VIII- Nação querida

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Eu vejo uma sociedade,
mas não vejo humanidade.
Vejo organização,
discursos de amor,
e compaixão.
Mas não vejo no dia,
tais emoções.
Vejo o reflexo da superioridade,
nas grandes indústrias.
Vejo ambição e frieza,
dentro dos carros
Vejo instituições,
que pregam o amor
Entretanto, desconfiam do colega
pela sua cor.
Eu vejo, o preconceito enraizado,
e a continuação do passado.
Colocam a culpa na vítima,
protegem o agressor.
Nessa realidade não vejo amor.
Reescrevo sem satisfação,
desordem e regresso,
de uma querida nação.

Camila Neres
21/09/2020

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