- Ahhh... Minha cabeça... Onde eu estou e por quê tem uma pomba na minha cara - digo enquanto levanto e espanto aquela pomba.
- Olá senhorita Alice vejo que já se levantou, como está se sentindo? Você ficou 3 dias sem praticamente nem se mexer... - disse uma mulher com longos cabelos brancos, antes de mim prontamente interrompe lá.
- Ei Ei Ei, primeiramente como você sabe meu nome e por quê... por... qual é a dessa pomba me olhando ali. - digo com um olhar confuso e um pouco raivoso.
- Ah peço perdão senhorita Alice, antes de explicar a situação atual deixe me apresentar: Eu me chamo Angel sou antes de tudo uma escritora e uma médica, mais antes de qualquer coisa sou como você. Ah seu nome foi aquele garoto ali que me contou, ele parecia bem preocupado. - disse a mulher com um sorriso calmo enquanto olhava fixamente para mim.
- Como assim igual a mim? E pode por favor explicar essa situação - digo ainda mais confusa.
- Bom quando aquele... símbolo, ou seja, lá o que fosse se partiu um dos fragmentos veio diretamente no meio peito... eu senti uma luz intensa crescendo dentro de mim era quase como se um anjo estivesse ao meu lado. Eu lembro de estender minhas mãos para um dos pacientes e ler algumas das minhas anotações em meu caderno... - Angel interrompe sua fala enquanto agarra seu caderno - Vamos falar sobre outra coisa certo...
- Quer dizer que não sou a única com esses malditos fragmentos e quanto a situação eu acabei de lembrar o que aconteceu... - digo um pouco aliviada.
- Já que está ciente da situação seja muito bem vinda a Refúgio. Nossa última linha de defesa entre nós e as Ruinas - disse Angel enquanto estendia a mão para mim.
Eu conhecia Refúgio apenas de histórias que lia na biblioteca: sempre foi uma cidade bem calma com pessoas muito simples e conhecida na região pela proximidade a natureza, mas ela parecia um lugar completamente diferente tinha balistas enormes em todas as torres das cidades, guardas em todos os lugares possíveis. As pessoas que antes eram calmas estavam em estado de choque, não posso culpá-las não depois do que aconteceu. Além disso é claro que todos estavam olhando assustado para mim e Angel.
Somos nos duas interrompidas por um homem que nos chama - Senhoritas podem me acompanhar por favor, o prefeito deseja conversa com vocês a sós.
- Claro, vamos senhorita Alice... - disse Angel ainda com um sorriso no rosto.
- ... você poderia não me chamar de senhorita mais... - digo com as bochechas coradas.
- Hahaha tudo bem Alice - disse Angel rindo.
- Então vamos indo - disse o homem enquanto andava rapidamente.
À medida que chegávamos próximos a casa do prefeito notei brasões reais de um lugar que pouco conhecia, esses brasões, entretanto eram conhecidos por praticamente qualquer um da região:
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