Biblioteca part 2

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- Você não consegue nem ao menos desfarçar essa sua falsa raiva por mim, não é mesmo meu senhor? - eu digo olhando bem para seus lindos olhos cor de cacau, com um explandescente  brilho de canela em cada extreminadade de suas íris.-
- Nem se eu conseguisse ter a dádiva de tal capacidade, eu não seria capaz de á usufruila- ele diz se aproximando mais de minha pessoa, afinal estava à entrar na biblioteca Municipal quando me direcionou sua dócil e divertida fala. Então eu o devolvo um sorriso. Simbolizando simpatia para com suas palavras anteriores.-
- A moça não irá me dizer o que vem procurar na Blibioteca Municipal, em um dia tão desmotivante, e sonolento como este!? - ele diz á mim, passando por trás da estante a minha frente pegando um livro qualquer, apenas para abrir um pequeno espaço, onde nós teríamos a sorte de presenciar o olhar um do outro, então ele foleia o mesmo, e o coloca no seu lugar de origem, me fazendo assim o perder de vista.-
- Caro  Tewksbury, o que uma pessoa com tal sensatez como eu, viria fazer à uma biblioteca Municipal,  em Londres. Um Almoço de final de semana, para todos os leitores que aqui se encontram!?
-digo falando em um tom de sarcástico, porém saí de uma forma tanto engraçada. Eu reparo isso pelas risadas ditas por ele, eu apenas respiro fundo, e digo:
-Eu estou a procura de um livro romântico, porém de certa forma, ainda estou a procura de uma história entrigante, e acolhedora.- digo pegando o livro, que ele está folheando, sem ao menos prestrar atenção em minha fala anterior.-
- Bem eu tenho uma ideia onde você pode encontrar boas histórias.- ele me diz fixando seus caramelhados olhos sobre minha pessoa, penso que ele tentava desvendar meu olhar intrigado. Fiquei altamente pensativa para saber se eu  poderia ao menos ter uma ideia de onde seria tal lugar narrado por ele. - Você poderia me perguntar, ao invés de tentar juntar nossas conversas passadas, e analizar nosso passado.- ele diz me encarando.
- Eu não estou pensando... eu não estou..., bom, talvez você  tenha razão.- digo dando o braço a torcer.- Diga-me que local seria esse?-
-Pensei que você não iria me questionar sobre isso minha Holmes.
-Holmes!!? Holmes!!? Senhor, eu não sou de ninguém! Você como meu amigo deveria estar siente dessa ação. Passei por coisas inimagináveis, ou até de certa forma fictícias, porém contudo, eu não sou dada como posse de ninguém! - digo me exaltando um pouco, atraindo olhares de quase todos que ali se faziam presentes me olharem com indguinaçao.
- Não é necessário todo esse escândalo minha amada, eu estou apenas lhe irritando de propósito, venha comigo e eu irei te levar até o lugar. - ele diz com um amável e vitorioso sorriso no rosto, me estendendo sua macia e pesada mão, que por impulso e por vontade, eu aceitei, e o segui com um bom pressentimento soando no meu peito.
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CONTINUA

Enola Holmes um mistério em pessoaOnde histórias criam vida. Descubra agora