveram um passageiro enfraquecimento.

- Oh, Não... Eu não vim visitar alguém. Eu apenas vim me entregar.

- Isso é algum tipo de brincadeira? Creio que aqui não é o lugar certo para isso, Garoto.

Presenciou a mulher agarrar com indisposição os papéis do balcão e os observar atenciosamente antes de olhar para si e segurar um telefone móvel.

- Sente-se ali e aguarde.

Daehwi aparentou ser uma minúscula criança que seguia as ordens de sua mãe. apressadamente se descolou pelo espaço até chegar em um alinhamento de cadeiras, acomodou-se sobre uma delas e ficou aguardando alguma coisa ou alguém.

- Daehwinie!

Reconheceu aquela voz que tanto amava, observou integralmente o local até seus olhos constatar a presença indispensável de Jongho. ergueu-se na área que estava e aguardou o garoto abeirar seu corpo, posteriormente o abraçando com rigidez.

- Hyung... porquê está aqui?

- Acha mesmo que eu deixaria você entrar na prisão sem me despedir? Oh, Daehwinie... Eu sentirei muito a sua falta.

Despedidas sempre serão angustiantes, mas é ainda mais doído quando o destino posterior é desconhecido. Daehwi não fazia ideia do que o aguardava dentro daquele lugar, quem seriam as pessoas que o rodeariam e quais novas regras seria obrigado a aprender.

- Eu estou assustado, Hyung.

- Eu entendo, Pequeno. Já sabe quanto tempo vai ficar aqui?

Jongho introduziu um ponto de interrogação na cabeça alheia, Daehwi até então não tinha convicção da quantidade de tempo que permaneceria preso, poderiam ser dias, semanas, meses ou na pior das hipóteses, anos. O garoto entrou em pânico internamente, com certeza os céus o repreenderiam da pior forma.

- Não pense demais... você apenas pagará pelo que fez.

Jongho iniciou um cafuné nas bochechas suaves e moderadamente ruborizadas do outro, seus olhos alternam entre a boca e o olhar amendrontado de Daehwi, encontrava-se um sentimento aprazível ao redor, eles eram como um beija-flor encontrando a sua flor predileta.

- Quero que me prometa uma coisa, Hyung. - Daehwi agarrou gentilmente as mãos grandes do outro e sorriu. - Não importa o tempo que eu permanecer aqui dentro... você sempre vai vir me visitar?

- Somos amigos, certo? Eu prometo, Daehwinie.

[...]

O tempo passa voando enquanto o duo dialogam, Daehwi conservar-se ao lado do amigo até enxergar uma dupla de guardas se abeirarem com papéis e uma algema em mãos.

- Lee Daehwi? É você?

- Sim! - manifestou-se deixando Jongho sentado. Daehwi encarou descaradamente as algemas na mão alheia, engoliu em seco e deu um sorriso frustrado.

- Você já tinha um julgamento agendado, junto com Bae JinYoung... mas não compareceu?

- Oh...