006

3.8K 369 475
                                    

Charli D'amelio pov's Los Angeles - Califórnia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Charli D'amelio pov's
Los Angeles - Califórnia

Charli D'amelio pov's Los Angeles - Califórnia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Ah... - digo tentando voltar ao meu eu.

Porque a alma saiu do corpo por um momento e voltou como se nada tivesse acontecido.

- Você é a Charli? - ele questionou.

- Sim. - ele me olha dos pés a cabeça como se estivesse me avaliando.

- Nada mal! - concluiu - Te imaginei diferente. - franzi o cenho lhe olhando.

- Diferente como?

- Digamos que, do mesmo modo que você me imaginou. - diz analisando a sala.

- Como você sabe o que eu imaginei? - soltei uma risada nervosa.

- Eu sei das coisas. - revirei os olhos e me joguei no sofá. - Mas vamos direto ao assunto. - ele se aproxima e se senta na mesinha de centro de frente para mim. - Como pode ser tão estúpida a ponto de aceitar se casar com um cara que você nem conhece?

Como é? Quem esse cara pensa que é para me chamar de estúpida?!

- Você meça suas palavras porque eu não sou qualquer uma para você me chamar de estúpida! - esbravejei.

- Olha, ela é toda bravinha! - zombou - Você é estúpida sim, qual é a sua? - me encarou.

- Qual é a minha? - soltei uma risada. - Olha, eu não estou feliz com isso. Eu estou fazendo isso por mim e pelo meu pai. Sem falar que o SEU pai complicou tudo ok? Ele podia muito bem emprestar um dinheiro para o meu pai, mas não. Ele teve que fazer o filhinho irresponsável se casar!

- Não vai querendo se safar e colocar a culpa no meu pai!

- Só estou dizendo a verdade, ou estou errada? - lhe encarei. Ele desviou seu olhar do meu e bufou.

- Olha, na boa eu detestei essa ideia. Eu não vou ter mais minha privacidade, não vou ter minha liberdade.

- Tá me achando sua babá por algum acaso? Eu estou pouco me lascando para o que você faz ou deixa de fazer, você é dono da própria vida! Só não quero ficar conhecida como a maior corna de Los Angeles pois não tenho vocação nem paciência para isso.

- Não vai dar uma de mulherzinha controladora? - soltei uma risada.

- A vida é sua e você faz o que você quiser, assim como eu.

- O que quer dizer com isso?

- O que? Por acaso você acha que eu vou ficar assistindo você com outras mulheres, se divertindo e eu ficar na minha sozinha? Claro que não!

- É diferente, você é a mulher. - o encarei incrédula.

- O que disse machista? - lhe encarei irritada. - Espero que entenda pois eu não vou repetir. - lhe encarei séria. - Nós não somos um casal real, por tanto eu não sou obrigada a nada. Porém, mesmo que isso fosse uma relação real não te dá a merda do direito de achar que você por ser homem pode curtir, e eu por ser mulher só assistir em casa. Os tempos mudaram, você é novo de mais para viver em um século tão antigo. - ele engole a seco.

- Tanto faz. - mudou de assunto.

- Você é irritante! - me levanto e vou até o bar e ele vem atrás e se escora no balcão.

- Eu sou irritante? - riu - Você quem é muito nervosinha! - enchi meu copo de wisky e viro em um só gole e ele me encara - Não oferece? Isso é falta de educação sabia? E se eu quisesse?

- Você aceita um pouco? - pergunto debochada.

- Não, obrigado! - sorriu. saio de lá me sentando novamente no sofá e ele me segue.

- Como vai funcionar isso? - mudo de assunto.

- Não sei direito, só sei que isso vai ficar só entre nós quatro e os advogados. Ninguém mais pode saber.

Oh não! Júlia sabe.

- O que foi? - perguntou me encarando.

- O que?

- Para quem você contou? - Como ele sabe?

- Como você sabe?

- Já disse, eu sei das coisas. Mas anda, me diz para quem você contou.

- Minha melhor amiga. Eu tinha que dizer ou ela sairia aos quatro cantos procurando saber!

- Ela é confiável?

- Ela é minha melhor amiga! - digo óbvia.

- Isso não quer dizer nada. Para você ela pode ser melhor amiga, mas e para ela?

Não acredito que Júlia poderia contar algo, e eu a conheço a anos. Confio nela de olhos fechados.

- Júlia é confíavel e melhor amiga!

- Hum. Na boa, sério que você me achou um garotinho na puberidade cheio de espinhas?

- Como você faz isso? - perguntei perplexa. - Tem escutas nessa casa?

- Não! Eu já disse que...

- "Eu sei das coisas!" - lhe imitei. - Por acaso você tem uma bola de cristal? - ele riu.

- Tenho, mas não é cristal se quer saber. - sorriu novamente.

- É babaca assim mesmo ou fez cursinho técnico?

- Fiz, no mesmo em que você fez para ser irritante.

- Você é um idiota!

- E você é sem graça! - aproxima seu rosto do meu.

- Não sou palhaça para ter alguma graça, diferente de você, palhaço!

- Mimadinha!

- Irresponsável! - estávamos tão próximos que eu já sentia sua respiração bater em meu rosto.

- Parece que já estão se dando bem! - ouvi a voz do meu pai soar nos chamando a atenção.

- É o que parece! - Heitor concordou rindo. Me levantei bruscamente.

- Eu não vou me casar com essa cara irritante! - digo quase gritando.

- Nem eu vou me casar com essa garota mimada! - nossos pais nos encara.

O que vcs acham dessa fic?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O que vcs acham dessa fic?

✓ ┊casamento por contrato • adaptação chachaOnde histórias criam vida. Descubra agora