CAPITULO 33

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Cole Sprouse

Sempre achei uma besteira essas pessoas que sofrem após o término do relacionamento, gente que não tem preocupação maior e nem oque fazer. Até achava graça quando Camila entrou na fase adolescente e começou com essa sofrencia, mesma coisa o dylan quando ganhou um par de chifres de sua primeira namorada.
Bom, cá estou eu pagando minha língua. Não consigo me concentrar no trabalho e as pessoas falam comigo e eu apenas concordo com a cabeça, perdi totalmente meu apetite e interesse em trabalhar, coisa que eu realmente gosto.

Errei feio com lili, me culpo todos os dias. Mas juro que ia ligar pra zoe terminando, mas acontece que quando estava com ela, eu perdia completamente a noção, nem lembrava da Zoe, e foi nisso que errei.

Não sei se ela vai me perdoar um dia, mas espero que sim. Sou capaz de tudo para conseguir seu perdão.

Ouvi uma batida na porta e pedi para entrar.

- Trouxe um café, Sr Sprouse. O senhor não me pediu mas tomei a liberdade de traze-lo para o senhor.

- Obrigada, Ethel. Muito gentil da sua parte. - falei sem olha-lá.

- Tudo bem com o senhor ? Não querendo me intrometer na sua vida, mas o senhor parecia tão feliz semana passada.

Respirei fundo e olhei pra ela pela primeira vez.

Eu poderia manda-la cuidar da sua vida e me deixar em paz, mas não fiz isso.

- Eu e lili terminamos Ethel, não estamos mais juntos. - poderia calar minha boca agora, mas não consegui. - eu vacilei com ela, estava com ela e Zoe ao mesmo tempo.

Ethel me olhou surpresa e se sentou na cadeira me olhando com atenção.

Abusada.

- Não com as duas, Zoe foi embora de uma hora pra outra e assim que ponhei meus olhos em Lili, queria ela pra mim.  Quando Zoe foi embora foi a hora perfeita. Ela estáva linda, como sempre, na exposição de Camila. Ficamos a primeira vez e não paramos mais, não até agora né. Acontece que eu menti pra lili que tinha terminado com Zoe. Enfim vou resumir, menti pra lili e Zoe chegou pra me lembrar disso.

Ethel, ficou mais branca que o normal ficou toda sem gracinha e saiu da minha sala inventando desculpas. Parecia que sabia que alguma coisa que não sei.

Zoe está mais calma que o normal, me trata com carinho e é sempre atenciosa comigo.Ontem fez massagem em mim e não recusei, estava tenso e precisava relaxar.

O clima em casa está uma porcaria, Camila não fala comigo dylan vive com suas indiretas direcionadas a minha pessoa e meus pais sempre retraídos, não me julgaram, mas também não passaram a mão na minha cabeça.

- Vai pra casa, cole. Você não conseguiu nem nos acompanhar na reunião, estava aéreo o tempo todo. - ouvi a voz da minha cunhada e acordei do transe.

- Não, eu estou bem. Aqui é o único lugar que consigo fazer alguma coisa para me destrair. - respondi e me levantei, me alongando e Bárbara sentou -se na poltrona.

- Como está se sentindo? - me olhou preocupada. - falou com a Lili?

Balançei a cabeça e me sentei novamente.

- Sim, mas ela não quis nem saber das minhas desculpas. - suspirei e Bárbara me olhou com pena. - mas com razão, menti pra ela e trai sua confiança. Ela me pediu um tempo e falou que precisar digerir tudo que tinha acontecido.

- Entendo, você foi um traste com ela.

Dei risada e neguei com a cabeça. Dylan abriu a porta e flagrou minha risada, arqueando as sobrancelhas e me olhando surpresa.

- Olha, Don Juan voltou a sorrir. - falou sarcástico, como sempre.

- Amor, deixa ele. Está sofrendo, coitado. - falou sorrindo e abraçou ele de lado.

- Vim trazer esses relatórios. Consegue resolver ou está com o coração frágil ainda ?

