Tereza e João são melhores amigos desde o ensino médio, mas desde o fim do mesmo seus corações começaram a se sentir diferentes, mas devido ao medo nunca contaram sobre esses sentimentos.
Cinco anos depois João toma a decisão de contar o que sente...
Toco o interfone do prédio de João com o coração acelerado e borboletas no estômago. Hoje é meu aniversário de 23 anos e ele me ligou no começo da semana me convidando para comemorar meu aniversário com ele em seu apartamento, claro que aceitei afinal ele é meu melhor amigo, mas tem um porém, sou apaixonada por ele desde o fim do ensino médio e não sei se vou conseguir passar este dia tão especial com ele sem me declarar e sentir medo de perder sua amizade.
Por enquanto vou apenas aproveitar a comemoração com meu amigo, e o que vou dizendo mentalmente enquanto entre no elevador. Logo chego no seu andar e quando saio eu o vejo me esperando na porta do apartamento segurando uma rosa vermelha nas mãos, assim meu coração começa a disparar ainda mais.
Enquanto caminho em sua direção ele abre um sorriso tão lindo e brilhante que é impossível não retribuir.
— Oi João. — Digo enquanto o abraço.
— Você tá linda Tereza. — Ele responde depois de nos afastarmos e me olha profundamente enquanto me entrega a rosa. — Pra você. Feliz aniversário Tê! — Ele me beija na bochecha de forma demorada me deixando arrepiada.
Ele se afasta para eu entrar no apartamento e o que vejo me deixa completamente encantada e de queixo caído.
João
A expressão que Tereza faz é tudo que preciso para saber que ela amou a decoração do apartamento. Passei a semana organizando tudo para ficar do jeito que ela gosta, hoje é seu aniversário de 23 e vou me declarar para ela.
Somos amigos a muito tempo, mas isso não impediu meu coração de se apaixonar por seu sorriso fácil, voz doce e gentileza. Passei muito tempo guardando isso em mim e observando suas reações quando está perto de mim concluo que ela pode sentir o mesmo por mim, e é isso que irei provar hoje.
— Isso tudo é pra você! — Ela me olha ainda boquiaberta. — Eu cozinhei tudo que você gosta de comer, vem! — A levo em direção a mesa. Antes de sentar ela me abraça apertado e sussurra em meu ouvido:
— Tá tudo lindo, eu amei João. — Em seguida da um beijo em minha bochecha e se senta.
Ainda com um sorriso bobo no rosto vou para a sala e coloco uma música suave no rádio, depois vou para a cozinha, pego a travessa com a torta de frango que Tê adora e coloco na mesa. Assim que pouso a travessa ela abre um grande sorriso e me olha com carinho:
— Você fez torta de frango! — Ela disse
— Essa noite é pra você Tê e só você! — Respondo olhando-a intensamente.
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