Marcus

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Marcus Verneck abre um longo sorriso ao desligar o celular. Marcus é um jovem de 17 anos, um bruxo adolescente , branco, simpático e um tanto bipolar , com um futuro brilhante. É membro da temida família Armstrong, pois mais da metade de seus antepassados passaram para o lado das trevas. Marcus mudou para o Brasil, a convite de seu tio Hudsom, o único sobrevivente familiar, mas Marcus não se da bem com seu tio.Para sua própria segurança e obrigado por seu tio, Marcos teve que mudar seu sobrenome para Hudsom, pois no Brasil há famílias de caçadores de bruxos, e certamente reconheceriam facilmente seu famoso sobrenome bruxo.Marcos desce para a sala de jantar, procurando Igor, para lhe servir algo, e no caminho encontra seu tio conversando com um amigo no escritório, para de andar quando ouve sem querer a palavra ''Morte''. Inclinou sua cabeça, aproximando o ouvido da porta entreaberta, ouvindo a conversa de seu tio:- É isso mesmo, Tarcísio! Não podemos ter nenhum imprevisto. Devemos eliminar essa família de caçadores o mais rápido possível! Felizmente fomos nós que os encontramos primeiro. - disse Hudsom rispidamente ao governador. - Devemos tratar isso com mais cautela, Hudsom. Não podemos sair por aí matando todos que entram em nosso caminho e... - Hudsom impede o Governador de falar, dizendo:- Exato, Tarcísio, cautela, e para isso devemos eliminar de uma vez por toda os Armstrong, antes que eles nos descubram e nos eliminem primeiro! - exclamou Hudsom, percebendo que a porta estava entreaberta e com um único movimento com as mãos, fechou-a instantaneamente, impedindo Marcus de ouvir mais. Marcus estava pálido, pois Armstrong era o sobrenome de Sasha. ''Sasha uma caçadora? Não, não pode ser''- sussurrou para si mesmo ao entrar na cozinha. O senhor deseja mais algo, Sr. Hudsom? - pergunta Igor, o mordomo colocando uma bandeja contendo um copo de suco e três frutas em cima da mesa. - Já lhe pedi para não me chamar assim, Igor, me chame apenas de Marcus, ok? - Certo, senhor Marcus. - disse o mordomo corando, fazendo uma leve reverência e saindo do local. Marcus ergueu suas mãos sobre o copo, recitando ''Coquite repentinus'', na terceira vez, o líquido contido no copo começa a ferver, fazendo com que todo o líquido evaporasse. Marcus sorri, pegando apenas uma maça da bandeja e saindo de casa. Marcus entrou em seu carro e começou a dirigir, rumo ao Shopping, para comprar um presente para Sasha, mas no caminho, ouve o sirene de uma viatura policial. - De novo não... - suspira ao olhar no retrovisor. Reduz o volume. Leva sua mão direita ao banco do lado, pegando algo parecido a uma vela, colocando-a em cima do volante, ao parar o carro e dizendo: - Luminum!. - A luz se acende e a vela começa a queimar. - Posso ver sua carteira de motorista, por favor. O senhor não aparenta ter idade o suficiente para dirigir, senhorzinho? - pergunta o policial, descansando os braços na janela do carro. - Não, não pode ver. - diz Marcus, rapidamente. - Como é que é?! - o policial fica nervoso, mas relaxa quando a fumaça da vela chega ao seu nariz. - Você não verá minha carteira, sairá daqui e nunca lembrará de mim. - de imediato o policial tirou os braços da janela do carro, voltando à viatura. Com o carro já ligado, Marcus troca a macha, fazendo o carro entrar em movimento, seguindo em direção ao Shopping.

Amanhecer Sangrento Vol.1Onde histórias criam vida. Descubra agora