A Guerra

Capítulo 14

_ ATAQUEEMMMM!!!! Diz Ana

Ela desce e corre por dentro da floresta onde está o acampamentos dos humanos. Ela  ajuda a lutar com um escudo de água e usando o ar para jogar os humanos longe. Após  lutarem um longo tempo,  teve muitas mortes de ambos os lados. Eles conseguiram capturar todos os sobreviventes. Exceto um que em meio a mata atirou na direção de Ana. Arthur a puxou caindo os dois no chão, ele a protegeu com uma bolha de água.
No caminho de volta pra casa. Anna estava uma pilha de nervos. Sua irmã ainda não tinha aparecido. Cada músculo do seu corpo estava doendo ainda estava ouvindo em sua cabeça os gritos das pessoas e aquele barulho alto de tiro, aquela adrenalina aquele medo, era ensurdecedor.
A pouco tempo ela quase morreu e viu muita gente do seu povo morrer. Ela estava em choque. A ponto de ter um surto. Quando seus pensamentos foram interrompidos ao ouvir Arthur cair do cavalo. No meio da estrada.

_ Ele está com febre! Diz Vic
_ Estou bem! Vamos estamos quase chegando no castelo. Diz ele tentando levantar
_ Arthur o que é esse sangue todo?
_ Ele levou um tiro. Diz Victoria calma
_ Meu Deus! como não me contou isso? Diz Ana correndo até ele
_ Vou dar um jeito. Fica calma Ana!
_ Eu amo ele. Não tem como não ficar apavorada.
_ Eu sei o quanto ele é importante pra você, más não é nada muito grave, ele vai ficar bem. Diz Vic
_ Precisamos tirar isso dele. Diz Ana em lágrimas
_ Vai falando pra distrair ele. Vai doer muito.
_ O que vai fazer?
_ Vou ter que tirar a bala. Depois vou esquentar isso e colocar no machucado para parar de sangrar e aí vai doer mais ainda. Ele pode desmaiar mantém ele acordado Ana.
_ Pode tirar. Diz Arthur mordendo uma borracha. Que Vic alcançou pra ele.
_  Vic! Tem certeza que pode fazer isso?
_ Tenho. Vou tirar a bala e estancar quando chegarmos no castelo. O médio vai cuidar disso melhor.
_ Obrigada. Diz Ana chorando e segurando a mão do Arthur.
_  Não chora. Fala com ele!

Mais tarde no castelo...

_ Ele vai ficar bem. Só precisa limpar o machucado para não infeccionar e tomar os remédios. E muito repouso. Diz o médico 
_ Ele vai tomar! E repousar, não vou sair do lado dele!
_  E como está meu braço? Diz Arthur ainda zonzo
_ Não danificou nada importante. Vai funcionar normalmente em alguns dias.
_ Obrigada Doutor.  Diz Arthur
_ Repouse.

Ele vai olhar outros soldados que estão  estão muito feridos e Ana começa a conversar com Arthur.

_ Minha irmã ainda não apareceu estou muito preocupada com ela. Mas não posso deixar você aqui sozinho.
_ Ela vai aparecer. Estou bem. Não se preocupe e não chora.
_ Eu te amo.
_ Eu também amo você.
_ Vou falar com a Vitória. Logo volto! Qualquer coisa me chama, por favor
_ Não precisa se apressar, estou bem!

Ana sai do quarto e senta no sofá. Abraça seu tio Alexander. E começa a chorar.
_ Ela vai aparecer!
_ Não disse pra ela que amava ela. Se acontecer algo com ela vou me arrepender o resto da vida.
_ Sua irmã é durona logo ela está aqui.
Más um tempo se passou, todos estavam na sala tentando descobrir notícias. Até que Ana saiu do quarto do Arthur.
_ Ele pegou no sono. A febre abaixou.
_ Já está tarde. Quero notícias da minha irmã!
_ Olha o Maicon aí!
_ Ainda bem!
_ Ninguém viu o Rei ou a Elizabeth. Ouve um massacre poucos sobreviveram.
_ É um pesadelo! Ana começa a chorar em desespero.
Até que eles aparecem no meio da sala. Elizabete está cheia de sangue. Charlie tenta falar mais desmaia. Ana corre segurar a irmã que mal consegue ficar em pé. Rodolf aparece com o sombrio e uma menina quase morta no colo magra e toda machucada.
_ O que aconteceu? Chamem o médico imediatamente! Diz Ana em desespero
_ Maicon me ajude a levar o Charlie até a cama do quarto de hóspedes. Diz Xande.
Ana arrasta a irmã até o sofá. Karen vem correndo com os travesseiros e cobertas. Ana grita por  Carmem ao ver o que está acontecendo a senhora corre pra cozinha. Em desespero.
_ Não precisa ter medo. Está segura!
_ Não toque em mim! Diz a menina com a voz rouca e fraca.
_ Lily confie nela. Está segura. Diz Elisabeth  gemendo de dor antes de desmaiar.
_ Está com o tornozelo quebrado e toda machucada. Quem faria isso com uma criança Diz Ana em pânico

Depois de muita correria o médico começa a cuidar de Elizabeth.

_ Eu não sei como ela está viva, se fosse um pouco mais fundo, ela estaria morta, perdeu muito sangue. Ela precisa de mais sangue.
_ O meu! Diz Ana
_ Não Ana. Eles precisam de você. Eu faço. Diz Vic esticando o braço

Após algumas horas Elizabeth acorda ainda fraca sentindo muita dor

_ Elizabeth quase me matou de susto!!! Diz Ana
_ Onde eles estão?
_ Não se mexa, você está cheia de ponto e ainda está fraca! Diz Anna
_ Levem ela pro quarto do Charlie. Quero acompanhar eles de perto. Diz Elizabeth
_ Você precisa repousar. Não pode fazer nada agora!
_ Eu não quero ficar longe deles Anna. Por favor? Diz Elizabeth visivelmente com dor e fraca
_ Tá bom, más você irá ficar repousando
_ Onde está Arthur? Diz Elizabeth
_ Levou um tiro. Ele já foi atendido e está descansando
_ Sinto muito! Diz Elizabeth
_ Pra onde foi Rodolf? Perguntou Ana.
_ Não faço idéia. Mas vou explicar assim que possível. Diz Elizabeth gemendo de dor
_ Os guardas já levaram uma cama para o quarto do Charlie. Diz Karen
_ Obrigada Karen. Diz Ana.
_ Chame o Maicon! Vamos precisar levar a Lily com todo cuidado. Vai doer muito.
_ Eu aguento. Diz ela com voz a baixa.
_ Gostei de você. Más, se eu puder evitar que sofra vou evitar! Karen pegue a prancha de surf da Elizabeth pra mim? Está atrás do guarda roupa dela. Diz Vic
_ Ainda tem aquela prancha horrível? Diz Anna
_ Sabia que ia ser útil um dia. Diz ela tentando rir mas com muita dor na garganta
_ O que precisa? Diz Maicon
_ Vai me ajudar a arrumar Lily na prancha e levar até a cama. Ela está com o tornozelo quebrado, desnutrida toda machucada. É uma guerreira!
_ Elizabeth. Obrigada por tudo, mas tenho que voltar pro meu povo. Diz o sombrio se levantando
_ Tem certeza que está bem?
_ Estou.
_ Fiquei e descanse! Amanhã você vai em segurança. Diz Anna
_ Tudo bem alteza.
_ Vou pedir a Carmem pra cuidar de você tudo que precisa pode pedir a ela.

Mais tarde o médico chega exausto para   examinar. Todos estavam sentados no sofá esperando por notícias, nervosos. Até que o doutor volta com as notícias

_ A Elizabete precisou fazer pontos no corte mas com cuidado ela vai ficar bem, vai inchar então é melhor que ela evite falar até a dor passar. Já Charlie estava com um hematoma feio na cabeça. Mas acho que depois do medicamento que apliquei, vai melhorar o desmaio foi devido ao esforço e cansaço, usou muita energia para vir até aqui. Já a criança o problema é mais grave! Ela está com o tornozelo quebrado que começou a cicatrizar errado. Vou ter que cortar o osso de novo para que ele possa cicatrizar corretamente. Ela vai ficar um bom tempo sem andar, estava com vários cortes inflamados e sujos ardendo em febre o corpo todo cheio de hematomas. Sem contar na desidratação. Ela está tomando soro. Fizeram bem não dar água ou comida. Ela está fraca podia ter se engasgado ou algo pior. Somente depois de tomar todos os soros e vitaminas que receitei,  ela vai poder começar a se alimentar de vagar. E depois que ela estiver forte e passar por uma avaliação, direi quais serão os novos cuidados. Vou visitar eles amanhã. Dei calmante na veia pros três . Vão dormir até amanhã. Me liguem se houver  qualquer complicação. Não sei como essa menina está viva!
_ Obrigada Doutor. Não sei nem como agradecer.
_ É uma honra alteza.
_ Até amanhã.
_ Até.
_ Só quero que eles melhorem logo! Diz Ana preocupada
_ Agora vamos todos descansar. Temos que ter energia amanhã! Diz Alexander
_ Você que manda! Diz Vic levantando
_ Karen e Maicon? Quero que durmam aqui essa noite está tarde pra voltarem. Amanhã preciso que voltem a assumir as coisas junto com meu tio.
_ Claro alteza!
_ Como quiser.
_ Carmem! Vá descansar amanhã vou precisar do seu chá e da sua companhia. Libere as faxineiras também. Amanhã toda essa bagunça vai estar esperando por elas más hoje elas merecem descansar.
_ Tudo bem! Boa noite meu bem!
_ Boa noite.

Ana vai até o seu quarto e não consegue dormir ela tenta erguer o colchão más, nem move do lugar. Ela vai em silêncio até um dos guardas.
_ Boa noite. Você pode me ajudar com uma coisinha?
_ Claro alteza! O que quiser!
_ Tem que fazer o mínimo de barulho.
_ Entendi.
_ Me ajuda a levar o colchão?
_ Sim. Alteza. Para onde?
_ Eu vou com o travesseiro e a coberta você me segue!

Após tudo pronto Ana dorme no colchão ao lado de Arthur.