Cap-1 🌹

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O ano era 1816. Época de grandiosos bailes, e também onde minha família costumavam ter maravilhosas festas beneficentes. A minha mãe lady Diana costumava sempre me dizer, que feliz seram aqueles que do pouco que lhes possui saber usufruir.

O meu pai Conde Maximiliano, ou Max para os mais próximos, sempre costumava me dizer que neste mundo há muitas pessoas que se beneficiam do pouco que nós temos para uso próprio.

Neste meio tempo nunca tive oportunidade de vivenciar tal ato de alguem, mais o mundo que eu conhecia estava prestes a mudar. É só entendi isto quando já era tarde demais.

Páris 1817...

Havia acabado de acordar de um sonho um tanto peculiar, mais ao mesmo tempo estranho. Estava em um campo vazio, não tinha nada nenhuma flor ou se quer grama.

Mais havia pétalas de vários tipos de flores da mais exótica a mais simples, caindo como uma chuva fina dos céus.É a medida em que eu tentava tocalas ou alcançar-las elas simplesmente sumiam como pueira no ar.Enfim quando toquei uma em especial de rosa branca, eu acordei.

Bom, não há muito o que fazer sobre esse sonho, mais o mais estranho é que das ultimas vezes que o tive, pessoas importantes da minha família sofreram grandes perdas.

Durante um banquete na mansão, um dos meus queridos avós foi vítima de envenenamento, e o que é mais estranho é que o tipo de veneno foi fabricado por meio de simples flores. Pelo menos foi o que ouvi sem querer minha tia falar com meu pai.

Minha avozinha foi a mais afetada dos dois, tanto que está neste momento entre a vida e a morte. Meu pobre avô não sabendo como reagir sobre a notícia de seu grande amor, está se recusando a comer tendo em conta que se jogou no mundo de bebidas e jogos de aposta.

Isso tudo deixou mamãe e papai muito preocupados com a situação que eles se encontram, e como vovô esta gastando nosso pouco dinheiro em apostas, estamos criando uma grandiosa dívida com alguns aristocratas.

Mais o que de verdade me assusta é pensar que daqui a dois meses me casarei com o famoso gran duque da Inglaterra, casamento esse que meus pais e o conselho escolheram para mim enquanto ainda estava na barriga da minha mãe.

_Querida já esta pronta? Você vai para encontrar com seu noivo pela primeira vez hoje depois de 20 anos, e ainda nem se quer vestiu seu vestido? O que ouve, Não está feliz?_ Me perguntou mamãe entrando nos meus aposentos sem nem mesmo bater na porta.

_Mamãe, a senhora já tem a resposta para todas essas perguntas e sabe disso._Respondi com a voz abafada pelo travesseiro.

_Querida, você sabe que até mesmo nós estamos sofrendo por tudo isso._ Respondeu a mesma com uma cara quase chorando.

_Estão mesmo? Então por quê ainda continuar com essa atuação toda? Se vocês dois realmente se importassem comigo, não entregariam minha mão a um desconhecido que nunca nem se quer alguem no mundo já viu._Respondi mamãe quase gritando.

_Rosabella não fale assim com sua mãe, ela assim como eu também passamos pelo mesmo processo que estás passando agora. Apenas seja uma filha obediente e honre o título da nossa família._Ressaltou papai também quase gritando ao entrar em meu quarto com uma cara raivosa.

_Max deixe ela, você e eu sabemos que nesta idade rebeldia era normal e passageira. Quando ela ver com seus próprios olhos nossa situação atual ira entender, agora vamos andando e querida irei chamar uma das empregadas para ajuda-lá a ficar mais... Apresentável posso assim dizer._Respondeu mamãe antes que eu podesse responder papai, e assim como dois raios que chegaram sem avisar, os dois se vão me deixando quase em lágrimas.

Ainda na cama so que ajoelhada e com os braços sobre as pernas, enquanto espero pela empregada, começo a pensar sobre meus avós e sobre aquele sonho estranho que de certa forma ainda me intrigá. Pois tenho uma leve impressão de que um dia não muito distante este sonho pode me ajudar de algum modo.

_Maldita hora em que nasci nesta familia que só pensa em títulos e poder._ Falei enquanto descia da cama e ia em direção ao meu vestido que estava em uma parte afastada da cama do lado da janela.

