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yamaguchi gritou quando tanaka ergueu a voz na parte do clímax da história de terror que contava, o que arrancou risadas dos dois estudantes problemáticos do segundo ano.

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tsukishima, por sua vez, sentado ao lado do amigo, revirou os olhos para as atitudes de seus senpais. uau, histórias de terror à noite quando foram viajar! que criativo? e, ademais, a história nem dava medo ㅡ era boba e tediosa ㅡ, mas é claro que os medrosos kageyama, hinata, asahi e yamaguchi estavam tremendo de medo.

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naquela situação, tudo que kei pensava era "por que estou aqui mesmo?". poxa, ele só queria dormir em paz! amanhã tinham um jogo e, se fizesse bloqueios mixurucas por estar cansado, depositaria toda a culpa em tanaka e nishinoya.

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depois de tsukishima ter passado alguns minutos (mentalmente) reclamando de ter que estar ali, daichi finalmente se cansou e mandou todos se calarem e dormirem.

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tsukishima estava quase se deitando quando uma voz familiar lhe chamou.

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ㅡ tsukki? ㅡ ele se virou para olhar para yamaguchi, que o encara com o rostinho do gato de botas. a verdade era uma só: tadashi estava com medo da história de fantasma que ryū havia contado.

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ㅡ yamaguchi, não vai me dizer que está com medo daquela história ridícula? ㅡ como resposta, o menino ficou quieto. ㅡ yams... ㅡ o mais alto aproximou-se um pouco, olhando nos olhos de seu amigo. ㅡ é só uma história, 'tá? não é real, nada vai acontecer!

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tadashi hesitou, mas por fim acabou concordando e deixando-se caur sobre seu colchonete, que estava posicionado entre o de tsukishima e o de hinata. mas, apesar de estar confortável, ele não conseguiu pregar o olho por um momento. e, definitivamente não por coincidência, o garoto loiro ao seu lado também não.

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depois de um bom tempo preso na cama, yamaguchi decide levantar e ir até a cozinha pegar um copo d'água. normalmente ele não se atreveria a levantar no meio da noite após ter ouvido uma história de fantasma, mas ele precisava se acalmar e provar a si mesmo que não estava com medo e tsukki estava certo ㅡ era só uma história boba.

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cuidadosamente, ele levantou o edredom que confia seu corpo e levantou, andando pé por pé até a porta do quartinho onde o time estava hospedado. com a maior cautela do mundo, yamaguchi abriu a porta, saiu, e a fechou ainda tomando todo o cuidado possível.

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suspirou após concluir com sucesso a missão de sair sem acordar ninguém, mas acabou se deparando com uma ainda pior: andar pelo corredor escuro.

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depois de alguns segundos tomando coragem, ele finalmente decidiu ir, ainda sendo cuidadoso para não acordar ninguém. depois de uma longa caminhada no completo breu, ele finalmente chegou à cozinha e ligou a lanterna de seu smartphone, largando-o sobre o balcão para que servisse como uma pequena fonte de luz.

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abriu a geladeira e de lá tirou uma jarra cheia de água gelada. de outro balcão, pegou um copo de vidro e o encheu até pouco mais da metade. guardou a jarra novamente e bebeu um pequeno gole do líquido; seu cérebro quase congelou. ele parou de frente para a pia ㅡ de costas para o resto da cozinha, tanto como para a porta ㅡ para então misturar um pouco de água morna à que estava congelando.