~No Avião~
P.O.V PRISCILLA
- Bom, essa é uma lista de coisas que você precisa saber sobre mim. Você tem o final de semana todo pra estudar - disse Natalie.
- Você sabe todas essas coisas sobre mim? - disse folheando as páginas das perguntas.
- Sim. - respondeu
- Ok, qual a minha cor preferida?
- Vermelho, às vezes um tom de vinho.
- A que eu tenho alergia?
- A amendoim e a qualquer tipo de interação humana.
- Engraçadinha. Humm aqui tem uma boa, eu tenho alguma cicatriz?
- Bem, eu tenho quase certeza de que você tem uma tatuagem.
- Ah você tem quase certeza? - perguntei cinicamente.
- Sim, há uns dois anos sua dermatologista ligou falando de uma sessão de remoção a laser, eu obviamente pesquisei e descobri que era pra remover tatuagens, mas aí você cancelou sua consulta, e então, o que é? Uma tribal? Uma Japonesa ou um "arame farpado?" - disse ironicamente.
- Sabe que é excitante conhecer esse seu lado - disse eu em um mesmo tom.
- Obrigado, ah vai ter que me dizer onde fica porque.. - a interrompi.
- Já passamos dessa pergunta, vamos para outra, deixa eu ver, aonde a gente fica.. na sua casa ou na minha? Ah é fácil na minha.
- E por que a gente não ficaria na minha ?
- Porque eu moro no Central Park West e você provavelmente mora em um apartamentozinho desprezível com um monte de livros amarelados.
P.O.V NARRADOR
Natalie sentiu-se um pouco ofendida mas não disse nada. O avião já estava a decolar.
"Senhoras e Senhores, por favor coloquem os cintos, nós já vamos decolar para Juan"
- A gente não ia pra Sitka? - perguntou Priscilla.
- A gente vai - Respondeu Natalie.
- E como é que a gente vai chegar em Sitka?
Passaram algumas horas pegaram um vôo de segunda classe de Juan para Sitka, Priscilla não estava nada satisfeita. E Natalie viajava tranquilamente sabendo que era proposital. Chegaram no aeroporto de Sitka e a família de Natalie já a esperava.
- Ah, olha ela aí - disse a vovó enquanto a mãe dela a abraçava. - assim você vai sufocar ela, Graça.
- Oii Vovó - Natalie a abraçou.
E Priscilla estava descendo desajeitada com todas as malas.
- Minha filha você não vai ajudar a moça? Ela parece estar com um pouco de dificuldades. - disse a avó.
- Não, tenho certeza que ela consegue se virar. - Natalie olhou para Priscila cinicamente.
P.O.V Priscilla
Estávamos caminhando por um lugar que eu diria ser de terra, ou melhor, não era asfaltado e como eu estava de salto eu não conseguia caminhar direito, ainda mais tendo que carregar minhas malas e minha bolsa ao mesmo tempo e estando de saia e salto alto. Chegamos até o carro da família e estávamos indo para a casa de Natalie, para mim parecia que não íamos chegar tão cedo.
*No carro*
Eu estava observando as lojas e fábricas na rua de dentro do carro e notei que a maioria destas empresas carregavam o mesmo sobrenome de Natalie. Olhei para a bolsa dela e vi que tinha a etiqueta com o sobrenome da família.
- Você não me falou dos negócios da família, amorzinho...
- Ah, não? - Natalie fez pouco caso, afinal eu havia a tratado como alguém de classe baixa.
- Ela estava querendo ser modesta querida. - disse a vovó. .
*Alguns minutos depois*
Caminhamos até o porto da família e mais uma vez tive dificuldade ao caminhar, para chegar ao barco temos que descer uma escadinha de madeira, como ninguém me ajudou com as malas eu as tive que jogar para dentro do barco para que ela não caísse na água, peguei minha bolsa, carregando-a no braço e desci bem devagar a escada, pois minha saia era apertada.
- Se quiser chegar ainda hoje, tem que ser mais rápida. - gritou Natalie.
- Ah, não enche. - respondi - "vamos lá Pri você consegue" - sussurrei para mim mesmo.
Depois de uns dois minutos consegui descer e ir até o barco. Coloquei o colete salva vidas, pois como não sei nadar eu queria estar com toda a salvação possível ao meu lado.
P.O.V Natalie
- E o papai? - perguntei.
- Ele não tem falado muito, tem usado a pesca como distração. Ele passa bastante tempo assim. - respondeu minha mãe.
- Eu acho que vocês dois deveriam se resolver logo. - disse a vovó e eu apenas suspirei.
Depois de alguns minutos no barco finalmente chegamos em casa. Descemos do barco e eu deixei Priscilla continuar se virando com as coisas dela, ela andava ao meu lado desajeitada.
- Você não me disse que era rica.
- Eu não sou rica, meus pais são. Pode ir indo na frente minha mãe vai te mostrar a casa. Eu vou ali falar com meu pai.
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Mil perdões pela demora da actualização ocorreram alguns imprevistos e acabei não conseguindo escrever o suficiente então vou postar esse curtinho hoje só pra não deixar vcs de lado. Um beijo, see you soon! Enjoy!
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A Proposta - Adaptação Natiese
Fiksi PenggemarPriscilla Pugliese é uma chefe executiva em uma das maiores editoras de Nova Iorque e quando se da conta que corre o risco de ser deportada, ela propõe que Natalie Smith, sua assistente executiva finja um casamento com ela.