Beautiful Disaster | Thiam | TRADUÇÃO

7. Nunca realmente deixando isso afundar

Oiii <3

Mudei a classificação dessa fic, tem muito detalhe adulto que sei que tem pessoas que não se sentem confortável em ler, mas para quem gosta aproveitem...

-

'Apaixonar-se por alguem

com ar de mistério

e selvageria em seus ossos,

mas com os olhos mais gentis

e mil histórias lindas

tecido em sua alma'

-Nikita Gill, Para o mistério mais selvagem que conheço

-

Two years later...

-

Ah, noites de sexta-feira. Lindas e quentes noites de sexta-feira. Theo estava fechando pelo Deaton, indo para os fundos da loja para trocar de uniforme quando ouviu o zumbido inconfundível de sua caminhonete. Ele revirou os olhos, um sorriso largo se espalhando em seus lábios enquanto ele puxava a camisa sobre a cabeça, pegando sua bolsa e voltando para a porta, virando a placa para 'Estamos Fechados'. Ele deixou seus olhos passarem o local uma última vez para se certificar de que não havia esquecido nada, o lobisomem dentro dele soltou um uivo para ajudar um cachorrinho a se acalmar, para não incomodar os outros. Tinha sido um dia muito estressante para isso.

Theo trancou tudo rapidamente, suas mãos encontrando as chaves certas por instinto agora. Theo enfiou as chaves no bolso, deixando o chaveiro de fora, testando as fechaduras uma última vez antes de se virar para olhar para Liam, que havia baixado as janelas da caminhonete e sorria para ele. O rádio estava ligado, tocando um pouco de rap ao fundo. Liam adorava ver Theo assim, com as mãos ocupadas. Havia algo muito calmante nisso, por algum motivo. Talvez fosse por causa da forma como Theo se concentrava completamente ou como ele se dedicava desde o primeiro dia.

Eram quase 19h30 e Liam não deveria estar lá, Theo sabia disso, verificando o relógio novamente. Ele deveria estar na escola, aproveitando seus últimos dias como co-capitão do time. Ou mesmo em seu grupo de estudos de Química com Mason e Corey, que sempre se reuniam às quartas e sextas-feiras, já que as provas finais estavam chegando. Mas hoje era o dia mais movimentado da semana para Liam. Ele tinha escola, trabalho, grupo de estudo e treino de Lacrosse que terminava por volta das 23. Theo sempre esperava acordado, encomenda comida, dando a Liam as boas-vindas a casa depois de dias realmente longos e tentando criar um clima agradável para um bom fim de semana. E às terças-feiras, o pior dia de Theo, Liam fazia o mesmo. Sempre havia comida pronta quando seu turno terminava e Liam sempre lhe dava uma massagem, algo que Theo simplesmente não conseguia viver sem nos dias de hoje.

"O que está fazendo aqui?" Theo perguntou, jogando sua bolsa no banco de trás, antes de alcançar o pescoço de Liam e beijar o lobo, cumprimentando-o, observando enquanto ele sorria, e afasta-se.

"Levando você para jantar" Theo sorriu, afivelando o cinto de segurança. Theo imediatamente soube que havia mais do que Liam estava dizendo a ele, não por causa de como seu coração permaneceu estável, de alguma forma, mas pelo simples fato de que Liam estava lá em primeiro lugar. Mas Theo decidiu que não era o momento certo para tocar no assunto. Liam faria isso, Theo simplesmente o conhecia o suficiente para dizer.

Liam os levou até a periferia da cidade, quilômetros além da reserva de Hale, estacionando a camionete quando a floresta ficava muito densa. Liam se apoiou em um pneu, estendendo a mão e pegando um grande cobertor e um saco de papel marrom da Whole Foods . Theo sorriu, pegando suas coisas e alegremente deixando Liam pegar sua mão. Liam jogou o cobertor sobre o ombro, a bolsa em uma mão enquanto trancou a caminhonete, enfiando as chaves no bolso antes de pegar a mão que Theo estendeu para ele. Não havia ocorrido a Liam, como eles se tornaram conscientes um do outro, até quase um ano morando juntos em seu novo apartamento, como eles sabiam onde o outro estava sem nem mesmo ter que olhar, com base no cheiro e no som, como Theo entregou ele o açúcar antes mesmo da língua de Liam terminar de provar o café que ele tinha acabado de fazer ou mesmo como ele poderia sentir, talvez dentro de si mesmo primeiro , sempre que Theo estava tendo um pesadelo, nunca realmente deixando-o afundar e causar qualquer dano.