Cap 2

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Jason Pov's

Páginas, mais páginas e nada, deu encontrar o que eu quero, essa biblioteca é boa, tem variedades, porém esses tipos de livro que eu preciso, não tem.

_Mais que droga._(Murmuro baixo).

Me levanto da pequena mesa que tem no canto isolado da biblioteca, e vou até uma grande estante de livros empoeirados e coloco de volta o livro, assopro uns livros empoeirados e olho seus títulos.

_Feitiços, magia negra, magia branca, feitiço de cura..._(Leio calmamente)._Eu já li esses tipos de livros, mas não ajudou em nada._(Falo frustado).

Sinto que tem alguém me observando, vou andando e olho pelo canto do olho e vejo que é a garota do mercadinho, pelo visto ela tá curiosa, que coisa cara, passo direto por ela fingindo que eu não a vi, mas pelo visto, inguinorar não faz efeito.

_Ei?._(Escuto sua voz suave porém sem timidez).

Me viro meu rosto devagar e olho na direção dela.

_Você é o garoto do mercadinho de hoje cedo, né?_(Diz ela virando sua cabeça pro lado).

_Você deve tá me confundindo com alguém, sinto muito._(Falo e saio andando).

*Não tenho tempo pra fazer amizades, só tenho algumas horas até acontecer aquilo de novo.*

Fecho a cara com meu pensamento, tento sair o mais rápido possível da biblioteca.

_Não sei o que eu vim fazer aqui._(Paro de andar e coloco as mãos no rosto, frustado)._Foi só uma perda de tempo.

Sinto alguém pegar no meu casaco e dá leves puxadas, pra chamar a minha atenção, olho e era a garota da biblioteca de novo, ela tava com a respiração acelerada e seus cabelos castanhos um pouco bagunçados, provavelmente veio correndo.

_Nossa você anda rápido._(Diz ela colocando as mãos no joelho, e tentando recompor o fôlego).

Assim que ela se recompõe, ela põe uma mecha da sua franja atrás da orelha, e logo me encara.

_Sabia que é perigoso seguir pessoas estranhas?_(Falo esperando ela ter alguma reação, ao invés de só me encarar).

_Eu sei, é que você deixou seu celular cair._(Diz me estendendo o mesmo).

Encaro ela por um segundo pensando, o quanto eu fui tapado a uns segundos atrás, mas saio do transe e pego meu celular.

_Obrigado._(Olho pro lado pra evitar seu olhar atento sobre mim).

_De nada._(Sorri e estende a mão)._Prazer Helena.

_Jason._(A comprimento rápido)._bom eu tenho que ir, tchau Helena.

_Deixa eu te acompanhar?

_Descupa, mais não.

Saio andando devagar e sem pressa pela rua tranquila, assim que pego uma certa distância, eu fico com uma vontade de derramar lágrimas, que estão presas desde o momento que eu saí da outra cidade, seguro firme até que eu chego em casa, o sol já tá indo em bora.

Entro em casa e vou até o meu quarto nas pressas, entro e pego logo em seguida o meu notebook, e abro o mesmo.

*E agora? Só tenho pouco tempo.*

Começo a pesquisar tudo que eu acho que possa me ajudar, porém não encontro nada sobre isso, a cada minuto que passa eu fico mais frustrado e nervoso, tento tomar uns calmantes, porém nada alivia o que eu sinto.

_Mais que droga!_(Digo com a mão na cabeça e apertando meu cabelo)._Isso não pode acontecer de novo! Não pode.

Respiro fundo e tento manter a calma, mesmo sabendo que isso vai ser em vão.

[ ... ]

A luz do sol entra pela janela e reflete na minha cara, faço careta e boto a mão na frente do rosto, esfrego os meus olhos, e olho ao redor.

_Ai que enxaqueca._(Digo botando ao mão na cabeça)._Que horas são?

Pego meu celular e ligo o mesmo, já são onze horas, assim que presto atenção tomo um susto.

_Hoje é dia 17!?_(Meu celular começa a tocar).

Atendo o mesmo temendo quem séria.

Chamada On:

_Alô? É o senhor Jason?._(Fala um homem do outro lado da linha).

_Sim, e quem é você?_(Minha voz sai meio falha).

_Eu sou o doutor Junio do hospital onde sua vó está enternada.

*Não por favor, que não seja isso.*

_Aconteceu alguma coisa?_(Pergunto já com lágrimas nós olhos).

_Hoje faz cinco dias que sua vó ficou internada._(Ele faz uma pausa)._Sinto muito, mas ela faleceu.

Minha cabeça começou a latejar e a escorrer lágrimas dos meus olhos, desligo a chamada e me sento no chão.

_Droga! Eu mal conheci minha avó direto, e agora ela tá morta._(Fecho os punhos)._Ela só morreu por que eu a amava, mais que droga.

Me levanto do chão ainda com o rosto molhado por causa das lágrimas, vou até o banheiro e tomo um banho pra tentar me acalmar um pouco, sentir a água gelada na pele é só o que eu preciso agora, e também...evitar gostar de alguém de novo.

_Se é pra ser assim, então que seja._(Solto um suspiro).

Continua...

Mais um capítulo para vocês, votem e comente.
Beijos e até a próxima

Meu dom destrutivo_((COMPLETA))Onde histórias criam vida. Descubra agora