003

4K 315 90
                                    

Charli D'amelio pov'sLos Angeles - Califórnia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Charli D'amelio pov's
Los Angeles - Califórnia

Encarei Fernanda em choque, minhas pernas estavam quase vacilando, ainda bem que eu estava sentada

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Encarei Fernanda em choque, minhas pernas estavam quase vacilando, ainda bem que eu estava sentada.

O que? Mas a Britanie... - me interrompi ao lembrar que Britanie quem sempre se oferecia de pagar minha faculdade, é claro que ela não pagou.

- Charli, o pagamento está atrasado a seis meses. - o que? - Se não pagá-los, infelizmente você não poderá continuar aqui.

- Olha Fernanda, eu e meu pai estamos passando por uma crise, e a minha faculdade é tudo para mim. Por favor me dá só mais um tempo!

- Tudo bem Charli. - suspirou e me encarou. - Te dou só mais um mês, você sabe que eu gosto de você e se eu pudesse eu não te deixaria nessa situação mas, essa é a política da universidade.

- Obrigada! Logo eu vou conseguir pagar.

- Vou ter que te afastar até que o pagamento seja feito. - suspirou me olhando - Não iremos trancá-la, vamos manter sua vaga. Principalmente por você já estar a ponto de se formar. Mas eu preciso seguir ao menos uma das regras da universidade.

- Tudo bem, eu entendo.

- Iremos colocar outro aluno para lhe cobrir no hospital, não se preocupe. - tentou me confortar e apenas acenei com a cabeça em concordância - Está dispensada, pode voltar.

- Mais uma vez, muito obrigada. - agradeci e me retirei da sala. Eu estava morrendo de vergonha, nunca que isso aconteceu. Sempre foi pago direitinho mas depois que meu pai deu esse dever a Britanie...

Nem quis voltar para a sala. Fiquei no jardim refletindo um pouco e não demorou para que Júlia aparecesse.

- O que houve? - Ju se sentou ao meu lado.

- Ai Ju! - lhe abraço sentindo as lágrimas começarem a invadir meus olhos. - É muita pressão em cima de mim.

- Me fala, o que está acontecendo?

- Tá. - suspirei.

Com calma comecei a contar tudo a ela que ficou por um longo tempo sem reação. Júlia era a rainha das reações, isso demonstrava o quão sério tudo parecia ser.

Casar? Mas você nem mesmo o conhece. - começou ela.

- Exatamente, e meu pai quer basicamente me obrigar a isso, e eu não estou encontrando nenhuma saída.

- Agora eu não sei, está muito complicado. - diz arrumando o cabelo como se tentasse pensar em algo.

- Tudo bem, qualquer coisa é só me ligar.

- Tá bom. - lhe dou um beijo e vou andando até chegar em casa.

Assim que adentrei a casa, Maria minha empregada de anos vem falar comigo.

- Charli eu sei a situação em que vocês estão e sinto muito mas, eu não posso continuar. Eu tenho quatro filhos para sustentar, uma mãe doente, e eu não posso continuar trabalhando e não receber nada.

Oh não! Até a Maria eu vou perder.

- Sinto muito, eu não queria abandonar vocês mas eu preciso pensar em mim. - eu a abraço fortemente.

- Desculpe te fazer passar por isso Ma. Eu entendo. Assim que nós conseguirmos nos resolver eu entro em contato para resolver suas contas. - ela afirmou e me abraçou pela última vez saíndo logo em seguida.

Subo para o meu quarto e me jogo na minha cama enquanto tento pensar em outra saída mais rápida e eficiente disso tudo.

Frustrada joguei o meu despertador contra a parede. Por que tudo tem que ser tão complicado para mim?

Passei o restante do dia trancada no quarto. Após tomar um banho, desci para o andar de baixo e fui direto para o pequeno bar na sala de estar. Coloquei um pouco de whiskey no copo e tomei um gole enquanto sentia minha cabeça latejar.

Meu pai entra na sala e me encara.

- Filha você sabe alguma coisa da Maria? Eu não a encontro.

- Pai, a Maria foi embora.

- Como assim? - me olhou sem entender.

- Ela não pôde continuar com a gente. Ela precisa de dinheiro e na situação em que estamos não dava para ela continuar trabalhando duro sem receber. - digo antes de virar mais um gole do whisky o sentindo queimar minha garganta.

- Ótimo, mais problemas! - se senta no sofá e abaixa a cabeça. Virei o último gole da bebida e encarei papai.

- Por esse motivo e entre outros eu decidi que... eu vou me casar com esse filho do seu amigo. - ele levanta a cabeça e me encara.

- O que?

Kisses, Karol

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Kisses, Karol.

✓ ┊casamento por contrato • adaptação chachaOnde histórias criam vida. Descubra agora