Banho

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Naquele mesmo dia, Giyuu evitou Shinobu na Universidade a todo custo, pois fazia parte da sua vingança: deixá-la sedenta por si. Sabia que após o que havia feito, tinha deixado ela doida para que terminasse o trabalho — ainda mais porque fazia tempos desde a última vez que transaram. E ele não se surpreendeu quando poucas horas depois de retornar para sua casa, se deparou com Shinobu batendo na sua porta. Na verdade, ele se sentiu muito orgulhoso por tê-la feito vir correndo ao seu encontro.

Por maldade, a deixou de "castigo" esperando no quarto, enquanto tomava um banho demorado e relaxante. Afinal, o dia de hoje foi puxado e exaustivo como todos os outros devido ao trabalho e faculdade. A vontade de Tomioka, na verdade, era de deitar na cama e dormir por uma semana inteira para conseguir repor seus sonos mal dormidos. Porém já que atiçou a fera, precisava lidar com as consequências se não quisesse ver Shinobu enfurecida novamente. Ele também estava decidido a por um fim nos joguinhos.

Com seus olhos fechados e água escorrendo pelo rosto e corpo, Giyuu massageava o couro cabeludo fazendo muita espuma com o shampoo. Distraído, ele levou um susto quando ouviu o box de vidro abrindo abruptamente. Rapidamente, tentou limpar a água dos olhos, mas antes que concluísse sentiu mãos delicadas tocando seu peitoral, o empurrando contra parede e seu corpo sendo pressionado por outro menor.

— Tomioka-san... — Ouviu a voz rouca e provocativa de Shinobu próxima ao seu ouvido.

— Eu disse pra você esperar. — Ele lembrou. Shinobu deu um risinho debochado.

— Eu não aguentei. Você não se importaria, né?

Giyuu abriu os olhos e fitou aquela mulher que o encarava com olhos inocentes, mas ele tinha noção que de santa, ela não tinha nada. Shinobu esboçou um sorriso de canto enquanto encarava maliciosamente o rosto sério com uma sobrancelha arqueada de Tomioka. A moça acariciou o longo cabelo molhado dele, depois, com o dedo, fez um carinho nas bochechas até chegar nos lábios entreabertos. Com essa visão dele, a Kocho se afastou com um semblante safado para se molhar na água do chuveiro, que continuava caindo desde então.

Sem pressa e da forma mais provocante possível, Shinobu ergueu seu rosto debaixo da água abundante que caia sobre sua cabeça, enquanto passava seus dedos nos curtos cabelos para molhá-los mais. Observando a moça nua, Tomioka não aguentou, pegou ela pela cintura e a beijou. A garota sentiu suas costas encontrarem a vidro frio do box e deu um sorriso em meio aquele beijo intenso. Como Shinobu sentia falta daquelas mãos tocando o seu corpo como ele sabia que ela gostava. Em como a palma deslizava pela cintura pequena, quadril e barriga, fazendo-a delirar de desejo que Giyuu parasse de provocá-la.

Com os beijos descendo pelo pescoço molhado da garota, Tomioka acariciou os seios médios que cabiam perfeitamente na palma de sua mão. Os beijos dele desceram para o colo da moça, não demorando para chegarem aos seios desnudos. Local onde focou a sua atenção ao chupar o esquerdo e massagear o direito. Enquanto sentia o prazer e a água respingar em seu rosto, Shinobu observava Giyuu, ao mesmo tempo que fazia carinho no cabelo dele e sentia o calor em sua intimidade aumentando. Após estimular bem, logo a atenção voltou para os lábios delicados dela.

Cansada de ser provocada, Kocho estava decidida a mostrar pra ele o que podia fazer também. Ela queria tirar a expressão quase inexpressiva daquele rosto perfeito. Beijando Tomioka, Shinobu pegou a chuchinha de seu pulso — que ela guardou exatamente para essa ocasião; e amarrou seu cabelo curto em um coque. Após isso, Tomioka já sabia a intenção dela. As mãos desceram pelo corpo dele arranhando de leve, passando pelo peito, barriga até chegar no que procurava. Ela ficou feliz quando segurou firme e sentiu Tomioka já duro em sua mão, principalmente ao vê-lo dar uma discreta arfada quando começou o clássico movimento de vai e vem.

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