Alerta!!! Connor é capaz de despertar o seu maior interesse e te levar a uma viciante leitura.
Esse livro é história (Spin off) derivada e independente do Livro '' O que me leva até você '', Connor foi um personagem secundário que conseguiu ganha...
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Eu acordei sentindo os braços de Connor em volta de mim, todo sentimento de segurança e todo pensamento mais sombrio percorria na minha mente, ele era o meu melhor amigo e ficar dias sem ver o Greg estava mexendo demais comigo.
Eu o olhava dormindo tranquilamente, minha cabeça estava em cima de um dos seus braços e o outro braço dele preso a minha cintura, ele dormia tranquilamente e estávamos dividindo um terrível e pequeno sofá o que tornava impossível de não ficarmos tão entrelaçados como agora. Como o meu rosto estava inclinado para cima em direção ao seu podia sentir sua respiração leve e tranquila, seus cílios clarinhos agora estavam mais claros ainda por causa da claridade do sol que vinha da janela e seus cabelos loiros completamente bagunçados, podia dizer que de alguma forma Connor estava ficando mais bonito e até mesmo muito mais atraente do que eu me lembrava.
- Bom dia. – ele falou com um tom rouco, ainda com os olhos fechados e eu só me perguntava como ele sabia que eu já estava acordada e me senti envergonhada por ter sido pega no flagra o encarando daquela maneira. – Calma ele falou quando eu já estava caída no chão da sala devido a minha pressa de se levantar, esqueci o quão pequeno aquele sofá era para nós dois.
- Ai! – falei sentindo meu cotovelo arder. Ele levantou-se numa rapidez e me ajudou a me levantar e olhou meu cotovelo de forma avaliativa, havia só ralado e agora saia um pouco de sangue.
- Vou pegar um remédio. – ele disse sem me dar a chance de dizer que estava tudo bem e não precisava.
Em breves minutos Connor já estava com a caixinha de remédio e concentrado demais no meu raladinho de nada.
De alguma forma prendemos nossa atenção naquele cotovelo ralado para não comentarmos nada sobre termos dormido daquele modo, nunca havíamos passado a noite dormindo assim abraçados, geralmente era de costas um para o outro ou de frente, mas sem abraços, sem pernas entrelaçadas, sem cabeça nos braços e sem sentir tão próxima a respiração um do outro. [...]
- Estou pronta! – falei saindo do meu closet completamente desanimada para ir no show de inauguração de um loja nova que por sinal éramos patrocinadas, meu sofá me chamava para mais um filme e mais um dia de descanso, mas minha agenda gritava e a cara emburrada da Cherry me incentivava a sair por aquela porta o quanto antes.
- Connor, vamos! – gritou Cherry impaciente saindo pela porta do meu quarto, aquelas pernas curtas e ligeiras atravessou o apartamento tão rápido que eu nem tive tempo de acompanha-la, Connor parecia estar concentrado demais no celular que nem se quer teve esforço de me notar do seu lado. Não havíamos trocado uma palavra se quer depois de termos dormido juntos no sofá e agora ele parecia me evitar, era constrangedor demais.
- Vocês dois estão quietos! – falou Cherry quando finalmente estávamos dentro da limusine, ela sentada de frente para nós com um sobrancelha erguida e os braços cruzados nos avaliando, ela tinha a mesma idade, mas sua aparência era de uma adolescente de dezessete anos. Seus cabelos loiros curtinhos, seus olhos azuis, seu cabelo lhe dava uma aparência mais pálida, mas nada que a maquiagem não ajudasse e ela era baixinha, toda pequena, podia ser confundida com uma boneca ou se perder em um parque facilmente.
- Claro que não estamos. – respondeu Connor deixando seu celular de lado e olhando para Cherry tentando ser o mais convincente possível.
- Você viajou Cherry. – respondi como se ela estivesse blefando e soltei uma risada forçada para disfarçar todo nervosismo que aquela conversa estava me trazendo, por pura bobagem e eu estava sentindo como se estivesse sido pega no flagra.
Finalmente o carro parou para buscar o restante da nossa banda e estávamos livres da continuação daquele assunto, todos entraram fazendo brincadeiras e animados, o que foi motivo de distração.
