Capítulo 14 - Estação King Cross

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É primeiro de setembro e todos estão ansiosos para ver Harry Potter. Na estação de tem King Cross, entre as plataformas 9 e 10, existe uma passagem secreta que leva para a plataforma 9 ³/4 . Nessa plataforma, junto a uma multidão de bruxos, pode-se ver uma grande locomotiva vermelha a vapor. Um letreiro informava que essa locomotiva era o Expresso de Hogwarts, que levaria os alunos para a famosa Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, à exatas onze horas da manhã.

Eram dez horas ainda e Draco Malfoy estava com seu pai e sua mãe, se despedindo. A seu lado, estava Hadrian, que não pegaria o trem, apenas estava abraçado com seu namorado. Após se despedir de seu "Dragão", ele iria por floo com Zayn Malik para o porto de Southampton pegar um navio para sua nova escola, o Instituto Durmstrang.
(N/A: de boa, avião é mais rápido! Talvez esse navio voe? Fico pensando quantos dias levou de Durmstrang a Hogwarts no quarto livro...)

Faltando cinco minutos para o embarque, uma família composta apenas por ruivos chega na estação. Com exceção de dois ruivos extremamente idênticos, que andavam apressadamente mais à frente, o restante da família possuía um ar bem pomposo. Ao que parecia, eram o pai, a mãe, o filho mais velho que tinha uma pose bem soberba, a caçula, uma menina que parecia encantada com tudo que via e apontava para todos os lados com seus dedinhos sujos e exclamava bem alto a cada vez que fazia isso e o filho mais novo, que tinha seu nariz sujo e fazia um escândalo pois não queria que sua mãe limpasse com cuspe e um paninho sujo.

-Mamãe, pare com isso! Meu melhor amigo Harry Potter vai dar risada de mim assim! – Bradava bem alto esse ruivinho de nome Ron Weasley.

Os primeiros vagões estavam cheios de estudantes que ainda se despediam de suas famílias, com suas corujas piando, malões sendo arrastados e uma infinidade de barulhos e uma cacofonia sem fim.

Já dentro do trem, Draco sentou-se com seus amigos Blaise Zabini, Theo Nott, Vicent Crabe, Gregory Goyle, Pansy Parkinson e Daphne Greengrass. Estavam todos conversando sobre as últimas semanas, pois a última vez que todos se encontraram foi no aniversário de Hadrian.

Após um tempo, escuta-se batidas na porta, era um garoto puro sangue e, como tal, se desculpou pela inconveniência e se apresentou como Neville Longbottom, sendo cumprimentado de volta por todos da cabine, dizendo que havia perdido seu sapo de nome Trevor e que se algum deles o visse, que por favor o devolvesse.

Nem dez minutos se passaram após Neville sair e a porta é aberta abruptamente por uma garota, aparentemente primeiranista e nascida trouxa, de cabelos bem volumosos, nariz empinado e sem educação, que apenas perguntou se alguém viu um sapo, porque um garoto de nome Neville o perdeu e ela estava o ajudando. Foi recebida com desprezo e, quando questionada sobre seus modos, ela apenas bateu a porta da cabine com força, deixando a todos estupefatos por sua grosseria.

Passada meia hora, a porta é novamente aberta de supetão, dessa vez pelo garoto ruivo do nariz sujo.

-Acho que os estudantes de Hogwarts são mal-educados, não acha Draquinho? – pergunta Pansy ao garoto loiro.

-Vocês viram um garoto de cabelos espetados pretos, olhos verde, com óculos e uma cicatriz? É meu melhor amigo e ficamos de nos encontrar no trem.

-Nossa! E você não sabe onde está? Talvez ele tenha perdido o trem... hahaha- Malfoy zomba, e todos da cabine dão risada. – Sou Draco Malfoy... – mas é interrompido por risadas de deboche do ruivo.

- Achou meu nome engraçado? Pode rir, mas acho que nem preciso perguntar quem você é: ruivo, com sardas e meu pai disse que os Weasleys têm mais filhos do que podem sustentar.

-Oras, seu...

-Cai fora, ruivo. Você não é bem-vindo. – Nott abria a porta do compartimento, convidando o intruso a se retirar.

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