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Maratona (1/3)

Kol Mikaelson

Eu estava passando na sala quando Mary me chamou e pediu um favor, que eu fosse chamar a Davina e avisar que o "senhor" Kaleb estava aqui

Eu o olho, e ele está com aquele sorrisinho presunçoso no rosto

Eu apenas aceito fazer isso pois é Mary que está pedindo, então ando até as escadas e as subo, indo em direção ao quarto da senhorita Davina, bato na bota e a abro colocando apenas a cabeça para dentro e falo

–  Senhorita?

– O quê foi?- pergunta sem me olhar, concentrada na escultura

– O seu amigo está na sala- digo, ela se vira com um sorrisinho no rosto e diz:

– Não sabia que tinha virado garoto de recado- eu dou um sorriso de lado

– Estou apenas fazendo um favor para a Mary, ela estava ocupada, fora que queria lhe dizer que caso queira sair...

– Que antes vá lhe chamar- me interrompe- eu sei Kol- diz revirando os olhos e sorrindo

Eu olho para trás dela, encarando sua escultura

– Esse sou eu?- aponto para a escultura, ela rapidamente se vira novamente e encara a própria escultura por alguns minutos

Olho para a escultura
E é exatamente igual a mim, o mesmo nariz, a mesma boca, a mesma sobrancelha e o cabelo

– Não, não é você?- pega um pano e joga por cima da escultura e se virando de volta para mim, eu estou com um sorriso divertido no rosto- não me olhe assim, já lhe disse, não é você!

Levanto os meus braços em sinal de rendimento, depois ela me manda descer e avisar para o amiguinho dela que a mesma já, já estará descendo

E é exatamente o que eu fiz, desci e dei o recado, ele apenas encarou com uma cara de deboche quando eu ia sair da sala ele segurou meu braço e falou:

– Olha, quero falar uma coisa- o encaro sério e ele sorri- fique longe da Davina

– Como?

– Isso mesmo, fique longe dela, ela já é minha

– Primeiro: até onde eu saiba a senhorita Davina não tem namorado, segundo: tenho certeza que ela não gostaria de escutar que está se referindo a ela como uma propriedade, nenhuma mulher gosta- digo me virando quando sinto ser impurrado

Me viro com os punhos fechados

– Vai fazer o que? Me bater? Vai me bate, vou adorar ver a Davina te mandar embora que nem um cachorrinho- diz me empurrando novamente

Eu sorrio tentando manter a calma

– Você não vale a pena!

– Mas a Davina vale, não é? O quê? Vai me dizer que não quer tirar uma casquinha, sabe, ele é até que é bem gostosinha- eu me aproximo dele ficando a centímetros de seu rosto

𝙼𝙴𝚄 𝚂𝙴𝙶𝚄𝚁𝙰𝙽𝙲𝙰 ᵗᵛᵈ ᵉ ᵗᵒOnde histórias criam vida. Descubra agora