Dance Comigo

Você que me faz dançar

Ficaram a tarde toda esperando Kurenai dar sinal de vida mas nada, com certeza estava aprontado algo. Ensaiaram como deu e foram para casa descansar, uma euforia tomava conta de todos.

Sakura ficou para trás para ajudar Tsunade a fechar a escola já que Shizune teve que correr para inscrevê-la no concurso.

Enquanto uma rosada organizava algumas músicas, não deixou de olhar para uma foto da mãe ao lado da amiga loira, sorriu ao imaginar o que ela estaria pensando sobre uma filha dançar no concurso, faria de tudo para que a mãe onde quer que estivesse sentisse orgulho dela.

–Aceitou rápido demais nos ajudar no concurso ... o que aconteceu?

Ela se virou e viu Tsunade a observando.

Sakura suspirou.

–Tenho que parar de fugir do meu destino, não acha?!

A loira se aproximou mais e abraçou uma rosada.

–Seja lá quem for ele, fico feliz que tenha entrado na sua vida.

Sakura estranhou.

–Do que está falando?

–Sakura ... Tsunade olhou para o retrato ao lado de Amélia- Você e sua mãe são idênticas. Ela sempre foi uma dançarina incrível, assim como você ... mas nunca vi ela ter tanta vontade de dançar do que quando conheceu seu pai. Era o seu par perfeito!

A loira sorriu gentil e se afastou fazendo uma cerejeira refletir. Realmente, cada fibra que formava seu corpo a imploravam para dançar desde a última dança com Sasuke.

Fechou todo local e caminhou junto de Tsunade até a saída, se despediram e cada uma foi para o seu lado. O vento frio daquele início de noite não é uma incomodava, ao contrário, lhe dava inspiração. Quando chegou em casa seu pai já estava lá, ficou um tempo parada na porta da cozinha observando-o tentar fazer o jantar, Sakura acabou sendo criada a base de comida congelada, pizza e fast food até crescer um pouco e aprender a cozinhar, cozinhava exatamente como sua mãe, com temperos fortes e apimentados, como seu bom sangue latino pedia.

–Ah querida, not vi que estava aí, chegou cedo, está tudo bem?

Seu pai agora a encarava, uma rosada se mantinha calada com um leve sorriso se formando em seus lábios.

–Sakura?

Ela respirou fundo e disse ...

–Acabo de entrar no concurso de dança.

Não sabia qual seria a reação do pai, se ele aprovaria ou nicht era uma incógnita, o fato é que nunca interferiu na escolha da filha de nicht dançar para os outros.

O ato seguinte dele acabou uma surpresa.

Ele jogou o pano de prato que estava nos ombros para o alto e correu até a rosada a percorrer e levantando do chão.

–Pai! A rosada se espantou, mas não deixou de gargalhar.

–Deus sabe como esperei por isso!

Quando ele a soltou ela o encarou nos olhos.

–Está falando sério?

–Claro! Sempre achei uma estupidez você deixar de dançar, tenho certeza que Amélia estaria pulando de alegria.

A rosada sorriu, foi o maior sorriso de sua vida.

–Vamos sair pra comemorar!

–Mas ... e o jantar?