Os escolhidos-A Seleção LIVRO I [CONCLUÍDO]

- capitulo 12-

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   A correria começou cedo,Selene trancou todos em casa temia ser mais um dos vários ataques terroristas,ou talvez uma invasão por parte dos saqueadores,os rumores só a deixavam mais preocupado temendo que fosse uma invasão planejada pelo reino vizinho,wolfensbergh,uma vez ou outra  alguns guardas apareciam pedindo por uma quantia altíssima de dinheiro por mais que soubesse que nenhuma daquelas pessoas poderiam pagar nem a metade do que eles exigiam,sempre terminava em briga os guardas não se preocupavam em bater em alguns cidadãos,e os cidadãos também não se preocupavam em revidar;

- o que está acontecendo que são eles Selene?- a garotinha de vestes brancas entrou no quarto sem fazer barulho,Selene sorriu mas não foi o suficiente para a garotinha tirar a expressão assustada do rosto,da última vez que isso acontecerá a mesma desapareceu,foi encontrada na floresta dia depois com as vestes rasgadas e sujas,nimguem nem se quer perguntou sobre mas todos já tinham em mente um motivo;

- não é nada de mais não se preocupe com isso,são apenas saqueadores,iram embora logo- Selene sorriu enquanto reconfortava a mais nova;

- Selene- a do meio correu para dentro do quarto se juntando as outras,sua respiração estava lenta e sua cara de espanto assustava mais a mais velha;

- celeste?,o que aconteceu?- Selene correu em direção a irmã mas tudo que a mesma ouviu foram gritos ao lado de fora- onde papai está?

    Celeste encarou a janela,a garota correu,a imagem um pouco turva de seu pai ao lado de fora a fez querer chorar,correu o mais rápido que podia com seu vestido longo sem que tropessase no mesmo,abriu a porta tão rapidamente que por pouco a velha maçaneta não caira;

- oque pensam que estão fazendo?!- a garota esbravejou indo de encontro aos guardas a sua frente,pareciam raivosos rangiam os dentes e seravam os punhos,mas eram apenas homens idiotas não havia o que temer;

- o que temos aqui rapazes?,uma garota!- o homen sorriu e os outros o acompanharam gargalhando;

- são tão idiotas que não tem a capacidade terem o mínimo de bom humor- o rosto de selene era apenas uma expressão de ódio,por mais que tentasse se acalmar nada ali parecia reconfortante o suficiente;

- se acha engraçada certo?-  a mão forte do homem agarrou com força seu braço,a sua respiração estava ofegante exalava o medo que sentia,o calor da respiração do homem estava em seu pescoço,seus cabelos estavam presos o permitindo que o mesmo o puchasse com um pouco de força;

- não a machuque por favor- a voz trêmula de seu pai foi tudo que ouviu antes de se lançada a um bando de guardas cedentos por carne fresca,vários a seguravam para que a mesma não pudesse fugir,por mais que tentasse os acerta-los o esforço seria em vão,Selene era jovem estava no auge de seus 17 anos de idade enquanto aqueles homens estavam na casa dos 30,nada que fizesse a poderia tira-la dali,tudo o que desejava era poder desaparecer,sumir por alguns minutos e ficar longe das coisas ruins que pareciam procura-la,por mais que a mesma nunca as tivessen comvidado para ficarem;

- não iremos machucar a garota,a menos que nao nos paguem- o guarda agarrou o homem pelo colarinho,mal havia dinheiro na vila para que todos mantivessem suas famílias alimentadas,as vezes trocavam o almoço para que pudessem ter um pouco de dinheiro para a janta,antes havia um estábulo no qual Selene passava horas montada em alguns dos cavalos,mas todos haviam sido vendidos para que a vila mantivesse os impostos cobrados em dia,mas nada andiantava,os valores tendiam a subir quase sempre,as vezes passam da casa dos milhões,a vila estava jogada as traças exposta a pobreza,era a 4 vez na semana que alguem roubara dinheiro e ninguém se quer sabia quem havia feito tal coisa;

- Não temos dinheiro,levaram tudo,estamos em dívida com magnólia- o homem se ajoelhou,implorava para que pudesse viver por mais um tempo,havia perdido a esposa a um tempo a atrás,uma forte pneumonia os médicos disseram,não havia mais fundos para que pudessem tranferi-la- mas não a machuque minhas filhas foram as poucas definições de alegria que me restaram!