Te amarei para sempre... {Fanfic Amor Doce & Eldarya - Nathaniel & Valkyon}

O Começo de tudo...

Onde você está?... Não me abandone...

O que?... De quem é essa voz?... Ela é estranha mas também assustadoramente familiar para mim...

Acorde... Não me deixe por favor... Não quero ficar sozinho outra vez...

Eu tentava abrir os meus olhos, mas meu corpo não me obedecia, tudo que enxergava era apenas um escuro frio e solitário, eu queria poder acordar para saber o dono desta voz tão charmosa e atraente...

Por favor Slynda... Volte para mim...

Voltar?... Mas pra onde?... Eu... Eu não entendo o que está acontecendo, eu tento de tudo para acordar mas meus olhos não me respondem... Quem é você? Para onde eu deveria ir?...

Venha de volta para os meus braços meus amor... Venha até...

Sua voz foi diminuindo e se dissipando no vazio a ponto de eu não conseguir mais ouvir o resto da frase, eu comecei a me debater no nada mesmo estando com os olhos fechados, eu precisava achar um meio de achar aquela voz de novo

Slynda: Ei espere!!... Por favor não vá!! Para onde eu deveria ir?! Espere!!!

Depois de tanto me debater, eu consigo abrir os meus olhos, mas estava apenas deitada na cama em meu quarto em meio a lágrimas, estava ofegante e um pouco suada, foi aí então que eu percebi que o meu braço estava estendido ao ar em direção ao teto tentando pegar em algo; já não era mais a primeira vez que isso acontecia comigo. Me sentei na cama e no mesmo instante, minha tia Marta veio ao meu encontro

Marta: Slynda minha filha está tudo bem?! Deu para ouvir o seu grito da cozinha! - Seu semblante estava preocupado enquanto se sentava ao meu lado na cama -

Slynda: Está tudo bem tia Marta não se preocupe, desculpe por ter gritado eu tive apenas um pesadelo essa noite - Dizia enxugando as lágrimas que ainda caiam em meu rosto e tentei dar o maior sorriso que podia no momento para não preocupar a mais velha, mas pela a sua expressão, vejo que tudo isso foi em vão -

Marta: Não minta para mim Slynda! Sei que você não está bem, seus pesadelos não são como os das outras pessoas, sempre causam um efeito muito grave a você. Agora me fale, o que houve dessa vez?

Eu não gostava de falar muito sobre isso com as outras pessoas nem mesmo com a minha tia, mesmo ela sabendo sobre os meus pesadelos e de ter me criado, não me sentia pronta para poder falar sobre isso com ela.

Slynda: Me desculpe tia Marta, mas eu não quero falar sobre isso... - A mais velha ficou alguns instantes sem dizer nada mas também não falou nada que abordasse mais este assunto, o jeito que ela respeita a minha privacidade me fez dar um sorriso leve -

Marta: Tudo bem, mas talvez seja bom que você tenha acordado agora, é melhor você ir tomar um banho e depois vir comer, acredito eu que você não queira faltar no seu primeiro dia no colégio novo não é? - Ela dizia com um sorriso e eu a olho surpresa -

Sem muita demora, eu pulei da cama peguei a minha toalha e fui correndo para o banheiro, no dia anterior eu estava tão nervosa e ansiosa para este dia que eu não conseguia para quieta

Mas antes de continuarmos essa história, deixe-me apresentar melhor, meu nome é Slynda Lykaios, atualmente eu possuo 15 anos, e estava no 1° ano do ensino médio. Desde que eu me entendo por gente, fui criada com a minha tia Marta, ela sempre disse que os meus pais acabaram morrendo em um acidente quando eu ainda era bebê e ela ficou com dó de mim para me mandar para um orfanato, então ela me trata como a filha na qual ela nunca teve. Quando eu tinha mais ou menos uns 8 anos, eu estava fazendo uma excursão com a minha turma em uma floresta, mas como eu sempre fui uma menina muito curiosa e desajeitada, eu acabei me afastando do meu grupo e acabei tropeçando em um galho me fazendo bater a cabeça fortemente contra o chão, desde então, eu venho tendo alguns sonhos estranhos na maioria das noites, onde as vezes uma voz astral e doce ou então uma voz grossa e serena me chamam, mas que por algum motivo, eu nunca consegui ver quem realmente me chamava, então eu guardo isso em segredo para que as pessoas não me considerem como uma louca (apenas a minha tia sabe disso).