Mostrei o dedo do meio pra ele e fiz gesto com as mãos, o expulsando da minha sala.

[...]

Na hora de dormir fiquei rolando de um lado para o outro. Me levantei e fui em direção a janela e puxei a cortina, tendo a visão da casa de Lili.

Como eu estava com saudade, queria poder ir lá e pega-la  nem que fosse contra sua vontade e fazê-la entender que nos fomos feitos um para o outro e que somos bons juntos.

Me despertei com uma batida na porta e fui ver quem era, me deparando com Zoe e uma camisola branca quase transparente.

- Tudo bem ? - perguntei puxando ela para meu quarto, a mulher está quase sem roupa e andando pela casa.

- Sim. - sorriu sem graça. - Só estou com medo, tive um pesadelo e não consigo voltar a dormir, aí pensei que poderia ficar aqui.

Isso não vai dar certo.

Olhei pra ela que com certeza percebeu meu desconforto.

- Ah, faça me o favor né cole, não é como se fossemos desconhecidos. Quase casamos, não vai ser nada de mais. Não vou te agarrar.

Me dei por vencido e fechei a porta, deixando ela ficar.

Me deitei e logo senti o colchão se mechendo do meu lado.

Fiquei completamente desconfortável, mas tentei relaxar. Quando estava quase pegando no sono ouvi sua voz, me chamando.

- Lembra nossa primeira viagem juntos? - perguntou e eu balançei a cabeça ficando em silêncio. - eu nunca tinha saído do Brasil, e minha primeira viagem foi Japão. Fiquei com medo claro, mas com você do meu lado foi completamente maravilhoso, como sempre.

Me lembro bem dessa viagem, fui a trabalho na verdade. Descidi levar ela e foi bem divertido.

- Não entendia nada que ninguém falava, se não fosse você não saberia nem pedir uma água. - falou e riu, não me contive e acompanhei.

Lembrei dela falando que tinha certeza que estavam nos xingando, ri ainda mais e suas olhos se iluminaram.

Assim que cessou ela me olhou virou de lado e chegou mais perto de mim.

- Porque, cole? Porque você fez isso comigo ?  estávamos indo tão bem. - já estava ficando com a voz de choro.

Respirei fundo.

- Se tem uma coisa que nos não estávamos, era indo bem. Era só briga Zoe, isso desgasta qualquer relacionamento. Nós nos precipitamos muito em já querer casar, eu principalmente nem se fala. Eu errei muito em fazer oque fiz e te peço desculpas do fundo do meu coração. Eu jamais na minha vida iria querer te magoar. - falei com sinceridade e senti ela passar a mão no meu peito acariciando.

- Obrigada. - sussurrou.

Não falamos mais nada, logo ouvi sua respiração ficar pesada e me estiquei pegando meu celular no criado-mudo.

Fiquei passando as fotos e tinha muitas delas minha e da lili que eu nem sabia que tinha. Tinha dela sorrindo pra mim tinha de mim sorrindo pra ela, tinha dela concentrada no celular.

Como a pestinha da maytê pegou meu celular e tirou essas fotos nossas, se nem minha senha ela sabe.

Sorri com isso e logo depois parei em uma que estava eu, ela, lili e Matheus.

Todos nós sorriamos, menos Matheus que tinha seu olhar sério.

Aquele garoto mecheu comigo, o jeito que ele fala o jeito dele se isolar dos amiguinhos. Eu vejo nos olhos dele um pedido de ajuda.

Depois de muito tempo com o olhar fixo na foto, bloquiei o celular e me deitei novamente sem fazer movimentos bruscos para não acordar Zoe.

Preciso fazer alguma coisa pelo menino, eu vou ajudá-lo.

Isso está no topo de prioridades, assim como reconquistar Lili.





Vou voltar rápido, talvez final de semana e com maratona de 10 CAPITULOS.

When I Met You (SPROUSEHART)Onde histórias criam vida. Descubra agora