Capítulo 6

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> Demorei mas cheguei.

Boa leitura, baby's!🌌🏵️

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Era perto das oito quando Bill chegou de Gringottes, tirou suas botas e meias, deixando-as no canto da porta, junto as latas de tinta encolhidas que havia comprado, como, segundo Harry, presente de aniversário, já que o mesmo não estava acostumado com muitas festas e disse que estava bastante contente com o jantar que teve dois dias atrás com os mais importantes e que gostaria de ganhar as tintas como presente, desde que ele pudesse pintar várias das paredes da casa. Bill nunca o negaria isso.

Andou até onde ouvia som de risadas. Harry e Remus estavam na cozinha, apontando uma colher de pau um para o outro, enquanto guerreavam. Harry ria abertamente enquanto balançava a colher e esquivava-se da colher de Remus. Na opinião de Bill a risada de Harry era a melodia mais gostosa que o homem já havia ouvido, enquanto a visão de seu sorriso, com ruguinhas ao lado dos olhos e lágrimas no canto deixando o verde mais brilhante do que o normal era a visão mais bela que Bill já havia tido a chance de ver.

Na verdade, ele nunca se cansaria de apreciar cada um dos detalhes de Harry. Cada sorriso, cada palavra ou risada. Ele o apreciaria como um artista aprecia uma boa obra de arte, por que era isso que Harry era, uma obra de arte de imensurável beleza. Bill o achava deslumbrante em qualquer que seja o estado em que o homem estivesse, e talvez, isso seja por que ele era apaixonado por ele, mas isso não importava. Apaixonado ou não, Harry era lindo.

— Agradeço que usamos varinhas, eu seria um desastre com uma espada.— disse Harry, rindo quando Remus acertou sua colher fazendo-a cair no chão. Harry se agachou para pegar e seu olhar cruzou com o de Bill quando levantou.— Oh não Bill, diga que não viu isso.— disse, choramingando, enquanto seus olhos brilhavam para o ruivo e o deixava um beijo na bochecha, virando em seguida para lavar a colher e conferir a panela no fogo.

— Acho você muito habilidoso, princesa.— respondeu, entrando na cozinha, abraçando o homem pelas costas e dando um beijo em sua bochecha, aproveitando para ver o conteúdo do panela.— Molho de parmesão?— pediu, sentindo o aroma que vazava da panela.

— Sim, estamos fazendo batatas assadas com costela de boi, o molho é acompanhamento. Você gosta?— pediu, virando e olhando para o ruivo que ainda tinha os braços ao seu redor.

— Eu vou gostar de tudo que vier de você, lírio.— respondeu em um sussurro, dando um selinho no homem e sorrindo quando seus olhos verdes brilharam.— Vou arrumar a mesa, sim?— perguntou, recebendo um aceno e se afastando, dando de cara com um Remus o olhando com um sorriso que, na sua opinião, era assustador.— Olá Remus!

— Olá Bill.— cumprimentou, voltando a conferir as batatas no forno.— Como foi lá em Gringottes com as criaturinhas desagradáveis?— perguntou, fechando a porta do forno e guardando o pano ao lado do utensílio.

— Remus, não.— repreendeu Harry, sabendo da opinião de Bill sobre os goblins.

— Tudo bem, lírio.— garantiu Bill, sorrindo para o marido e terminando de arrumar os pratos.— Goblins são criaturas incompreendidas, Remus, eles não possuem direitos, embora cuidem de toda a economia do mundo bruxo. Eles não são valorizados e não os culpo por não respeitarem os bruxo, nós também não os respeitamos, mesmo que eles possuam magia e consciência lógica tanto quanto ou mais do que nós bruxos.— explicou, sorrindo para Remus que o ouvia curioso.— A maioria das criaturas mágicas são marginalizadas e não recebem o devido respeito ao qual merecem, tenho certeza que sabe como é isso?— conclui, colocando o último copo na mesa e olhando para o homem que apenas assentia, enquanto pensava no que o ruivo havia dito.

— Eu acho sua inteligência fascinante.— comentou Harry, sorrindo para Bill e beijando sua bochecha enquanto colocava a tigela com o molho na mesa e se movia para buscar a costela.

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