Capítulo 4

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POV LUCY

Confesso que fiquei chocada ao ver os olhos da pequena Ellena. Mas quando vi o medo de ser rejeitada por mim, me fez ver que não importa qual fosse a cor dos olhos dela e sim o que tinha neles. Tinha depois que disse que eles eram lindos, e eu disse a verdade combinou com ela um é verde e o outro castanho avelã. Mesmo que demore para perceber a diferença entre eles, dá para ver se ela te olhar por muito tempo. Agora estou em minha sala com a menina recortando alguns papéis que, pensei que pecisava de recorte. Olho para meu relógio de pulso e vejo que está na hora do almoço.

— Ellena?-chamo a garota que pula de susto-me desculpe, não quis te assustar. Mas já está na hora do almoço, vou chamar sua irmã e vocês vão okay?-ela acena um sim e volta aos recortes-já volto.

Saio da sala e ando até o fim do corredor e bato na porta e escuto um entre. Entro na sala que só havia uma mesa composta por duas cadeiras na frente dela, e uma atrás aonde Ella está sentada mexendo com rapidez no portátil.

— está na hora do almoço e vim te chamar para levar sua irmã-ela levanta a cabeça e me olha-

— ela que se vire! Não irei almoçar com ela porque ela sempre faz uma bagunça e então não irei passar vergonha em um restaurante com ela-ela fala com desdém e raiva na voz.-

— não precisa, irei levar ela!-ela volta e me olhar e se levanta-

— nesse caso vou também-ela da um sorrisinho e vai pegar a bolsa-

— não, você não irá! Pois, se não pode ir sozinha, com ela vai comigo e como eu não chamei a senhorita pode comer sozinha! Aprenda uma coisa odeio pessoas mesquinhas e mimadas e você é às duas coisas! Se eu vir você maltratando ou fazendo qualquer coisa do tipo com a Ellena, você e seu pai não vai ser mais sócios nessa empresa e nenhuma outra-saio sem ao menos me despedir dela-

Vou pra sala e vejo ela me esperando com a cabeça baixa. Entro e vou até à mesa pegando minha bolsa e as chaves do carro.

— vamos?-chamo mais ela não se mexe e eu me aproximo — Ei, o que houve Ellena?
 
— minha irmã não vem?-ela diz com a voz baixa e denunciava medo alguma coisa de errado tem com essa família e vou descobrir-

— não, são só eu e você-levanto a cabeça dela fazendo ela me olhar-hoje não precisa ter medo porque sua irmã não vai, está aqui!-ela me dá um sorriso que faz covinhas aparecerem, agora vendo o rosto dela dá pra ver a delicadeza o nariz arrebitado e pequeno a boca rosada com glos labial, as bochechas coradas-

— não me olha assim! Que fico com vergonha…-agora está explicado a coloração avermelhada naa bochechas-

— desculpa! Vamos?-ando até a porta e abro dando passagem a menina que passa a andar do meu lado de cabeça erguida pela primeira vez naquele dia-

— vamos comer aonde?-ela diz tímida e me olha-

— onde você quer comer?-sorrio e ela abre um sorriso largo-

— podemos comer qualquer coisa?-ela diz sapeca-

— sim, podemos comer qualquer coisa!-e eu não devia ter dado a opção dela escolher-

Uma Babygirl em minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora