Amanhecer | p.o.v. Edward Cullen

Grandes planos

Até agora, Bella tinha mantido sua palavra reclamando apenas minimamente quando eu dei a ela presentes como minha futura esposa.

“O que é meu é seu agora,” eu disse e ela não conseguia encontrar um bom argumento para contra-atacar. O próximo item que eu queria dar a ela era um telefone celular. Então ela poderia ligar para sua mãe sempre que quisesse, ou para suas amigas da escola ou para mim, sem se preocupar com Charlie ouvindo suas conversas.

Bella estava gostando de suas conversas recentes com Carlisle em nossa casa. Desde que anunciamos nosso noivado, Carlisle se tornou como um rabino vampiro, um ancião da tribo dos vampiros, compartilhando nossas leis e nossas histórias com ela. Ela estava ansiosa para aprender o máximo que pudesse sobre sua nova vida antes de "se converter". Com um telefone celular, ela poderia ligar para Carlisle sempre que quisesse, ou ela poderia ligar para Esme ou Alice para obter atualizações sobre os preparativos do casamento (embora isso parecesse improvável, já que ela praticamente tapava os ouvidos e gritava "La la la la la ..." sempre que o assunto surgia).

Principalmente, eu queria que ela tivesse um telefone celular, caso precisasse me ligar - se ela entrasse em um congestionamento ou tivesse um pneu furado (ignorando o fato de que ela poderia dirigir o Mercedes Guardian com quatro pneus furados, se necessário). Ela não precisava que eu a pegasse no limite da reserva Quileute, agora que Jacob se foi e os outros lobos, exceto Seth, não estavam interessados em falar com ela, mas se ela tivesse um telefone, ela poderia ligar para Billy ou Seth se ela quisesse.

Bella aceitaria um telefone celular se eu o apresentasse a ela como medida de segurança. Uma vez que ela o tivesse, talvez ela o usasse em outras ocasiões também. Eu diria a ela que tínhamos um ótimo plano de “Amigos e Família” e agora que ela era uma futura família, ela era elegível para entrar - algo nesse sentido, então ela não se preocuparia com o custo.

A vida era mais fácil agora que Bella tinha relaxado sobre a coisa toda de ganhar presentes. Ela via o casamento comigo como uma grande concessão de sua parte que parou de se preocupar tanto em “não ter nada” para me dar em troca.

Bella também estava aceitando presentes mais prontamente porque eu finalmente concordei que tentaríamos fazer amor em nossa lua de mel. Eu estava lamentando essa decisão mais à medida que a data do casamento se aproximava, mas ela estava determinada a manter-me fiel. A atitude dela em relação à nossa noite de núpcias foi "A prática leva à perfeição". O meu era "Sem fazer, sem dano".

Desde aquela tarde na campina, quando eu estava mais do que preparado para fazer amor com ela - e ela recusou a mim —Eu tinha voltado ao meu estado de cautela anterior. Bella estava continuamente empurrando os limites do meu controle e eu estava sempre pisando no freio. A poderosa necessidade sexual que se deu naquele dia não tinha desaparecido.

Apesar. Deitar com ela à noite tinha se tornado uma fusão requintada de prazer e dor - uma intensa excitação até os limites do meu controle, seguida pela negação de gratificação.
Eu não sou humano, então meu corpo não funciona como o de um homem humano ... Eu não tenho grandes picos de testosterona que me tornam desesperadamente necessitados de liberação sexual ou cheio de energia agressiva como Emmett descreveu sua experiência humana. Para os vampiros, a energia sexual - uma vez posta em movimento - é mais constante, com picos e vales menos dramáticos. Com essa constância, vem uma certa tolerância para a necessidade. Sempre fico excitado quando estou perto de Bella, sempre disponível, mas nunca totalmente desesperado (pelo menos até agora). Não é tão difícil de administrar quanto a sede de sangue, em muitos aspectos.

Meu pai me disse recentemente que cem por cento dos homens se masturbam. Não, isso não está certo. O que ele realmente disse foi "noventa e nove por cento dos homens se masturbam e um por cento mente". Aparentemente é uma piada entre médicos.