Parte XIV

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Seria um surto para qualquer um, mas para JK a reação da menina foi de mil e uma maneiras inapropriada, chegando ao cúmulo do descabimento.

Ainda sem muita paciência para toda crise que a menina estava tendo, Jeon resolveu leva-la para saber de seu novo trabalho, aquele pequeno negócio que havia trago alguma utilidade para a mísera vida dela.

- Mas eu tenho que me recuperar da cirurgia - dizia a menina em desespero - E se os pontos se abrem... Eu vou morrer! - tentou continuar seu raciocínio enquanto se apoiava na parede para terminar de subir aquela enorme escada

- Te garanto que não vai ser despesa nenhuma para mim - falou Jung Kook com um sorriso sínico, andando numa velocidade que sabia que a menina não alcançaria

- Quando vamos parar? - perguntou ela desesperada - Meus pés estão inchando

- Primeiro, você não está grávida! - disse ele escutando um 'eu sei' baixinho da garota - Então não se comporte como se estivesse perto de mim. Dois! - disse dando uma pausa - Mulheres nasceram com o único intuito de procriar, e já que eu não sou a favor de usar crianças como arma, então vocês serão minhas armas

- Você vive em que século? - perguntou Caroline cruzando os braços assim que viu o olhar do maior se voltar a ela - Mulheres já deixaram de serem brinquedos de homens a muito tempo

- Então eu acho que vocês está vivendo em um mundinho perfeito que não existe princesa! - falou sem da a mínima para a garota enquanto eles entravam em uma grande sala no segundo andar daquele galpão

- Não me chame de princesa!

- Então 'ta vadia, da para parar de tagarelar e me deixar explicar? - falou enquanto se apoiava em uma mesa que havia ali dando sinal para que ela se sentasse do outro lado daquela mesa em uma pequena cadeira de ferro

- Não da! Esse sorrisinho que você tem me faz começar ter umas vontades...  - disse vendo ele a encarar com animação - Por exemplo, de arranca-lo com uma faca! - A ousadia dela fez subir nele uma raiva que ele pouco conhecia ter, mesmo ele já tendo experimentado diversos tipos de raiva quando estava nas garras da Madame Watson

- Nosso esquema é o seguinte - começou sem tentar dar bola para qualquer coisa que sairia da boca dela - Eu vendo drogas, vocês transportam no corpo de vocês, simples! - disse já dando sinal de sair da sala

- Opa! - quase gritou Caroline - Quando for simples eu aviso, explica essa merda direito.

- Exportamos para diversos pais, vocês fingem estarem grávidas e levam essas drogas que a gente fabrica na barriga de vocês, depois vocês voltam como outra pessoa para quando chegar aqui repetir todo o processo

- Você sabe que tem Raio X nos aeroportos, né? - perguntou ela ainda em dúvida se aquilo não passava de uma cilada para ele se livrar dela

- Grávidas não passam por Raio X ou fiscalização pesada, você só vai ser pega se parecer suspeita ou acabar fazendo algo para as drogas abrirem dentro daí - falou apontando para a barriga dela - Por que ai na hora que eles tentarem salvar o bebê da barriga da mãe que está morrendo vão ver que não tem nenhum bebê

- Meu Deus quando a May crescer eu vou fazer ela se culpar por tudo isso que eu tô passando por ela - Cochichou Caroline de uma altura que JK pudesse ouvir

- Esse é o trabalho para salvar a pele de sua irmã, essa é sua nova identidade - disse ele jogando uma pasta para Caroline com RG, CPF, ficha e passaporte - Seu voo sai daqui três dias

- Quando vocês conseguiram fotos minhas? - perguntou ela olhando para seus falsos documentos

- Você dormiu tempo o suficiente para isso - falou como se isso fosse a coisa mais simples do mundo - Na ficha tem o nome do cliente, espero que tudo esteja mais que decorado em três dias

Meu médico é um traficante- JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora