Capítulo 27- Final.

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Pov. Autor
Depois da recepção que os alunos tiveram e por ser sexta, os alunos não teriam aula até segunda. Então foram se acomodar, para que pudessem descansar da viagem de volta.
Faltava apenas um dia para que Draco receba a marca negra e isso estava deixando ele louco. Harry ficou com ele o tempo inteiro, mesmo depois de todo o salão ter se esvaziado. Harry estava preocupado, ele sabia que Draco não iria mostrar o quanto aquilo o estava assombrando, mas ele sabia que estava.
Mas eles não puderam ficar juntos por muito tempo, pois Minerva chamou Harry para ir até o escritório que antes era de Dumbledore.
Harry se despediu de Draco com um beijo e foi junto da professora, enquanto Draco resolveu voltar para o salão comunal da sonserina.

(...)

—Snape: Vamos, Draco você não pode se atrasar. –Snape estava ajudando Draco a ser conduzido para fora de Hogwarts. Lucius sabia que ele daria um jeito de não ir e resolveu pedir para ele ir mais cedo.

A carta avisando que Lucius queria Draco mais cedo em casa chegou pouco tempo depois que Harry havia saído. Na carta Lucius dizia que Narcisa havia passado mal e que precisava da presença de Draco. E nesse momento Draco estava indo para a mansão Malfoy. Ele não ia conseguir dizer adeus a Harry pois não o encontrava em lugar nenhum. Quando viraram a esquina para poder finalmente sair do Castelo deram de cara com Blaise.

—Blaise: Aonde você vai, Draco? –Blaise perguntou, mostrando óbvia preocupação.

—Draco: Minha mãe passou mal e meu pai me pediu para ir para a mansão. –Draco respondeu, mas nem ele acreditava mesmo nisso.

—Blaise: E quando você volta? –Draco não respondeu e isso foi o suficiente para Blaise saber o que realmente iria acontecer. Snape saiu de perto deles para lhes dar privacidade e Blaise abraçou Draco.

—Draco: Diz para a Pansy que sinto muito por não poder me despedir. E fala para o Potter que eu o amo, ok? –Blaise assentiu com a cabeça e suspirou, apertando mais ainda o abraço. –Ei, vai dar tudo certo. Eu vou dar um jeito.

—Blaise: Eu sinto muito por não poder ter te ajudado. Mas saiba que eu estarei aqui para te apoiar, independentemente do que te acontecer.

—Draco: Sinto o mesmo por você, Blaise. –Os dois se separaram e então Draco partiu, aparatando com Snape para a mansão Malfoy. 

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Pov. Lucius
Olho para frente e vejo Voldemort pensativo, com Nagini no colo e com aquela típica cara sem expressão que ele tem. Sinto todo o café da manhã que eu havia tomado revirar no meu estômago, como eu odiava esse homem.
Quando me juntei a ele foi mais por medo do que por vontade, mesmo que ele fosse assustador nós tínhamos mais ou menos a mesma ideologia, mas eu já nem sei se concordava mais com toda aquela história de só poder existir sangues-puros. 

—Voldemort: E seu filho, Lucius? Quando o jovem Draco irá chegar? –Voldemort perguntou e eu bem sabia que ele não era lá uma pessoa muito paciente.

—Lucius: Ele estará pronto para a cerimônia amanhã, meu lorde.

—Voldemort: Espero que sim, Lucius. –Ele respondeu e eu quis revirar os olhos, mas me contive. Eu me odiava pelo que eu estava fazendo.

Nenhum pai iria querer seu filho machucado, muito menos marcado para sempre. Mas esse era o único jeito de impedir que Voldemort matasse Narcisa e a mim. Ele queria Draco e eu que não vou negar a ele o que ele quer. Já aprendi minha lição.
Com um aceno de mão ele me dispensou e eu aparatei para a mansão Malfoy. Sabia que Draco provavelmente já estaria lá e só esperei para ver o olhar de desgosto que ele provavelmente me direcionaria.

Amor inesperado. ~Drarry Onde histórias criam vida. Descubra agora