Capítulo 13.

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O coração de Harry estava a mil. Talvez ele soubesse o que Draco estava prestes a fazer, e estava extremamente nervoso. Ele desconfiou quando Hermione disse que seria um grande dia, e sabia que ela e Draco estavam próximos de repente, então tinha passado pela cabeça dele, mas ele descartou. Só que agora, a ideia voltou a sua cabeça e as expectativas dele foram no alto novamente.

Ele segurou a respiração sem perceber, e esperou Draco continuar.

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A profecia era realmente algo muito triste, convenhamos. Primeiro por infantilidade, agora por destino, Potter e Malfoy teriam muita dificuldade de, bem, estar juntos. Vivos, talvez.

Ela não necessariamente teria de acontecer, mas os próprios garotos selaram seu destino, quando se beijaram a primeira vez. E agora, os dois teriam que lutar novamente pra estarem vivos. Feliz não, vivos.

Era realmente uma pena, quem teria criado essa maldita profecia? Qual a intenção de alguém ao estragar o futuro de outra pessoa apenas por estragar?

Dumbledore não tinha a resposta pra nenhuma dessas perguntas, mas sabia que precisava fazer algo em relação a tudo aquilo, e era o que estava fazendo. Lançou um olhar pra Fawkes, que o apoiava com o olhar, e pegou uma pena e pergaminho em sua gaveta.

Narcissa. Precisamos conversar.
Sem a presença de Lucius, apesar de eu o admirar muito.

Eu imagino que você tenha ouvido sobre a profecia do seu filho. Ela está começando a se cumprir. Precisamos nos encontrar.

Alvo Dumbledore.

Ele chamou uma coruja do corujal mesmo - não poderia ter sua coruja voando por aí, chamaria muita atenção -, colocou a carta cuidadosamente amarrada na perna da coruja e a mandou entregar a Narcissa Malfoy. Ele se sentou, sabendo que logo sua resposta chegaria, e passou a desenhar calmamente no resto de pergaminho que ficara em sua mesa.

Ele achava simplesmente motivador, o repentino amor entre Harry e Malfoy, mas se sentia entristecido pelo destino que criaram ao ficarem juntos. Eles não poderiam ficar com quem amam, e Dumbledore sabia bem o quanto isso era terrivelmente doloroso. Esperava que houvesse algo que pudessem fazer para dobrar a profecia, mas era muito específica e trágica, e precisava conversar com Narcissa pois talvez - talvez - houvesse um jeito.

A pequena coruja de Hogwarts voltou cerca de 40 minutos depois, com o mesmo pergaminho que Dumbledore tinha mandado. Narcissa tinha apenas o rabiscado na ponta.

Entendo. Amanhã cedo, Hogsmeade.

Narcissa.

Ele sorriu. Narcissa sabia quando agir era necessário, E era uma mulher boa. Ele jogou o pergaminho na lareira em seu escritório, indisposto a deixar quaisquer pistas de que sabia da profecia ou que tinha entrado em contato com a Sra. Malfoy.

Iria tentar resolver isso no dia seguinte.

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truly •Drarry• Onde histórias criam vida. Descubra agora