Jurassic Park: As 5 mortes

Isolados

Durante a madrugada, Maria ouviu algo batendo continuamente na janela de seu quarto. Ela acordou assustada e percebeu, estava chovendo! Ela olhou para baixo e viu que Clarie ainda estava dormindo tranquila em seus braços. Ela mal percebeu que estava sorrindo feito boba olhando para o rosto tranquilo de Clarie em seu peito, ela afastou uma mexa de cabelo do rosto dela e...

Ela ouviu um tremor.

Ela prestou atenção nas gotas de chuva atingindo a janela e o telhado do dormitório e ouviu de novo o tremor.

- Oque é isso?.. - Ela sussurrou para si mesma. Clarie que dormia tranquila se remexeu em seus braços, ela a abraçou mais forte.

Ela ouviu mais um tremor. Era como uma vibração, ocorria num intervalo de tempo e era continuo, como... Como passos!

Seu coração começou a bater mais rápido, ela estava começando a se desesperar mas ela não estava preocupada com ela...

Os tremores ficaram mais altos! Ela cobriu as orelhas de Clarie e a apertou contra o seu peito para ela não ouvir, mas teve medo que ela ouvisse seu coração disparado e acordasse.

O ultimo tremor veio junto com um barulho que a lembrou o som de um crocodilo. Ela encarou as gotas de chuva escorrendo pela janela e do lado de fora surgiu uma cabeça enorme descendo até o chão e olhando para dentro do quarto, olhando para ela!

Maria sentiu seu coração disparar, ela estava começando a se desesperar embora soubesse que não tinha como aquele animal vê-la naquele quarto escuro. Um relâmpago cortou o céu iluminando o animal e o quarto, ela viu a enorme cabeça como a de um crocodilo cheia de dentes e aqueles olhos curiosos olhando para dentro do quarto, naquele momento ela pensou que o dinossauro tinha a visto.

O gigante animal fez um som abrindo a boca e levantou a cabeça sumindo da janela, ela viu as pernas dele passando pela janela seguindo para a frente do prédio. Ela percebeu que estava apertando Clarie forte demais e por um momento ela sentiu que todo aquele medo que ela estava sentindo não era por ela, e sim pela Clarie. Alguém abriu a porta do quarto.

- Você viu? - Era Michael.

Ela balançou a cabeça afirmando.

- Fique aqui. - Ele viu Clarie nos braços dela mas preferiu não comentar.

Ele foi até a recepção seguindo os tremores e viu o animal passando pelas janelas reforçadas do prédio e indo em direção a cerca.

O som da chuva mascarou bem mas ele conseguiu ouvir dois rugidos em sequência antes de um terceiro seguido de um completo silêncio.

No quarto, o coração de Clarie começou a bater mais rápido e ela apertou Maria que a abraçou e cobriu suas orelhas. Depois desse pesadelo a madrugada continuou sem mais sustos.

O dia amanheceu, Jones se levantou e se viu sozinho em seu quarto, ele se levantou e foi até a recepção e encontrou Robert e Michael conversando enquanto comiam bolachas e bebiam algo.

- Café da manhã? - Perguntou Robert.

- Aceito.

Ele pegou uma caneca com café e algumas bolachas e se sentou no sofá.

- Desculpe, era só oque tínhamos no estoque. - Disse Michael.

- Isso esta ótimo.

- Onde está Clarie? - Perguntou Robert.

- Ainda dorme, ela merece, passou por muita coisa ontem. - Respondeu Michael.

- Sobre noite passada... - Robert fez uma pausa. - Vocês ouviram tremores?