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Finn Wolfhard.
07:15.
O garoto tinha o custume de acordar cedo todos os dias. E nessa manhã não foi diferente.
Lá fora chovia muito. Ele saiu da cama, pisando no piso de madeira gelado, ele rangia algumas vezes. Finn foi para o banheiro. E enquanto tirava a água dos joelhos, ele parou para pensar no que aconteceu ontem a noite. Também pensou no quão estranho foi ele não ter sentido medo ao invés de conforto. Talvez ele esteja ficando louco, era mais fácil de acreditar.
Ele foi para a pia lavar as mãos e escovar os dentes, mas quando ele se olhou no espelho, viu que tinha alguma coisa escrita de caneta preta em seu rosto, ele tentou ler.
" eu preciso da sua ajuda, por favor.
(Desculpe, não achei um lugar mais acessível para escrever.)"
Ele sabia que era ela. E de primeira pensou em ajuda-lá, mas, também pensou que teria que vender sua alma para isso, oque fez ele recusar o pedido de ajuda mentalmente.
── tudo bem, eu te ajudo, mas e-eu realmente queria saber se vou precisar vender a minha alma para i-sso.─ o garoto pergunta olhando para o teto. Mas S/n achou engraçado aquilo, já que ela estáva na frente dele. E ela precisava admitir que nunca tinha visto um ser humano tão bonito quanto aquele.
── legal, não vai responder.─ ele disse indignado, e a garota ria baixo, mas, Finn ouviu e se assustou muito. ─ que merda é essa CACETE!? ─ ele andou assustado para trás oque fez ele cair na banheira do box do banheiro. E S/n agora ria alto enquanto ele estáva muito mais assustado.
Ela parou de rir e sussurrou algo baixo para ele.
── você pode ficar calmo por favor? você não precisa vender nada seu.─ ela diz com uma voz calma, e Finn se levanta da banheira. ─ vai me ajudar mesmo?.
── vou ajudar, mas não faça mais isso, você me deu um susto. eu nem sei seu nome, e eu estou conversando com um fantasma que me viu pelado.─ ele estáva surtando.
── não se preocupe, você é lindo.─ ela sussurrou.─ meu nome é S/n.
── s/n.─ ele repetiu o nome dela.─ era você na foto? ─ ele voltou para o quarto se sentando na cama e a garota se deitou perto dele.
── sim, e a mulher era a minha mãe.─ ela diz com certo receio.
── wow.─ ele passa as mãos pelos próprios cabelos. ─ onde você está? consegue me ver mesmo?
── estou deitada atrás de você, e sim eu consigo te ver.─ ela sorria enquanto dizia. Finn olhou para trás e não viu nada.─ idiota, você não consegue me ver.
