A primeira vista

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Ana Clara já estava pronta pra sair do hospital, havia sido um turno difícil "Os turnos da noite são sempre os mais agitados" ela dizia pra si mesma. Ana só queria naquele momento ter um pouco de descanso até o próximo turno, mas mal sabia ela que esse momento teria que esperar. Ela seguia em direção a recepção do hospital quando passou por dois policiais ambos bonitos mais um deles a chamou atenção. Alto , forte e de olhos castanhos. Por mais que tentasse desviar o olhar parecia que estava presa por aqueles olhos quando passaram um pelo outro uma leve brisa soprou e ambos olharam pra trás. Ana Clara então apertou o passo em direção ao elevador e ao se fecharem as portas ela se encosta na parede e solta o ar que nem havia percebido que estava segurando. Finalmente as portas se abriram no saguão onde ficava a recepção então ela seguiu em direção a Luiza atendente da recepção e sua melhor amiga.
-Tava procurando você. _ Luiza diz com um sorriso no rosto.
-Vou dar baixa e vou pra casa, não aguento mais ficar aqui.
-Sinto muito, mais o doutor Augusto quer que você ajude com um paciente.
-Não, meu turno acabou.
-Acho que você não tem escolha, porque não o denuncia? Dês de que você deu um fora nele, ele não te deixa em paz.
Luiza tinha razão Augusto era o clínico chefe do andar de Ana e também era bonito mais não fazia o tipo de Ana, e depois que ela recusou sair com ele, Augusto começou a jogar trabalho em cima de trabalho pra Ana.
-Já que não tenho escolha. Onde ele está?
-Segundo andar, quarto 501.
Então Ana Clara segue em direção ao elevador, mais ao abrir das portas ela vê um paciente que discretamente mostra a arma pra ela.
-Vai subir baby? Entra!
Ana entra no elevador então o homem coloca a arma na nuca dela.
-Aperta o último agora.
O coração dela batia a mil por hora. Mais ela exigia pra si mesma que não era hora de entrar em pânico. As portas se abrem no terraço do hospital e o homem a empurra pra fora.
-Não tem pra onde ir, e você está ferido.
Ana fala vendo a ferida que ela presumiu ser de um tiro que ele tinha na cintura.
-Calada. Você é a minha única chance de não morrer aqui.
De repente a porta da saída de emergência e aberta com um chute e o mesmo policial que ela viu mais cedo aparece com uma arma em punho. Então o homem puxa Ana para sua frente e coloca a arma na cabeça dela.
-Se chegar mais perto eu atiro na cabeça dela.
-Solta a moça e vc sai daqui vivo.
O policial fala dando um passo devagar
-Se der mais um passo ela vai sair daqui em um caixão.
O policial olha pra ela e depois para o homem.
-Deixa ela ir e eu garanto sua saída daqui.
-Não vou acreditar na policia. Eu vou sair daqui e ela vai vir comigo.
A tensão estava no ar. E a única coisa que ana queria era que aquele pesadelo terminasse.

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