Mesmo não querendo admitir era maravilhoso. Não possuía mangas apenas uma alça na lateral do ombro, na cintura ele tinha uma faixa que amarrava atrás e formava um pequeno e discreto laço, depois caía levemente aberto e na perna esquerda tinha uma abertura pequena e modéstia, ao mesmo tempo que era simples sem ser vulgar.todo na coloração vermelho escuro como um botão de rosa prestes a abrir. Para meu cabelo havia um pequeno adereço em formato de rosa aberta banhado em ouro com um conjunto de brincos pequenos da mesma com e forma. O calçado era de um tom vinho que fora dado de presente no ano passado durante meu aniversário, através do meu noivo.

_Senhora, desculpe-me a demora vim lhe ajudar como vossa mãe pediu. Vou lhe ajudar com o cabelo, a maquiagem e a vestisse, sentisse de frente para sua pentiadeira, que irei vós deixar impecável para seu futuro esposo._Falou a empregada com a voz mostrando está animada.

_Quem já está a minha espera lá em baixo?_Perguntei estranhando toda esta animação da mesma.

_Seus pais, irmãos, e a família de seu futuro marido senhorita._Esclareceu a mesma com uma car de que está me escondendo algo.

_É o tão famoso fantasma gran duque, até agora nenhum sinal de meu futuro marido?_ Pergunto com um tom de ironia estranhando o fato de que desde manhã não escutar nem se quer seu nome pela mansão.

_Se-senhorita, a senhorita sabe que nenhuma serviçal como eu começaria espalhar coisas indecentes por ai não e, além disso não seria agora que faria isso com vossa família._Ressaltou a mesma parecendo com medo e ao mesmo tempo abalada com algo.

_Sabes que se estiveres escondendo algo de mim que seja importante, você irá pagar cara por isso não é? Então sujiro que começe a falar oque está acontecendo antes que eu me aborreça é-

_É oque Rosabella? Teria coragem de chegar ao ponto de agredir pessoas que não se comparam a senhorita e vossa família devo lhe lembrar_ Falou uma das pessoas que não esperava ver tão cedo por aqui.

_Vô-vovô? O que faz aqui e ainda mais com esse cheiro de bebida alcoólica? É vestido desse jeito , , pareces um mendigo._Pergunto ao homem de meia idade todo descabelado que está parado na porta do meu quarto, é que depois entra no mesmo quando a empregada saí praticamente "correndo" de lá. Já que estou praticamente pronta só faltando os sapatos vinho escuro.

_Eu estou lhe fazendo uma pergunta minha querida e quero uma resposta clara. O que você iria fazer a pobre empregada caso ela não falasse a verdade?_Falou o mesmo meio embasbacado com as palavras.

_O senhor assim como todos dessa casa sabem vovô, então não me venha com essa de o que eu iria fazer. Porque vocês também não pensaram muito o que iriam fazer quando deram minha mão em compromisso com alguem QUE SIMPLESMENTE NÃO EXISTE._Exaltei a última parte gritando com muita raiva que estava sentindo desde cedo. É em troca ganhei uma grande bofetada.

_OLHE COMO VOCÊ FALA COMIGO MENINA, sou seu avô E EXIJO RESPEITO. Assim como eu e sua avó, assim como meu genro e minha filha, você está fazendo aquilo que escolhemos para o seu bem. É sugiro que pare com essa criança-se toda, cresça de uma vez e entenda. Nesta família só queremos o bem de todos e não importa se sera de um jeito ou de outro está me ouvindo? Só precisa ser a esposa perfeita e obediente e ai só ai, quando já estiver casada e gravida desse tal "gran duque fantasma" conseguirar ter aquilo que tanto quer._Exaltou meu avô antes de dar as costas e sair me deixando no chão com a cara vermelha das lagrimas que não param de sair e do seu tabefe.

_Aquilo que tanto quero? Hã isso é por acaso uma piada?_Falava em meio as lágrimas e aos soluços que não paravam mais._Eu nunca vou ter aquilo que tanto quero pelo motivo maior de que o que desejo mais que tudo é ser livre...

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⏰ Última atualização: Oct 15, 2020 ⏰

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