Capítulo 6

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O PRONÚNCIO...

Elizabete:

_ Gostaria de dizer a todos que estamos cientes dos assassinatos, estamos vivendo um momento de crise no mundo, todo e qualquer ser mágico corre perigo. Estamos trabalhando duro para pegar o líder e amenizar essa situação, esse é um momento de unirmos força e deixar o passado para trás. Pedimos para que tenham cuidado com os humanos, eles são cruéis e primitivos, não sabem lidar com o novo e o diferente, matam uns aos outros até pessoas do mesmo sangue, são capazes de atrocidades como vimos durante os últimos anos. Evitem usar magia, não saiam do reino e tentem não andar sozinhos. Nós entendemos como é perder pessoas que amamos. Ana pode não prometer. Mas eu vou. Nós vamos encontrar Efuso e acabar com todo esse sofrimento, custe o que custar, não pretendo me esconder e não deixemos que mais alguém se machuque!

Anna:

_ Sei que está com medo. Todos nós, inclusive eu, não pensem que os muros do castelo nos protegem de tudo, não estamos em paz enquanto nosso povo sofre. Os humanos são criaturas assustadoras à grande maioria não têm respeito a nada. Mas quero que saibam que cada um de vocês é muito importante pra nós. Cada vida é única e deve ser respeitada, para nós a vida de vocês vale tanto quanto a nossa. Sei que estão separados de amigos, irmãos e até filhos e conhecidos. Foi por motivos de segurança que foi proibido o uso de magia até dentro de nossas fronteiras. Em caso de ataque, você pode usar magia para se defender. Mas somente em casos extremos nosso segredo e segurança nunca foi tão ameaçado, são tempos difíceis. Tome cuidado, cuidem um dos outros. Obrigado!

Após voltarem. Ana vai até o escritório da irmã que está sentada olhando um pedaço de papel.

_ Me sinto impotente como posso ir até meu povo e tudo que posso dizer são palavras, enquanto eles estão com medo Eli, não vou deixar o meu povo continuar sofrendo. Não vou deixar caçarem meu povo como se a vida deles valessem menos. Acha que eles merecem viver mais do que nós? Eles matam crianças, animais não se ligam à natureza e nada é sagrado para eles. Eles matam as vezes por nada. Os humanos me assustam!

_ Eles também amam e são gentis, muitos ainda são assim. Nós valorizamos a vida. Toda vida é importante, não podemos fazer deles a exceção.

_ Agora você falou como ela, eles não estão matando nosso povo, estão torturando como se fossem, eu nem sei o que merecesse morrer dessa forma. Isso é triste é desprezível!

_Você está chorando? Diz Eli 

_Vai passar! Vou me arrumar para nossa reunião com o rei Charlie, vai ser bom para nós ter alguém como ele ao nosso lado, tenho certeza que vamos descobrir alguma coisa.

_Tenho certeza que sim! Diz Eli ainda pensativa

_ Acho fascinante o reino deles.

_ Não acho nada de mais.

_ Eu acho incrível ter tantos reinos pelo mundo. Todos vivendo do seu modo, com seus costumes, claro que nem sempre concordamos.
_ A Suíça foi a última a voltar a ter monarquia. E ainda sim olha a nossa evolução, os humanos desviaram voltar a monarquia os presidentes deles roubaram eles, e os feiticeiros são liderados por um homem fútil que vive da própria beleza.
_Os humanos são estranhos. Acredito que o rei Charlie possa ser mais que um rei bonito e sarado que está sempre nas mídias, ele parece ser muito gentil, ele está sempre fazendo boas ações.
_ Não sei, não o conheço ou tenho interesse por ele ou qualquer um daquele reino, bom, tenho que ir Ana.

Mais tarde as irmãs se encontram para começar sua viagem até o reino dos feiticeiros, um território demarcado a muito tempo, onde bruxas da natureza não são bem vistas, Eli observa o estilo de vida luxuoso e extravagante, cheio de sensualidade. As irmãs colocaram seus vestidos longos para a viagem. Ana como sempre estava com seus cabelos lisos e um vestido rosa com renda. Elizabeth colocou seu vestido preto com detalhes em renda, seu cabelo era ondulado cheio de personalidade as duas estavam radiantes. Seguiram observando tudo atentamente e percebendo os olhares atravessados ​​de alguns feiticeiros, até chegarem ao grande e luxuoso castelo de Charlie.

 Seguiram observando tudo atentamente e percebendo os olhares atravessados ​​de alguns feiticeiros, até chegarem ao grande e luxuoso castelo de Charlie

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- O que espera encontrar no castelo? Diz Ana encantada

- Ainda não sei, mas fora do nosso reino, esse é o que mais vem sofrendo ataques e o que menos se manifesta sobre o assunto, estão escondendo alguma coisa e  quero descobrir o que é. Diz Elizabeth

- Talvez eles estejam evitando espalhar pânico e medo, você os viu, estão andando nas ruas aparatando, vendendo poções é como se não tivesse perigo lá fora.

- O que é ainda mais estranho! Diz Eli

- Acha que podemos confiar no rei Charlie Eli?

_ Acho que não devemos, nenhum feiticeiro é digno da nossa confiança. Temos que ficar atentas e não cair no charme dele. Diz Eli olhando para Anna

_ Eu acho que ele pode te surpreender, talvez ele não confie no resto de nós, já que desde sempre, cada povo vive por si só em seus territórios.

_Nós decidimos começar o nosso próprio império sermos um grupo puro de bruxas da natureza,  conquistamos muitos territórios de forma independente, riquezas, foi necessário Anna mais uma das ideias de Freia que nos levou ao grande sucesso.

_Sem esquecermos que foram os mesmo antecedentes de freia que mataram nossa família.

_ Os mesmos que correm em meu sangue e no seu também!

_ As vezes eu me esqueço disso. Diz Anna 

_ Já eu nunca me esqueço. Diz Eli

_Devemos aproveitar ao máximo esse reino. Diz Anna saltitante

_ Não temos tempo para distrações. Diz Elizabeth

_ Apesar de entender o lugar de cada um de nós e respeitar nosso código que é rígido em relação a outros bruxos e que devemos honrar nossa magia, não sou contra a desfrutar pelo menos por algumas horas a beleza desse reino. Diz Anna mostrando a irmã um lindo feiticeiro que passando por perto dali e as olhavam com um olhar sedutor

_ Quando foi que eu virei você? Diz Eli soltando uma risada

_ Vic saberia aproveitar! Diz Anna

_ Com toda certeza, ela iria descer do carro e entrar nessas barracas e flertar com o primeiro feiticeiro que lesse a mão dela!

_ Com certeza e em alguns minutos estaríamos em um bar duvidoso, bebendo cerveja amanteigada com um grupo de feiticeiros de má reputação. Diz Anna com um sorriso

_ Deveríamos ter trazido ela!

_ Quem sabe em uma próxima?

_ Quem sabe em circunstancias melhores? Diz Eli 

_ Acho que devemos ir imediatamente para o castelo.

_ Devemos! Diz Eli

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