Quanto a sua alma pode custar?
Em um mundo onde seu destino é decidido quando você faz 16 anos, Any e Noah precisam correr contra o tempo para provar que não são assassinos e salvar suas vidas. Um bom coração é capaz de mudar suas histórias?
Antes de tudo confiram o trailer da fanfic e por favor me digam o que acharam:
Eu e Noah nos encaramos em choque. Ao invés de um exército armado e pronto para nos destruir, o que encontramos do outro lado da porta é um quarto, não um simples quarto, mais parece o quarto de um rei ou no caso uma rainha. Olhamos para os lados e ainda estamos no refeitório, ambos sem entender nada. Noah agarra sua mochila e caminha para dentro do quarto.
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- O que você está fazendo? – pergunto tentando chamar sua atenção.
- O que você acha Any? - ele responde zombeteiro.
- Você não está pensando em entrar ai né?
- Claro que estou, ou você prefere ficar aqui pra morrer? - ele me encara.
- Noah não faz sentido, era pra encontrarmos um exército armado quando as portas se abriram, não o quarto da Rainha da Escócia - tento argumentar o óbvio.
= Vai ver que morremos e isso é o paraíso - ele diz com um sorriso no rosto.
- Sua perna parou de doer?
- Não. Porque?
- Porque isso significa que não estamos mortos! Então a não ser que você tenha aberto uma porta para outro mundo, não há explicação para estarmos encarando esse quarto ao invés do corredor da prisão.
- Quem sabe a gente não está tendo sorte pela primeira vez em muito tempo?
- Ok, agora tenho certeza que você está alucinando.
- Vamos Any, não temos nada a perder mesmo - ele se aproxima de mim - a dois minutos atrás estavamos sem esperança nenhuma e prontos para morrer. A outra opção seria fechar a porta e encarar o exército, é isso que você quer?
- Não Noah, você sabe que não, mas nada disso faz sentido... - sou interrompida pelo barulho da outra porta sendo arrombada. Três homens armados agora andam em nossa direção pelo grande salão do refeitório.
- Encontramos eles Sr. - um deles diz.
- Não temos mais tempo pra pensar Any, vamos - Noah diz me puxando, agarro minha mochila e corro junto com ele. Passamos pela porta e já sou capaz de sentir a diferença no ar. Nos apressamos em fechar as portas quando os homens correm em nossa direção. Assim que conseguimos fecha-las, o barulho cessa. Não conseguimos ouvir nenhum ruído.
Encosto minha testa na porta, tentando recuperar o fôlego. Ainda sem entender o que acabou de acontecer. Olho para Noah, que não parece tão confuso quanto eu. Seu rosto parece aliviado, enquanto acredito que o meu possui uma carranca, além de todo o corpo tenso. Mil perguntas rondam minha mente, mas não consigo formar nenhum pensamento concreto. Não faço idéia do que perguntar para Noah. Sei que ele provavelmente não teria nenhuma resposta para me dar. Acredito que ele está tão no escuro quanto eu.
