𝓟𝓻𝓸𝓵𝓸𝓰𝓸

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𝙲𝚊𝚒𝚛 𝙿𝚊𝚛𝚊𝚟𝚎𝚕 era, sem dúvida alguma, o lugar mais esplêndido que Caspian teve a honra de poder chamar de casa

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𝙲𝚊𝚒𝚛 𝙿𝚊𝚛𝚊𝚟𝚎𝚕 era, sem dúvida alguma, o lugar mais esplêndido que Caspian teve a honra de poder chamar de casa. Sentado em seu trono no grande salão, cercado por colunas de mármore e janelas de vidro, pensava no quão sua vida havia mudado em dois anos. Pedro, Lúcia e Edmundo, junto a Aslam, chegaram a conclusão de que os dois reis e a pequena rainha continuariam em Nárnia, com excessão de Susana, que apesar de não ter explicado suas decisões para ninguém além de Aslam, havia deixado explícito que seu desejo era retornar ao mundo que antes vivia; seguir seus planos e realizar seus sonhos.

O palácio estava calmo, assim como todo o reino. Brisas cálidas vinham da grande janela aberta, próxima ao trono de Edmundo, enquanto Caspian descansava no trono que outrora pertencera a Susana. Em sua mão havia um livro de contos antigos, dado por seu tutor quando ele era apenas criança, e a coroa que deveria estar em sua cabeça era rodada no ar por um dos dedos do rapaz.

- Caspian! - chamou a voz doce de uma garota, o susto o levou a deixar a coroa cair no chão, o barulho do ouro colidindo contra o chão de mármore - Oh, perdão.

Ele logo levantou e apanhou sua coroa, arrumando-a rapidamente sobre sua cabeça. Fez uma breve reverência para a Rainha, que devolveu com um sorriso nos lábios.

- Desculpe tê-lo assustá-lo - ela parecia realmente chateada com o acontecimento - Mas preciso de companhia! Pedro e Ed saíram por aí de novo, levaram os cavalos. Me faz companhia?

Ele sorriu e caminhou até a moça de cabelos castanhos e olhos cor de mel.

- Lúcia, você sabe que jamais deixaria que se chateasse. Esse lugar é lindo, mas realmente fica entediante as vezes. O que quer fazer?

- Você está certo, Cass. - pois era assim que os irmãos Penvensie vinham lhe chamando - Podemos ir até o vale, os texugos andam por lá esses dias, deve ter algo de interessante para fazer.

Ela lhe deu o braço e juntos caminharam pelos corredores do palácio.

- Diga-me, Lúcia, o que acha que fariam de interessante? - Caspian a olhou de lado, sorrindo com a expressão pensativa da menina.

- Você está certo, devem estar fazendo coisas que texugos fazem e humanos não se divertem. - disse desanimada.

- Não se abale, odeio que fique triste. Venha, vamos andar de cavalo pelo bosque das árvores cantoras, o que você acha?

Lúcia abraçou seu braço, sorrindo com muita animação.

- Me encontre lá fora! Vou deixar um recado para Pedro, conhecendo meu irmão tão bem, é de se esperar que fique preocupado e leve um exército a nossa procura!

Caspian riu, era bem provável que Pedro realmente fizesse uma coisa daquelas.

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The Queen ReturnOnde histórias criam vida. Descubra agora