Tia Marta: É o que menina? - Ela disse me olhando confusa ali -
Slynda: A-Ah... N-Nada tia... Enfim... O que queria tia?... - Digo tentando me acalmar, sentia meu coração pesar e apertar, não consegui reparar de primeira mas eu também notei que eu suava um pouco, minha tia me olhou um tanto desacreditada e suspirou fundo para não ter um treco -
Tia Marta: Tá falando sério Slynda? Primeiro vc tava quase gritando dormindo, depois eu vejo você quase morrendo aqui na cama, e ai eu não sabia como agir eu comecei a entrar em pânico e tudo que você me fala é o que EU queria?? - Ela disse com um tom um tanto bravo, compreensivel, eu abaixei a minha cabeça -
Slynda: Desculpe tia... Só... Tive uma noite ruim... Me desculpe... - Ela suspirou fundo e me abraçou forte -
Tia Marta: O que importa é que você está bem... Você tá bem não é? - Ela me olhou preocupada, eu não queria contar a ela sobre o que aconteceu no meu sonho, até pq nem vale a pena, ela não com certeza não me falaria nada sobre os meus pais e o passados deles... pelo menos não agora -
- Apenas tentei dar o melhor sorriso que podia para ela - Slynda: Sim tia... Eu to bem, só preciso descansar um pouco do susto do pesadelo...
Ela acenou com a cabeça e se levantou e saiu do meu quarto, quando vi a porta do meu quarto ser fechada eu apenas deitei na cama e eu suspirei como se tivesse tirado um peso nas minhas costas, eu tentei processar tudo que tinha acontecido comigo
Primeiro era uma voz me chamando na maioria das noites falando pra "salvar eles" e os caralho a 4, ai dps a minha mãe q "supostamente" faleceu aparece e diz que eu tenho um destino traçado e que eu tenho que viver em dois mundos completamente diferentes ao mesmo e tempo e ai aparece um gostoso da porra quase me beijando dizendo pra "voltar pra ele"... velho, se eu for pra terapia é capaz do terapeuta querer um outro terapeuta de tanta loucura que ta essa história sem sentido
Slynda: Olha.... Eu não fumo maconha, mas que brisa torta que eu tive depois dessa hein - Me levantei e fui tomar um banho, mal acabei de acordar de um sonho estranhasso e eu ja tava querendo relaxar o maximo o possivel -
Após o banho eu tentei colocar uma roupa discreta e confortavel, nao tava me sentindo muito bem, me sentia mais fraca e um sono imenso então quanto menos atenção eu chamar, melhor vai ser pra minha dor de cabeça.
Coloquei apenas um moletom e uma calça jeans, sai do meu quarto e tomei o meu café de boas, aproveitei e tomei um remédio pra dor de cabeça sem a tia Marta ver, não queria que ela começasse com uma série de perguntas piorando ainda mais a minha situação. Me levatei e sai de casa em rumo a escola, eu só espero que a aula seja tranquila pq se não, eu não vou aguentar.
Enquato isso em Eldarya....
Nevra: Eu to falando Ez, o Valkyon endoidou de vez, já tem alguns dias que ele fala de uma "garota misteriosa" e até revirou a biblioteca inteira pra saber algo mais dessa garota - O vampiro dizia rindo junto do elfo enquanto o trio se encontravam no salão principal almoçando -
Ezarel: Valkyon meu querido você tem certeza de que a sua musarose não passou na sala de alquimia e cheirou algo que não deveria e acabou indo pra você também? - O azulado dizia segurando o riso enquanto comia -
Valkyon: Não Ez eu to falando sério, eu sei que tem algo nos meus sonhos que vai mudar Eldarya completamente e sei que a resposta ta nessa garota... O problema é que eu não tenho ideia de como e onde conseguir essa resposta - O obsidiano dizia aflito com os seus pensamentos enquanto comia com Nevra e Ezarel. Sonhos estranhos invandiam a sua mente há alguns dias e ele se perguntava cada vez mais a origem disso, mas nenhuma resposta ele tinha -
Nevra: Cara, de irmão para irmão, você não acha que você e a Ykhar estão muitos contos de fadas demais não? Daqui a pouco vocês vão ta fazendo várias teorias malucas sobre o mundo e vai realmente endoidar da cabeça - O moreno dizia com um entonamento mais sério e preocupado, ele realmente se importava com o maior -
Valkyon: Dessa vez não é conto de fadas Nevra eu sinto isso!... Se você visse quão real é os sonhos saberia que é real... É como se alguém me chamasse pra fazer parte de algo maior e que pode mudar tanto a minha vida como a de todos de Eldarya... Eu não sei muito bem como explicar...
Ezarel e Nevra se olham preocupados com o maior, desde que ele começou a falar desses "sonhos reais" ele não para de falar sobre isso, está obcecado com aquilo, Floppy, sua musarose até ja foi ao quarto dos dois quando ele acordava de madrugada e não parava de falar sobre isso repetidamente.
Ezarel: Seguinte Val, se você tem tanta certeza assim de que isso vai mudar Eldarya pra sempre, acho que você deveria falar disso com a Miiko, e depois ir ver com a Ewelein pra ver se ela pode te dar um calmante ou algo assim, você não dorme bem há dias e você também sabe que precisa descansar se quer continuar sendo o chefe da Obsidiana
O maior paralisou, como se estivesse recebendo um choque de realidade, um gatilho pra que pudesse entender a sua situação e percebeu que ele tinha razão. "Mas qual seria o sentido desses sonhos" pensou ele "será que existe algum tipo de padrão de mensagem que tenho que descobrir para entender o que tentam falar comigo?" Suas perguntas continuaram em sua mente mas assim como antes, nenhuma resposta.
Após o horário do almoço, Valkyon se dirigiu para a sala do cristal para se encontrar com a kitsune, ele contou tudo que estava acontecendo para Miiko nos últimos dias, a mulher disse que iria investigar se poderia encontrar algo baseado nas informações dadas a ela, mas que não prometia nada. Em seguida, ele se direcionou a enfermaria, pegou um calmante e voltou ao seu quarto.
Cansado e esgotado, se deitou em sua cama sem mesmo tirar a sua armadura grande e pesada, antes que adormecece, Floppy subiu em seu peito fazendo o maior acaraciar o seu pelo.
Valkyon: Desculpa te preocupar pequena, acho que vou poder ficar mais tranquilo que nem antes de agora em diante... Só espero encontrar logo as resposta que tanto procuro....
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Te amarei para sempre... {Fanfic Amor Doce & Eldarya - Nathaniel & Valkyon}
AventuraNunca tive a chance de conhecer os meus pais, pelo o que a minha tia Marta me diz, eles morreram quando eu ainda era um simples bebê, desde então ela cuidou de mim como a sua própria filha, e então nos mudamos de cidade e eu tive que ir para a escol...