Nossa banda era composta por Cherry que ficava no teclado, às vezes ela cantava também, Matias seu noivo que era o nosso guitarrista, Luna que ficava na bateria e o Josh que era o nosso baixista, tudo graças ao Peter que juntou essa nossa banda e que hoje éramos amigos e quase uma família.
- Chegamos! – anunciou a Luna ansiosa, quando a limusine estacionou pelo vidro do carro já tinha flash e podíamos ouvir a gritaria lá fora. Quando a porta se abriu vimos o lustre tapete vermelho, um homem bem vestido nos ajudando a descer do carro e todos nós embolsando um sorriso simpático e acenando para os fãs que estavam ali para nos ver. Havia repórteres e perguntas aleatórias sendo lançadas que eu nem sabia de onde vinha e uma delas me fez parar de andar.
- Nicole é verdade que o Greg está tendo um caso? – eu olhei ao redor procurando para saber quem havia perguntando, os flash dificultaram minha visão e eu estava perdida naquele tapete a procura daquela voz que me fez aquela pergunta.
- Ei – ouvi a voz do Connor ao meu lado e eu o olhei, ele sorriu como se nada tivesse acontecido e segurou a minha mão. – Vamos entrar. – ele disse me guiando para a entrada onde a banda já se encontrava e todos me olhavam confusos.
- O que houve? Você está bem? – Matias perguntou.
- Claro. – menti, eu não estava, aquela pergunta havia me pego de alguma maneira que me fez borbulhar coisas na minha cabeça, não que não havia borbulhado antes, mas porque essa pergunta havia sido feita? E por quem? Essa pessoa sabia de algo? As pessoas estavam sabendo de algo?
- O que aconteceu? – perguntou Connor depois que todos já estavam mais na frente.
- Nada. – menti mais uma vez e então me dei conta que ainda estávamos de mãos dadas e a voz do Greg me fez soltar as mãos do Connor de uma forma imediata que o fez franzir o cenho e se afastar antes mesmo de Greg chegar tão perto.
- Amor, que saudade. – ele disse me entregando uma rosa vermelha e me beijando levemente, eu não consegui nem se quer me mover ou falar alguma coisa, pois meus olhos estavam a procura de Connor que havia sumido no meio da multidão. – Vem vamos tirar uma foto juntos. – ele disse me puxando para um painel que tinha alguns fotógrafos do evento posicionados para tirar fotos dos convidados, eu tentei sorrir, mas foi difícil e eu olhei para Greg por algum tempo analisando-o se ele realmente seria capaz de me trair.
Ele era muito bonito, completamente atraente, um médico cirurgião muito bom, havia dado duro para chegar a onde estava hoje e eu sabia disso, havia conhecido ele logo quando ele conseguiu a vaga de cirurgião no melhor hospital de Luisiana. Sempre foi alguém tão dedicado a tudo e carismático, conhecia todo mundo a sua volta e era elogiado por todos, sempre carinhoso, amoroso e dificilmente brigávamos, éramos quase perfeitos juntos se não fosse a sua falta de tempo que na maior parte das vezes eu entendia ou até mesmo tentei entender.
- Onde você esteve ontem? – perguntei com uma voz séria quando terminamos as fotos e estávamos um pouco mais longe e em um lugar que não havia tanta gente.
- Eu te disse, tive uma reunião. – ele falou sem olhar diretamente para mim, concentrado demais em fazer sinal para o garçom. – Quero dois Martini. – ele pediu.
- Eu não quero. – disse séria ainda o encarando, ele me olhou surpreso porque aquela era a primeira vez que eu bancava de ciumenta e controladora, sua expressão dizia isso, dizia exatamente que eu estava sendo isso.
- Nicole eu já falei que eu não gosto de ter relacionamentos assim. – ele falou me olhando. – Eu odeio discutir com você e hoje é sua noite, não faça isso. – ele disse acariciando meus braços. – Confie em mim. – ele disse me olhando fixamente. - Eu gosto demais de você e odeio estar em um clima chato com você amor. – ele subiu suas mãos para minha nuca e ainda me olhando fixamente continuou: - Eu prometo que vou me organizar e ter mais tempo para você, tudo bem? – eu assenti me derretendo toda ao seu toque na minha nuca e o seu beijo nos meus lábios, como uma tola que bem no fundo eu sabia que estava sendo [...]
