Capítulo 03

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Maia Narrando:

Tiro a máscara que estava no meu rosto e a deixo cair ao lado, e tento me sentar mais caio de volta na cama.

Maia: você não deveria estar aqui pequena

Paola: Eu não te deixaria sozinha.

Eu sei que você pediu para eu ficar longe de você.... mas me dói te ver assim, e se quiseres vou embora.

vejo ela ficar triste a abaixar a cabeça e se levantar, seguro a mesma rápido e sorrio.

Maia: Não fique aqui por favor

Paola narrando:

Fico surpresa com sua atitude, mas me sento novamente

Paola: O que aconteceu?

Maia: nada meu bem, só não quero ficar sozinha

Paola: O que a Clarisse fez com você?

Maia: nada demais só umas surras

Paola: Como nada demais???

Maia: Não se preocupe com isso vou ficar bem

Paola: Temos que acabar com isso, você está em um hospital, depois vai ser o que? Em um caixão.

Já estava me exaltando um pouco

Maia: ei calma pequena eu vou cuidar dela não se preocupe.

Paola: não me peça calma, aquela mulher e louca.

Maia: isso eu sei mais não vai adiantar nada ficar assim e outra você tem que tomar o máximo de cuidado.

Paola: olha eu não vou sair daqui então nem começa com isso me afastei uma vez não vou fazer de novo.

Por que e tão difícil dela entender que eu a amo e não vou deixá-la sozinha nunca mais e se for preciso eu mato a Clarissa aquela vaca mal amada dos infernos.

Me levanto e começo andar pelo quarto tentando pensar em alguma saída para nós, até que uma ideia me vem à cabeça, não seria nada mal se fugimos para Rússia eu ela e as crianças.

Maia: você vai fazer um buraco no chão pequena estrela.

Paola: poderíamos fugir para Rússia com as crianças e trocar de nome também assim a vaca não ia encontrar a gente.

Maia: querida seus pais me mataria e outra fugir não vai adiantar nada mais podemos tentar não custa nada mesmo.

Paola: está falando sério mesmo?

Maia: estou sim, vá pra sua casa arrume suas coisas e me espere no aeroporto vou falar com os médicos para assinar minha alta e vou trocar de roupa e vou para o aeroporto.

Paola: está bem, vou agora mesmo.

Me aproximo dela e dou um selinho e logo me afasto indo embora pois precisava ir para casa arrumar minhas coisas para gente fugir um pouco para Rússia e ter um pouco de paz até ela se recuperar e podemos voltar.

A professora de matemática (História Pausada Por Tempo Indeterminado)Onde histórias criam vida. Descubra agora