Jason Pov's
Respiro fundo, olho novamente para o álbuns de foto que eu encontrei, tem várias fotos da minha mãe e da minha avó, agora eu sei a quem eu puxei minha aparência, olhei atentamente cada foto, as vezes atrás de algumas delas, tinha umas frases e tal, as vezes elas fazia sentido, e outras vezes não.
_Mãos que queima tudo que toca, ganhei um brotinho, e queria cuidar desse brotinho até crescer._(Solto um suspiro)._Mas eu se afastei, e o deixei crescer só, para não o queimar com meu toque.
Ela provavelmente tava falando de mim, mas se ela morreu assim que eu nasci, por que ela tá dizendo que ela se afasto?
*Parece que esse é o jeito de salvar quem se ama, se afastar.*
Ouço alguém me chamar do lado de fora, me levanto da cama e vou até a sala, abro a porta, dou um sorriso ao ver que minha pessoa favorita chegou, e com ela, um aperto no coração.
_Oi Jason, desculpa a demora, tive que ligar pra a minha mãe._(Diz ela sorrindo botando a franja atrás da orelha).
_Sem problemas, vem, tenho que te mostrar uma coisa._(Dou espaço e Helena entra).
Vou até o meu quarto e pego o álbum de fotos, volto até a sala e me sento ao lado dela, me ajeito no sofá e lhe amostro a frase que eu li, a alguns segundos atrás, ela aperta um pouco a foto e reprime os lábios, e me olha triste.
_Você não tá pretendendo sumir não, né?_(Ela me encara atentamente).
_Talvez, se for o melhor pra você._(Levo minha mão até o seu rosto, o acariciando)._Não posso tomar remédios para sempre, e se eu sonhar, nada vai poder ser feito, para impedir o pior.
Ela abaixa a cabeça, logo percebo sua respiração ficar pesada, eu sei o quanto isso machuca, eu não queria que fosse assim, mas eu não quero que ela se machuque, ou pior.
_Promete que não vai se afasta de mim._(Sua voz sai baixa, quase como um susurro)._Promete?
_Prometo, até aonde der.
Ela apenas concorda com a cabeça, ficamos alí sentados conversando, até que eu peguei a minha mochila e guardei uns lanches, ela já tinha se preparando pra irmos até o rio que a levei, eu tava ancioso, pelo menos algo para me destrair, e também aproveitar o sol.
_Vamos._(Digo pegando na sua mão).
Saímos da minha casa, e fomos pela calçada até chegar num atalho, fomos por ele até chegarmos lá, coloquei um pano grande no chão e me deitei nele, e tirei a camisa, percebi o olhar de Helena sobre mim, mas não fiquei com vergonha, apenas fechei os olhos e relaxei ao máximo, quero aproveitar essa tranquilidade.
_Jason?
Abro os olho e vejo Helena com roupa de banho, um conjunto rosa claro, a mesma sai do transe e se senta ao meu lado, a encaro.
_Pode fala._(Digo quebrado o silêncio).
_Você sabe que eu gosto de você, né?_(Diz ela abraçando os joelhos).
_Sei o que você quer perguntar, mas você sabe que eu não quero arriscar sua vida._(Falo direto)._Eu nunca me perdoaria._(Digo acariciando sua bochecha).
_Mas eu quero tentar._(Ela me encara com a feição toda vermelha).
_Mas..._(Sou interrompido).
_Por favor Jason, tenta._(Diz ela já triste).
_Tudo bem, mas se for pra fazer isso, que seja direto._(Digo ficando de joelhos)._Helena, você aceita namorar comigo?
A mesma dá um largo sorriso, e coloca as mão no rosto.
_Aceito._(De ela me olhando ternamente).
Me levando sorrindo malandramente, pego ela no colo e corro até o rio, ambos começam a rir, e brincar de guerrinha de água, esse dia tava sendo ótimo, nada podia estragar esse dia, absolutamente nada, vou continuar tomando meus remédios, para evitar o pior, só espero que funcione por um logo tempo.
[ ... ]
Estava sentado olhando o sol indo embora, fazendo a paisagem ficar alaranjada, e a água do rio ficar mais bela do que o normal, Helena estava tirando um cochilo no meu colo, ela fica tão fofa dormindo, mas estava na hora de ir em bora.
_Helena acorda._(Digo cutucando sua bochecha).
_Ahm oi?_(Fala ela se levantando e despreguiçando).
_Vamos em bora.
Ela confirmou com a cabeça, ela pegou a bolsa dela e colocou sua roupa, e eu guardo o pano que eu usei na mochila, pego ela e a coloco sobre os ombros.
_Daqui a uns dias a gente volta._(Digo se afastando do rio).
Ela sorri, e começamos nossa caminhada, o caminho de volta foi animado, e divertido, cheio de papo e música, mas esse divertimento teve que acabar, quando percebemos que tinham alguém nos seguindo, saímos da floresta e levei ela até a casa dela, por segurança, e depois eu fui para a minha casa, só que de longe eu percebi, que tinha uma ruiva na minha porta.
*O que será agora, hem?*
Assim que eu vou chegado perto, ela se levanta e sai correndo, não entendo nada, mas ok, apenas entro em casa, e inguinoro o que acabou de acontecer.
Continua...
Mais um cap pra vcs,
Espero que gostem,
Votem, comentem
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Você gostou claro.
Bjs e até a próxima.
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Meu dom destrutivo_((COMPLETA))
General Fiction5 dias... É só o tempo que a pessoa tem, eu querendo ou não, desde que eu me entendo por gente é assim. Por conta disso, nunca pude ter uma vida normal, apesar deu tentar, acreditem em mim, nunca desejei mal as pessoas que se foram por conta disso...